Questões de Vestibular UCB 2012 para Vestibular - Prova 1
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Da leitura do fragmento poético, é correto inferir o pessimismo do autor diante da pobreza do homem nordestino e da consequente destruição da beleza natural da região em foco.
O lirismo do texto evidencia-se, sobretudo, na abordagem introspectiva e emocionada do tema da pobreza do homem ribeirinho.
João Cabral de Melo Neto é autor inserido no Modernismo brasileiro; sua obra revela a busca de novos recursos de expressão, como, a exemplo do poema, a mistura de elementos da prosa na poesia.
Todo o universo poético de João Cabral de Melo Neto é nordestino. Sua poesia ora remete o leitor às cidades litorâneas, mares, rios e aos canaviais da zona da mata pernambucana, ora à vegetação escassa da caatinga e do agreste do sertão.
O coloquialismo e o verso livre, presentes no fragmento, marcaram a produção poética de João Cabr de Melo Neto dando continuidade às propostas lançadas pelos autores da primeira fase do Modernismo brasileiro.
A expressão “dessas lutas terríveis” (linha 13) retoma a ideia do conflito interior entre os dois lados da alma humana, apresentado no primeiro parágrafo, para exemplificá-lo com a situação de dilaceração moral do herdeiro.
A reescritura Na alma do homem, há essas lutas terríveis. (linha 13) não altera a impessoalidade do verbo haver, mas modifica o significado do seu complemento.
A oração reduzida “desistindo o sobrinho do dinheiro herdado” (linhas 17 e 18) pode ser desenvolvida em uma oração subordinada que tanto pode ser iniciada pela conjunção se quanto pela conjunção quando, pois o contexto admite essa variação de sentido.
O desfecho irônico do segundo parágrafo aponta a vitória da ganância sobre o afeto, mesmo nas relações humanas mais próximas.
A finalidade jornalística da crônica de Machado de Assis estabelece diferenças fundamentais entre o texto e as obras ficcionais do autor, caracterizadas pela observação crítica da sociedade e pelo tratamento não idealista das personagens.
No segundo período do primeiro parágrafo, por meio de uma gradação, o autor expõe a situação precária da saúde pública da cidade, agravada pela presença da febre amarela.
A imagem da “velha dama” (linha 3) figura a febre amarela como um problema crônico da saúde pública da cidade.
A palavra “abalizados”, tal como foi empregada na linha 7, pode ser substituída por infectados, sem prejuízo para o sentido.
No contexto em que foi empregada, a locução dar de comer (linhas 9 e 10) pode ser compreendida em sentidos opostos que se relacionam à morte e à vida.
Consideradas no contexto em que ocorrem, constituem um caso de antítese as expressões empregadas para caracterizar as diferentes reações das pessoas em relação ao trabalho da funerária: “devendo detestá-la” (linha 10) e “não pode desadorá-la” (linha 11).
Quando o autor pergunta “Afinal, a palavra não é derivada de Brasil, brasileiro?” (linhas 3 e 4), ele considera a regra de formação de palavras que também justifica os derivados formosura e cicatrizar.
Nas linhas 9 e 10, o autor faz uso da tonalidade afetiva que os sufixos diminutivos podem atribuir às palavras, assim como em casebre e jornaleco.
O ponto de vista subjetivo do autor e o conteúdo evidenciam a predominância da função expressiva da linguagem no texto.
O termo “este” (linha 14) pode ser substituído por “esse”, pois remete a referente mais próximo: o Brasil.
Ao caracterizar “Brazuca” como um “clichê patriótico” (linhas 11 e 12), o autor estabelece intertextualidade com outros clichês que apresentaram, ao longo do tempo, uma visão também depreciativa do povo brasileiro.