Questões de Vestibular FGV 2020 para Graduação em Economia - Geografia e História - 1° Dia

Foram encontradas 6 questões

Q1795951 História
O expansionismo europeu, iniciado no século XV, com a expansão marítima, levou inúmeras regiões à ocupação territorial, à exploração econômica e ao domínio político. Nessa região do globo, temos dois momentos importantes: a primeira fase colonialista teve a liderança dos países ibéricos – Portugal e Espanha – seguidos de Holanda, França e Inglaterra. No século XIX, buscando especialmente matérias-primas e mercados consumidores, houve um segundo grande impulso colonialista, tendo a liderança da Inglaterra, seguida de perto por França, Bélgica e, depois, por Alemanha e Itália.
(Marco A. de Moraes e Paulo S. S. Franco. Geopolítica, 2014. Adaptado.)
Com impactos sociais, políticos e econômicos que perduram até os dias atuais, o processo de colonização tratado no excerto ocorreu
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Q1795964 História
O Eufrates não é um rio manso e amistoso como o Nilo, com uma inundação de fim de verão, regular como um relógio, que prepara a terra para o plantio do trigo no inverno. [...] Ele transborda de suas margens, de forma errática e imprevisível, durante a primavera, quando a semente já no chão tem de ser protegida, primeiro para não se afogar sob as águas da enchente; segundo, para não secar sob o sol escaldante, que faz evaporar mais da metade do fluxo do rio antes que ele chegue ao mar.
(Paul Kriwaczek. Babilônia: a Mesopotâmia e o nascimento da civilização, 2018.)
O excerto faz uma comparação entre a sociedade da Suméria e a do Egito da Antiguidade, acentuando, entre elas,
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Q1795965 História
[...] os mestres gregos foram à escola com os egípcios, e todos nós somos discípulos dos gregos. [...] Embora alguns [dos] templos [gregos] sejam vastos e imponentes, não atingem as colossais dimensões das construções egípcias. Sente-se que foram edificadas por seres humanos, para seres humanos. De fato, não existia um governante divino imperando sobre os gregos que pudesse forçar – ou tivesse forçado – todo um povo a trabalhar como escravos para ele. As tribos gregas tinham-se instalado em várias cidades pequenas e em portos de abrigo ao longo da costa. Havia muita rivalidade e atritos entre essas comunidades, mas nenhuma delas conseguiu dominar todas as outras.
(Ernst H. Gombrich. A história da arte, 1993.)
O diálogo intercivilizacional entre o Egito e as cidades-Estado gregas na Antiguidade foi
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Q1795966 História
Da parte dos bárbaros, tudo parece indicar que a forte estrutura hierárquica favoreceu a conversão das populações, em particular das tribos, uma vez que essa era a forma de estrutura social mais comum. Aqui e ali aparecem resistências de chefes, mas no conjunto a conversão dos chefes leva à conversão da população.
(Jacques Le Goff. O Deus da Idade Média, 2017.)
O processo de cristianização dos povos que ocuparam a Europa Ocidental com o fim do Império Romano do Ocidente implicou
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Q1795967 História
O mercador de Veneza é uma peça de teatro escrita por William Shakespeare entre 1596 e 1597. No excerto, o judeu Shylock refere-se a um empréstimo em dinheiro feito por ele ao cristão Antônio.
Shylock
Ainda um mau negócio para mim! Um falido, um pródigo, que mal se atreve a mostrar a cabeça no Rialto! Um mendigo que habitualmente vinha exibir-se na praça!... [...] Gostava de chamar-me de usurário. [...] Gostava de emprestar dinheiro por cortesia cristã.
(William Shakespeare. O mercador de Veneza, 2013.)
As palavras de Shylock sobre Antônio revelam
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Respostas
1: A
2: C
3: D
4: A
5: E