Questões de Vestibular UEPB 2011 para Vestibular
Foram encontradas 5 questões
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
Provas:
CPCON - 2011 - UEPB - Vestibular - Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira (Inglês) - 1º DIA
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CPCON - 2011 - UEPB - Vestibular |
Q1355506
Literatura
As razões do divórcio entre o poeta e seu leitor na poesia moderna reside mais na preferência dos poetas pelos temas intimistas e individualistas.
Pesquisas no sentido de se encontrarem formas ajustadas às condições de vida do homem moderno, principalmente através da utilização dos
meios técnicos de difusão que surgiram em nossos dias, poderão contribuir para resolver, ao menos até certo ponto, o que parece o problema
principal da poesia hoje – que é de sua própria sobrevivência. Quando nada, a consciência desse problema poderá ajudar aqueles poetas
contemporâneos menos individualistas, capazes de interesse por temas da vida em sociedade e que também não encontraram ainda o veículo
capaz de levar a poesia à porta do homem moderno. A falta de tal veículo está, também, condenando a poesia destes últimos autores à espera,
desesperançada, de leitores que venham espontaneamente à sua procura, leitores, de resto, cada dia mais problemáticos.
MELO NETO. J.C. Da função moderna da poesia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).
O fragmento acima permite concluir, corretamente, que
MELO NETO. J.C. Da função moderna da poesia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).
O fragmento acima permite concluir, corretamente, que
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
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CPCON - 2011 - UEPB - Vestibular - Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira (Inglês) - 1º DIA
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Q1355507
Literatura
O mar e o canavial
O que o mar sim aprende do canavial: a elocução horizontal de seu verso; a geórgica de cordel, ininterrupta, narrada em voz e silêncio paralelos. O que o mar não aprende do canavial: a veemência passional da preamar; a mão de pilão das ondas na areia, moída e miúda, pilada do que pilar.
O que o canavial sim aprende do mar: o avançar em linha rasteira da onda; o espraiar-se minucioso,de líquido, alagando cova a cova onde se alonga. O que o canavial não aprende do mar: desmedido do derramar-se da cana; o comedimento do latifúndio do mar, que menos lastradamente se derrama.
MELO NETO. J.C. A educação pela pedra. Rio de Janeiro: Alfaguara/Objetiva, 2009.
Com base no poema “O mar e o canavial” NÃO é correto afirmar:
O que o mar sim aprende do canavial: a elocução horizontal de seu verso; a geórgica de cordel, ininterrupta, narrada em voz e silêncio paralelos. O que o mar não aprende do canavial: a veemência passional da preamar; a mão de pilão das ondas na areia, moída e miúda, pilada do que pilar.
O que o canavial sim aprende do mar: o avançar em linha rasteira da onda; o espraiar-se minucioso,de líquido, alagando cova a cova onde se alonga. O que o canavial não aprende do mar: desmedido do derramar-se da cana; o comedimento do latifúndio do mar, que menos lastradamente se derrama.
MELO NETO. J.C. A educação pela pedra. Rio de Janeiro: Alfaguara/Objetiva, 2009.
Com base no poema “O mar e o canavial” NÃO é correto afirmar:
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
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CPCON - 2011 - UEPB - Vestibular - Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira (Inglês) - 1º DIA
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Q1355508
Literatura
O nome da rapsódia é Macunaíma, mas não é só Macunaíma. Mario de Andrade quis dizer alguma coisa do seu protagonista e acrescentou
ao título um atributo paradoxal: O herói sem nenhum caráter. O nome, Macunaíma, centro da rapsódia. O epíteto, herói. A diferença está na
cauda de cada proposição: no começo, sem nenhum caráter; no fim, de nossa gente. O que se pode inferir é a presença viva, no autor, de duas
motivações tão fortes que se converteram em molas da composição da obra: a) por um lado, o desejo de contar e cantar episódios em torno
de uma figura lendária que o fascinara pelos mais diversos motivos e que trazia em si os atributos do herói, entendido no senso mais lato
possível de um ser entre humano e mítico, que desempenha certos papéis, vai em busca de um bem essencial, arrosta perigos, sofre mudanças
extraordinárias, enfim, vence ou malogra. b) por outro lado, o desejo não menos imperioso de pensar o povo brasileiro, nossa gente,
percorrendo as trilhas cruzadas ou superpostas da sua existência selvagem, colonial e moderna, à procura de uma identidade que, de tão
plural que é, beira a surpresa e a indeterminação; daí ser o herói sem nenhum caráter. Compreender Macunaíma é sondar ambas as motivações:
a de narrar, que é lúdica e estética; a de interpretar, que é histórica e ideológica.
