Questões de Vestibular IF-GO 2012 para Vestibular, Prova 1

Durante a Revolução Industrial, a jornada de trabalho, não muito raro, ultrapassava 14 horas diárias. Era comum o trabalhador receber hora-extra e isto significava certa melhoria na condição de vida.

A Revolução Industrial significou um fabuloso aumento da produção material e do rendimento do trabalho, o que possibilitou que os servos, que viviam sobre o controle dos senhores feudais, tivessem uma melhor qualidade de vida.

A mão-de-obra usada nas fábricas da Inglaterra do século XVIII foi basicamente formada por ex-camponeses que vieram das regiões pobres da África. Isto só foi possível graças à política dos “cercamentos”.

A Revolução Industrial significou, em termos históricos, a consolidação da classe burguesa. A partir de então, esta classe deteria o poder político e econômico de forma hegemônica.

Para baixar os custos da produção foi utilizado, na Revolução Industrial, tanto o trabalho infantil, quanto o feminino.

A linha de montagem implantada primeiramente na indústria Ford levava o chassi do carro a percorrer toda a fábrica em esteiras, ao lado das quais os operários iam montando as partes (peças) que vinham em outras esteiras rolantes.

A linha de montagem, fordista integrou-se às teorias do engenheiro norte-americano F. W. Taylor, que visavam a buscar o aumento da produtividade através do controle dos movimentos das máquinas e dos homens no processo produtivo.

Pode-se afirmar que o fordismo e o taylorismo significaram respectivamente a disciplina e o cronômetro no processo produtivo capitalista, dando sentido à máxima “tempo é dinheiro”.

A forma monopolista da expansão das fábricas nas últimas décadas do século XIX, impulsionada pelo esquema taylorista/fordista do início do século XX, dado o aspecto extensivo desse crescimento, proporcionou um aumento muito grande da classe trabalhadora operária industrial que reagiu à exploração do trabalho, criando sindicatos e organizações de nível internacional como a Associação Internacional dos Trabalhadores, já em setembro de 1864; a Internacional Socialista, fundada em 1889 pelos militantes marxistas; e a Organização Internacional do Trabalho, criada após a I Guerra Mundial.

Holdings, Trustes e Cartéis representam o poder econômico familiar, característica marcante do crescimento monopolista do capitalismo no século XX, do qual a família Ford é o exemplo mais emblemático.