Questões de Vestibular PUC-GO 2015 para Vestibular , 2º Semestre

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Ano: 2015 Banca: PUC - GO Órgão: PUC-GO Prova: PUC - GO - 2015 - PUC-GO - Vestibular - 2º Semestre |
Q584529 Geografia

TEXTO 2

                                                   XX

                                        Os Homens

                                         nesta manhã de sangrenta primavera

                                         parecem não mais saber

                                         o que nunca souberam,

                                         que a Vida é para sempre

                                         sã ou demente

                                          tão de repente

                                          tão de repente! 


                        (VIEIRA, Delermando.  Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 108.)

Uma referência a uma das estações do ano é feita no seguinte trecho do Texto 2: “nesta manhã de sangrenta primavera". Além da percepção mencionada no texto, as estações do ano são responsáveis por outros reflexos na organização e produção das atividades humanas. A respeito desses outros reflexos, avalie os itens a seguir:

I-Alteração do horário de alguns estados brasileiros no período específico da estação do verão, feita com o intuito de economizar energia elétrica.    

 II-Maior incidência de doenças respiratórias e circulatórias nas estações secas, sobretudo em crianças e idosos.

III- Sazonalidade na produção agropecuária pela ocorrência de longas estiagens ou temperaturas extremas.

IV-Maior ocorrência de inundações e alagamentos nos centros urbanos, principalmente nos períodos de estiagem, quando ocorrem chuvas em vários dias consecutivos.

Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão todos corretos:

Alternativas
Ano: 2015 Banca: PUC - GO Órgão: PUC-GO Prova: PUC - GO - 2015 - PUC-GO - Vestibular - 2º Semestre |
Q584530 Química

TEXTO 2

                                                   XX

                                        Os Homens

                                         nesta manhã de sangrenta primavera

                                         parecem não mais saber

                                         o que nunca souberam,

                                         que a Vida é para sempre

                                         sã ou demente

                                          tão de repente

                                          tão de repente! 


                        (VIEIRA, Delermando.  Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 108.)

O segundo verso do Texto 2 faz lembrar o sangue,que é formado por diversos tipos de células, classificadas em três grandes grupos: glóbulos brancos, hemácias e plaquetas. O sangue é essencial à manutenção da vida animal. Isto porque ele é o responsável pelo transporte de oxigênio do pulmão até as células e pelo transporte do CO2 das células até os pulmões. Esse transporte é feito através da hemoglobina (Hb) presente no sangue conforme o seguinte equilíbrio:

                             Hb + O2 Imagem associada para resolução da questão HbO2

Com base nessas informações, analise as afirmativas a seguir:

I- O sangue, por ser uma solução tampão, não sofrerá alteração de pH, mesmo com a adição de grande quantidade de ácidos ou de bases.

II- O sangue tem pH em torno de 7, e o suco gástrico,em torno de 2. Isso significa uma diferença de concentração de íons hidrônio na ordem de 105.

III- Ao se subir a montanha Everest, a mudança na pressão atmosférica resulta no deslocamento da reação da hemoglobina com o oxigênio para a esquerda.

IV-O CO2 proveniente da respiração celular pode reagir com a água antes de ser transportado pela hemoglobina e ser transformado em íons hidrônio e carbonato (CO32–). A geometria molecular desse ânion é piramidal.


Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão todos corretos:


Alternativas
Ano: 2015 Banca: PUC - GO Órgão: PUC-GO Prova: PUC - GO - 2015 - PUC-GO - Vestibular - 2º Semestre |
Q584531 Filosofia

TEXTO 2

                                                   XX

                                        Os Homens

                                         nesta manhã de sangrenta primavera

                                         parecem não mais saber

                                         o que nunca souberam,

                                         que a Vida é para sempre

                                         sã ou demente

                                          tão de repente

                                          tão de repente! 


                        (VIEIRA, Delermando.  Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 108.)

