Questões de Vestibular UEM 2013 para Vestibular - Etapa 1 - Francês
Foram encontradas 44 questões
Ano: 2013
Banca:
UEM
Órgão:
UEM
Provas:
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Inglês
|
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Espanhol |
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Francês |
Q1362656
Português
Texto associado
Assinale o que for correto em relação ao poeta
Cláudio Manuel da Costa e ao poema abaixo.
XXVIII
XXVIII
Faz a imaginação de um bem amado,
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.
Nesta doce loucura arrebatado
Anarda cuido ver, bem que distante;
Mas ao passo, que a busco, neste instante
Me vejo no meu mal desenganado.
Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo,
E por força da ideia me converto
Na bela causa do meu fogo ativo;
Como nas tristes lágrimas, que verto,
Ao querer contrastar seu gênio esquivo,
Tão longe dela estou, e estou tão perto.
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.
Nesta doce loucura arrebatado
Anarda cuido ver, bem que distante;
Mas ao passo, que a busco, neste instante
Me vejo no meu mal desenganado.
Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo,
E por força da ideia me converto
Na bela causa do meu fogo ativo;
Como nas tristes lágrimas, que verto,
Ao querer contrastar seu gênio esquivo,
Tão longe dela estou, e estou tão perto.
(COSTA, Cláudio Manuel da. Melhores poemas.
São Paulo: Global, 2000, p. 57.)
A primeira estrofe mostra que o eu poético
sente como se ele e a amada fossem um só
ser. A união entre o eu e a amada expressa a
ruptura árcade com o mundo racional e mostra
a entrada no universo onírico e surreal, onde a
lógica deixa de fazer sentido.
Ano: 2013
Banca:
UEM
Órgão:
UEM
Provas:
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Inglês
|
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Espanhol |
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Francês |
Q1362657
Português
Texto associado
Assinale o que for correto em relação ao poeta
Cláudio Manuel da Costa e ao poema abaixo.
XXVIII
XXVIII
Faz a imaginação de um bem amado,
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.
Nesta doce loucura arrebatado
Anarda cuido ver, bem que distante;
Mas ao passo, que a busco, neste instante
Me vejo no meu mal desenganado.
Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo,
E por força da ideia me converto
Na bela causa do meu fogo ativo;
Como nas tristes lágrimas, que verto,
Ao querer contrastar seu gênio esquivo,
Tão longe dela estou, e estou tão perto.
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.
Nesta doce loucura arrebatado
Anarda cuido ver, bem que distante;
Mas ao passo, que a busco, neste instante
Me vejo no meu mal desenganado.
Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo,
E por força da ideia me converto
Na bela causa do meu fogo ativo;
Como nas tristes lágrimas, que verto,
Ao querer contrastar seu gênio esquivo,
Tão longe dela estou, e estou tão perto.
(COSTA, Cláudio Manuel da. Melhores poemas.
São Paulo: Global, 2000, p. 57.)
O poema é um soneto, composição textual que
tem quatro estrofes e quatorze versos. As rimas
apresentam o seguinte esquema:
abba/abba/cdc/dcd. A medida rígida do soneto
requer o trabalho racional com a linguagem e
com a exposição dos sentimentos.
Ano: 2013
Banca:
UEM
Órgão:
UEM
Provas:
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Inglês
|
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Espanhol |
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Francês |
Q1362659
Português
Texto associado
Assinale o que for correto em relação ao poeta
Cláudio Manuel da Costa e ao poema abaixo.
XXVIII
XXVIII
Faz a imaginação de um bem amado,
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.
Nesta doce loucura arrebatado
Anarda cuido ver, bem que distante;
Mas ao passo, que a busco, neste instante
Me vejo no meu mal desenganado.
Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo,
E por força da ideia me converto
Na bela causa do meu fogo ativo;
Como nas tristes lágrimas, que verto,
Ao querer contrastar seu gênio esquivo,
Tão longe dela estou, e estou tão perto.
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.
Nesta doce loucura arrebatado
Anarda cuido ver, bem que distante;
Mas ao passo, que a busco, neste instante
Me vejo no meu mal desenganado.
Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo,
E por força da ideia me converto
Na bela causa do meu fogo ativo;
Como nas tristes lágrimas, que verto,
Ao querer contrastar seu gênio esquivo,
Tão longe dela estou, e estou tão perto.
(COSTA, Cláudio Manuel da. Melhores poemas.
São Paulo: Global, 2000, p. 57.)
O soneto pertence à fase barroca de Cláudio
Manuel da Costa e expressa o conflito interno
vivido pelo eu poético, ao mesmo tempo
dividido entre o mundo real e o mundo ideal. O
verso final expressa os delírios e os exageros
sentimentais do Barroco.
Ano: 2013
Banca:
UEM
Órgão:
UEM
Provas:
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Inglês
|
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Espanhol |
UEM - 2013 - UEM - Vestibular - Etapa 1 - Francês |
Q1362660
Português
Texto associado
Assinale o que for correto em relação ao poeta
Cláudio Manuel da Costa e ao poema abaixo.
XXVIII
XXVIII
Faz a imaginação de um bem amado,
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.
Nesta doce loucura arrebatado
Anarda cuido ver, bem que distante;
Mas ao passo, que a busco, neste instante
Me vejo no meu mal desenganado.
Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo,
E por força da ideia me converto
Na bela causa do meu fogo ativo;
Como nas tristes lágrimas, que verto,
Ao querer contrastar seu gênio esquivo,
Tão longe dela estou, e estou tão perto.
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.
Nesta doce loucura arrebatado
Anarda cuido ver, bem que distante;
Mas ao passo, que a busco, neste instante
Me vejo no meu mal desenganado.
Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo,
E por força da ideia me converto
Na bela causa do meu fogo ativo;
Como nas tristes lágrimas, que verto,
Ao querer contrastar seu gênio esquivo,
Tão longe dela estou, e estou tão perto.
(COSTA, Cláudio Manuel da. Melhores poemas.
São Paulo: Global, 2000, p. 57.)
O sofrimento por amor é marca dos poemas de
Cláudio Manuel da Costa. Há sempre um eu
poético descrente na possibilidade de ser feliz
no mundo físico e que busca se livrar do
conflito por meio da evasão para dentro de si
mesmo (como é o caso do poema) e por meio
da volta à infância, época em que não há
conflitos internos.