Questões de Vestibular INSPER 2015 para Engenharia
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Q1338681
Física
Texto associado
O FUNDO DO POÇO
O primeiro sinal veio em 2004. Foi nesse ano que a Sabesp, empresa de abastecimento de São Paulo, renovou
a autorização para administrar a água na cidade. Mastinha alguma coisa errada: a estrutura dos reservatórios parecia
insuficiente para dar conta de tanta demanda e seria preciso realizar obras para aumentar a capacidade de
armazenamento de água. De acordo com os planos da Sabesp, a cidade de São Paulo ficaria bastante dependente do
Sistema Cantareira, o que era preocupante. Se a água dos tanques do sistema acabasse, seria o caos. E foi. Em julho
de 2014, o volume útil da Cantareira, que atende 8,8 milhões de pessoas na Grande SP, esgotou. Com o esvaziamento
do reservatório e as previsões pessimistas de falta de chuva, São Paulo se afogou na maior crise hídrica dos últimos 80
anos.
(...) Para diminuir o problema, em maio, a Sabesp decidiu usar o volume morto, uma reserva de 400 bilhões de
litros que fica abaixo das comportas que retiram água do Sistema Cantareira. Foram feitas obras para bombear mais
de 180 bilhões de litros dessa reserva. (...)
A água do “volume útil” de um reservatório costuma fluir
naturalmente, ou seja, por gravidade, através da
tubulação que alimenta a estação de tratamento. Sendo
assim, a utilização emergencial da água do “volume
morto” exige a utilização de bombas d´água, conforme
dito no texto. Qual é a potência mecânica necessária
para o bombeamento de 2 m3
/s da água do volume
morto de um determinado reservatório?
Considere que o desnível entre o ponto de captação de
água e o da tubulação de abastecimento seja de 15 m,
que a intensidade do campo gravitacional seja de
10m/s2 e que a densidade da água do volume morto seja
1,03 kg/L. Despreze quaisquer perdas de energia.
Q1338682
Física
Texto associado
O FUNDO DO POÇO
O primeiro sinal veio em 2004. Foi nesse ano que a Sabesp, empresa de abastecimento de São Paulo, renovou
a autorização para administrar a água na cidade. Mastinha alguma coisa errada: a estrutura dos reservatórios parecia
insuficiente para dar conta de tanta demanda e seria preciso realizar obras para aumentar a capacidade de
armazenamento de água. De acordo com os planos da Sabesp, a cidade de São Paulo ficaria bastante dependente do
Sistema Cantareira, o que era preocupante. Se a água dos tanques do sistema acabasse, seria o caos. E foi. Em julho
de 2014, o volume útil da Cantareira, que atende 8,8 milhões de pessoas na Grande SP, esgotou. Com o esvaziamento
do reservatório e as previsões pessimistas de falta de chuva, São Paulo se afogou na maior crise hídrica dos últimos 80
anos.
(...) Para diminuir o problema, em maio, a Sabesp decidiu usar o volume morto, uma reserva de 400 bilhões de
litros que fica abaixo das comportas que retiram água do Sistema Cantareira. Foram feitas obras para bombear mais
de 180 bilhões de litros dessa reserva. (...)
O “volume morto” de um reservatório corresponde à parcela de água que está localizada abaixo das comportas que
controlam o fluxo de abastecimento. Normalmente, se o nível do reservatório não sofrer grandes oscilações, essa
parcela de água não é renovada, acumulando uma grande quantidade de lodo, lixo e agentes tóxicos. Por esse motivo,
a densidade da água do volume morto é maior do que a da água do volume útil. Qual dos gráficos a seguir melhor
representa a pressão total (hidrostática + atmosférica) em função da profundidade, desde a superfície até o fundo do
volume morto do reservatório ilustrado no texto?