      De acordo com Hugo Friedrich, em A Estrutura da lírica moderna (1978), a obscuridade lírica moderna fascina o leitor “na medida em que o desconcerta. A magia de sua palavra e seu sentido de mistério agem profundamente, embora a compreensão permaneça desorientada. “A poesia pode comunicar-se, antes de ser entendida", observou T. S. Eliot em seus ensaios. Essa junção de incompreensibilidade e fascinação pode ser chamada de dissonância, pois gera uma tensão que tende mais à inquietude que à serenidade. A tensão dissonante é um objetivo das artes modernas em geral" (FRIEDRICH, 1978, p. 15). O autor lembra ainda que Baudelaire escreveu: “Existe uma certa glória em não ser compreendido" (Baudelaire apud Friedrich, 1978, p. 16). E acrescenta que ninguém escreveria versos “se o problema da poesia consistisse em fazer-se compreensível" (Friedrich, 1978, p. 16). Essa tese defende a ideia da poesia como uma criação autossuficiente, plurissignificativa.

                                 (FRIEDRICH, Hugo. A estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1978.)

      O texto poético de  Delermando Vieira confirma a assertiva de que poesia é um enigma e um ouriço não muito acessível, cheio de mistérios, encantos, matizes da polissemia da linguagem literária.

Considerando o poema selecionado, analise os itens abaixo quanto à sua correção:

I-A morte nesse poema é revelação e introdução. Todas as iniciações atravessam uma fase de morte antes de abrir o acesso a uma vida nova.

II-Esse texto, na qualidade de obra de arte, tem a propriedade de abrir-se sobre a totalidade do mundo para dele nos dar a ver e viver o essencial. E, enquanto abre-se ao mundo e à sua “realidade", visa não a uma explicação, mas a uma tomada de consciência em relação ao próprio ser das coisas: uma constatação.

III-O ser implica o não ser como sua condição, a vida segue a presença da morte, e o viver é, ao mesmo tempo, a existência do fim.

De acordo com os itens analisados, marque a alternativa que contém apenas proposições corretas:




Alternativas
Ano: 2015 Banca: PUC - GO Órgão: PUC-GO Prova: PUC - GO - 2015 - PUC-GO - Vestibular - 2º Semestre |
Q584532 Geografia

TEXTO 2

                                                   XX

                                        Os Homens

                                         nesta manhã de sangrenta primavera

                                         parecem não mais saber

                                         o que nunca souberam,

                                         que a Vida é para sempre

                                         sã ou demente

                                          tão de repente

                                          tão de repente! 


                        (VIEIRA, Delermando.  Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 108.)

O Texto 2 nos conduz a pensar em mudanças que podem ser muito rápidas e profundas, como as que a humanidade tem experenciado nas ultimas décadas. O advento das novas tecnologias tem proporcionado não apenas mudanças nas formas de produção, distribuição e comunicação mediadas pelas mídias digitais, mas também uma revolução cultural profunda na vida individual e coletiva das sociedades, que têm reinventado novos meios de comunicação, formas de socialização e de ativismo político online. De acordo com essas afirmações, analise as seguintes proposições:

I-Nas sociedades ocidentais contemporâneas, as novas mídias promoveram, para todas as categorias sociais, a democratização do acesso à cultura e ao lazer.

II-A “Primavera Árabe" foi um movimento social pautado na mobilização política da sociedade mediada pelas mídias sociais, para a derrubada inesperada de um governante autoritário. Esse movimento contribuiu para o aprofundamento democrático.

III-Ações terroristas ancoradas em tecnologias avançadas têm demonstrado que a força armada já não é monopólio dos Estados e seus agentes.

IV-As mídias, devido ao isolacionismo que proporcionam, são indeterminantes na construção da opinião pública, nos valores, nas crenças e nos gostos das pessoas receptoras.

Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão todos corretos:

Alternativas
Ano: 2015 Banca: PUC - GO Órgão: PUC-GO Prova: PUC - GO - 2015 - PUC-GO - Vestibular - 2º Semestre |
Q584533 Matemática

TEXTO 3

                              A dor do mundo

      Eu não queria sair do meu brinquedo. Eu escrevia versos na areia na clara areia sob a paineira frondosa ou pensava mundos com a mão enquanto mexia com a terra. Eram formas de nada que acabavam compondo seres estranhos, animais de outro mundo, fantasmas, tudo o que a areia podia fornecer às minhas mãos de oito anos. Mas mãos de oito anos já suportam a alça de um balde com água, ou um feixe de gravetos para ajudar a fazer fogo no fogão a lenha. Mãos de oito anos já podem fazer coisas concretas, como tirar água da cisterna se o balde não for muito grande. Elas não servem apenas para criar mundos com terra molhada ou escrever poemas na areia seca. Não se pode dizer que é feio ser pobre, mas não há como negar que a pobreza dói. E essa dor sentida pelo adulto é intuída pela criança das mais variadas formas. Todas elas repousam na intrincada natureza do não. Era tão simples o meu modo de brincar. Do que vivenciei na infância, ficaram os mais puros fios de tristeza. As alegrias ficaram nas intenções de ser. As mais puras veias de dor. As sensações de não compreensão por estar ali, fazendo o quê? O que fazia ali, um menino com dor de ter de ficar ali, no canto do mundo, mirando e mirando as coisas em si? Todas elas ali, do mesmo jeito do monte de lenha, ou das galinhas no terreiro que aprendi desde cedo a entender sua forma enigmática de olhar o mundo. Elas olhavam ao ar como se vissem algo que pudesse anunciar um estranhamento qualquer com que se devesse ter cuidado. O universo das galinhas é uma espécie de síntese crucial da humanidade. Uma de minhas obrigações era colher os ovos nos ninhos esparramados pelo quintal. Eu gostava e não gostava de fazer esse trabalho. De procurar eu gostava. Os ninhos ficavam bem escondidos e arquitetonicamente perfeitos. Eram construídos em espaços difíceis. Ao construírem seus ninhos, as galinhas optam pelo difícil, como os bons poetas. Suas escolhas se apresentam desde a topologia do lugar onde constroem até o detalhamento, a perfeição na elaboração do ninho. Havia ninhos que ficavam suspensos em filetes secos, ramos complexos, espaços abertos. Havia ninhos que ficavam suspensos e presos por poucos ramos. Mas ficavam muito bem protegidos. Encontrá-los era uma emoção, era uma quase de felicidade. Sempre era nova a sensação. Se acontecesse da galinha estar no ninho, eu me afastava rapidamente e da maneira mais delicada possível. Ela poderia se assustar e aquele era um momento mágico. Eu só me aproximava do ninho, na ausência da galinha. Daí, ao ver aquilo, como se fosse a primeira vez que eu via um ninho e ainda mais precioso, como se fosse a primeira vez que eu visse um ninho de galinha com ovos, então eu ficava a contemplar por um tempo, sem saber o que fazer a não ser olhar pro ninho e olhar pros ovos e olhar pro ninho com ovos e ficar olhando. A forma de composição era tão perfeita e tão bonita que minhas mãos não conseguiam tocar os ovos. Era a profunda sensação do proibido que me invadia. Na verdade, era uma espécie de crime o que a gente cometia. Imaginemos como a galinha se sentia ao ver o seu belo ninho quase completamente esvaziado. Eu deixava só um, o endez, para ela não abandonar o ninho. Era bom, por outro lado, encher de ovos o cestinho de vime e ir correndo mostrar pra minha mãe o meu grande feito. Algumas vezes, e isso era raro, surgia entre os ovos, uns dois ou três azuis. Era muito bonito e a gente mostrava pra todo o mundo. Esse universo de aves e ninhos é muito rico e muito próximo do processo de composição artístico. Guimarães Rosa mostrou isso de forma maravilhosa na sua narrativa Uns inhos engenheiros, criando uma analogia entre o processo de criação do ninho do pássaro e o poema lírico. Para mim, a relação era totalmente lúdica.

                                       (GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 64-65.)

Um reservatório em forma de cilindro com raio de 1 metro e altura de 2 metros precisa ser preenchido com a água de uma cisterna. Usando-se um balde em forma de tronco de cone circular reto com raios de 40 centímetros e 20 centímetros, e altura de 30 centímetros, essa tarefa seria realizada com (marque a alternativa correta):
Alternativas
Respostas
11: C
12: C
13: D
14: C
15: B