BOSI. A. Situação de Macunaíma. In: ANDRADE. M. Macunaíma. São Paulo: Scipione Cultural, 1997 (adaptado).
Com base no fragmento acima do crítico literário Alfredo Bosi é possível inferir que o Macunaíma de Mário de Andrade
BOSI. A. Situação de Macunaíma. In: ANDRADE. M. Macunaíma. São Paulo: Scipione Cultural, 1997 (adaptado).
Com base no fragmento acima do crítico literário Alfredo Bosi é possível inferir que o Macunaíma de Mário de Andrade
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
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CPCON - 2011 - UEPB - Vestibular - Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira (Inglês) - 1º DIA
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Q1355510
Literatura
Quando se compara literatura e cinema, o primeiro fato que ocorre ao estudioso é o do enorme fosso semiótico que separa, aparentemente de
modo inconciliável, essas duas formas de expressão, fundadas, cada uma, em espécies de signos e códigos tão diferentes. A literatura,
acredita-se, não vai ter nunca a mobilidade plástica do cinema, e este, por sua vez, nunca o nível de abstração da literatura. Por outro lado, por
grande e intransponível que seja esse fosso, há um número considerável de semelhanças que podem ser apontadas e que mantêm literatura
e cinema numa espécie de estado sincrônico de compatibilidade permanente.
BRITO. J.B. Literatura no cinema. São Paulo: Unimarco, 2006.
Os diálogos entre literatura e cinema, frutos da reflexão de diversos pensadores, como o crítico de cinema paraibano João Batista de Brito, e da prática artística de inúmeros escritores e diretores, NÃO permitem concluir que
BRITO. J.B. Literatura no cinema. São Paulo: Unimarco, 2006.
Os diálogos entre literatura e cinema, frutos da reflexão de diversos pensadores, como o crítico de cinema paraibano João Batista de Brito, e da prática artística de inúmeros escritores e diretores, NÃO permitem concluir que
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
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CPCON - 2011 - UEPB - Vestibular - Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira (Inglês) - 1º DIA
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Q1355511
Literatura
Mario de Andrade assumiu uma perfeita “atitude antropofágica” sem estar completamente integrado no movimento de Oswald de Andrade.
Encontrando a antropofagia na mitologia do índio, acolhe-a no romance, dá-lhe função simbólica, mas não a transforma na razão norteadora.
A diferença básica e mais importante entre o livro e o filme é, portanto, que o canibalismo é a “razão norteadora” do filme, não, porém, do livro.
Seria mais preciso dizer que o filme é Mário de Andrade e Oswald de Andrade “revistos” por Joaquim Pedro de Andrade à luz da situação
sócio-econômica e política enfrentada pelo Brasil nos anos 60.
JOHNSON. R. Cinema e literatura. Macunaíma: do modernismo na literatura ao cinema novo. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987 (adaptado).
Com base no fragmento acima do crítico de cinema Randal Johnson sobre o filme Macunaíma, NÃO é verdadeiro afirmar:
JOHNSON. R. Cinema e literatura. Macunaíma: do modernismo na literatura ao cinema novo. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987 (adaptado).
Com base no fragmento acima do crítico de cinema Randal Johnson sobre o filme Macunaíma, NÃO é verdadeiro afirmar: