Questões de Vestibular UECE 2022 para Vestibular - Conhecimentos Específicos - 2ª Fase - Filosofia e Sociologia
Foram encontradas 20 questões
Ano: 2022
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2022 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - 2ª Fase - Filosofia e Sociologia |
Q2064858
Filosofia
No diálogo platônico Sofista, os personagens Teeteto e
Estrangeiro conversam sobre o que é o sofista, chegando à tese
de que seu discurso é um simulacro, uma cópia falsa do real. No
entanto, essa tese conduziria os interlocutores a uma dificuldade, segundo o Estrangeiro, que a explica nos seguintes
termos.
“É que, realmente, jovem feliz, nos vemos frente a uma questão extremamente difícil. Afinal, mostrar e parecer sem ser, dizer algo, entretanto, sem dizer com verdade, são maneiras que trazem grande dificuldades... Que modo encontrar, na realidade, para dizer ou pensar que o falso é real sem que, já ao dizer isso, nos encontramos enredados numa contradição? [...] A audácia dessa afirmação é supor o não ser como ser; e, na realidade, nada pode ser dito falso sem esta condição”.
PLATÃO. Sofista, 236e-237-a. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os Pensadores (Texto adaptado).
Segundo o Estrangeiro, a dificuldade dessa afirmação, sua contradição inicial, a ser elucidada na continuidade do diálogo, estaria em que
“É que, realmente, jovem feliz, nos vemos frente a uma questão extremamente difícil. Afinal, mostrar e parecer sem ser, dizer algo, entretanto, sem dizer com verdade, são maneiras que trazem grande dificuldades... Que modo encontrar, na realidade, para dizer ou pensar que o falso é real sem que, já ao dizer isso, nos encontramos enredados numa contradição? [...] A audácia dessa afirmação é supor o não ser como ser; e, na realidade, nada pode ser dito falso sem esta condição”.
PLATÃO. Sofista, 236e-237-a. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os Pensadores (Texto adaptado).
Segundo o Estrangeiro, a dificuldade dessa afirmação, sua contradição inicial, a ser elucidada na continuidade do diálogo, estaria em que
Ano: 2022
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2022 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - 2ª Fase - Filosofia e Sociologia |
Q2064859
Filosofia
“As ideias da classe dominante são, em cada época, as
ideias dominantes; isto é, a classe que é a força material
dominante da sociedade é, ao mesmo tempo, sua força
espiritual dominante. A classe que tem à sua disposição os
meios de produção material dispõe, ao mesmo tempo, dos
meios de produção espiritual; por isso, são submetidas à classe
dominante as ideias daqueles que não possuem os meios de
produção espiritual.”
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. – 4ª ed. São Paulo: Hucitec, 1984, p. 73 (Texto Adaptado).
Segundo essa passagem, na qual Marx e Engels apresentam uma tese da concepção materialista da história, as ideias de uma dada sociedade são
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. – 4ª ed. São Paulo: Hucitec, 1984, p. 73 (Texto Adaptado).
Segundo essa passagem, na qual Marx e Engels apresentam uma tese da concepção materialista da história, as ideias de uma dada sociedade são
Ano: 2022
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2022 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - 2ª Fase - Filosofia e Sociologia |
Q2064860
Filosofia
“A lógica bélica da ‘guerra às drogas’ se impôs
globalmente às sociedades. Se os sistemas políticos dos Estados
nacionais fizeram um grande esforço, na segunda metade do
século XX, para controlar suas Forças Armadas, para pô-las sob
o domínio da política civil (e democrática), o aumento
exponencial das forças policiais tornou-se hoje talvez a grande
fonte de instabilidade e de risco para a ordem democrática.”
NOBRE, Marcos. Limites da democracia: de junho de 2013 ao governo Bolsonaro. São Paulo: Todavia, 2022., p. 226-227 (Texto adaptado).
Com base no texto anterior, do filósofo Marcos Nobre, é correto afirmar que
NOBRE, Marcos. Limites da democracia: de junho de 2013 ao governo Bolsonaro. São Paulo: Todavia, 2022., p. 226-227 (Texto adaptado).
Com base no texto anterior, do filósofo Marcos Nobre, é correto afirmar que
Ano: 2022
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2022 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - 2ª Fase - Filosofia e Sociologia |
Q2064861
Filosofia
O legislador, estratego e poeta Sólon (século VI a.C.) foi
o primeiro grande reformador democrático de Atenas. No
fragmento a seguir, pode-se observar a cisão que Sólon
estabelece entre a pólis e a monarquia. Leia-o com atenção.
[...]
por homens potentes a cidade perece, e do monarca
o povo, por ignorância, na escravidão cai.
Mui alçado, não é fácil depois trazê-lo
ao chão [...]
(SÓLON, fr. 9, in: RAGUSA, Giuliana; BRUNHARA, Rafael. Elegia grega arcaica. Araçoiaba da Serra: Editora Mnema, 2021).
Com base no texto, analise as assertivas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) A pólis se sustenta na ignorância do povo. ( ) O poder de um só produz a ignorância. ( ) A ignorância causa a escravidão do povo. ( ) A pólis não pode apoiar-se na ignorância.
A sequência correta, de cima para baixo, é
(SÓLON, fr. 9, in: RAGUSA, Giuliana; BRUNHARA, Rafael. Elegia grega arcaica. Araçoiaba da Serra: Editora Mnema, 2021).
Com base no texto, analise as assertivas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) A pólis se sustenta na ignorância do povo. ( ) O poder de um só produz a ignorância. ( ) A ignorância causa a escravidão do povo. ( ) A pólis não pode apoiar-se na ignorância.
A sequência correta, de cima para baixo, é
Ano: 2022
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2022 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - 2ª Fase - Filosofia e Sociologia |
Q2064862
Filosofia
Da mesma forma que a Filosofia, a História surgiu na
época clássica da Grécia. Seu mais antigo escrito que chegou
aos nossos dias é a História, de Heródoto. No começo de sua
narrativa, esse autor diz:
“São apresentados aqui os resultados das investigações de Heródoto de Halicarnassos, para que a memória dos acontecimentos não se apague entre os homens com o passar do tempo; e para que os feitos maravilhosos e admiráveis dos gregos e dos bárbaros não deixem de ser lembrados, inclusive as razões pelas quais eles guerrearam uns contra os outros”.
HERÓDOTO. História, I, 1. – 3ª ed. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1988, p. 20 (Texto adaptado).
Assim como a Filosofia, a narrativa de Heródoto testemunha a transição do mito ao logos porque
“São apresentados aqui os resultados das investigações de Heródoto de Halicarnassos, para que a memória dos acontecimentos não se apague entre os homens com o passar do tempo; e para que os feitos maravilhosos e admiráveis dos gregos e dos bárbaros não deixem de ser lembrados, inclusive as razões pelas quais eles guerrearam uns contra os outros”.
HERÓDOTO. História, I, 1. – 3ª ed. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1988, p. 20 (Texto adaptado).
Assim como a Filosofia, a narrativa de Heródoto testemunha a transição do mito ao logos porque