Questões de Vestibular UEPB 2011 para Vestibular, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira (Inglês) - 1º DIA
Foram encontradas 10 questões
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
Provas:
CPCON - 2011 - UEPB - Vestibular - Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira (Inglês) - 1º DIA
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CPCON - 2011 - UEPB - Vestibular |
Q1355507
Literatura
O mar e o canavial
O que o mar sim aprende do canavial: a elocução horizontal de seu verso; a geórgica de cordel, ininterrupta, narrada em voz e silêncio paralelos. O que o mar não aprende do canavial: a veemência passional da preamar; a mão de pilão das ondas na areia, moída e miúda, pilada do que pilar.
O que o canavial sim aprende do mar: o avançar em linha rasteira da onda; o espraiar-se minucioso,de líquido, alagando cova a cova onde se alonga. O que o canavial não aprende do mar: desmedido do derramar-se da cana; o comedimento do latifúndio do mar, que menos lastradamente se derrama.
MELO NETO. J.C. A educação pela pedra. Rio de Janeiro: Alfaguara/Objetiva, 2009.
Com base no poema “O mar e o canavial” NÃO é correto afirmar:
O que o mar sim aprende do canavial: a elocução horizontal de seu verso; a geórgica de cordel, ininterrupta, narrada em voz e silêncio paralelos. O que o mar não aprende do canavial: a veemência passional da preamar; a mão de pilão das ondas na areia, moída e miúda, pilada do que pilar.
O que o canavial sim aprende do mar: o avançar em linha rasteira da onda; o espraiar-se minucioso,de líquido, alagando cova a cova onde se alonga. O que o canavial não aprende do mar: desmedido do derramar-se da cana; o comedimento do latifúndio do mar, que menos lastradamente se derrama.
MELO NETO. J.C. A educação pela pedra. Rio de Janeiro: Alfaguara/Objetiva, 2009.
Com base no poema “O mar e o canavial” NÃO é correto afirmar:
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
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Q1355508
Literatura
O nome da rapsódia é Macunaíma, mas não é só Macunaíma. Mario de Andrade quis dizer alguma coisa do seu protagonista e acrescentou
ao título um atributo paradoxal: O herói sem nenhum caráter. O nome, Macunaíma, centro da rapsódia. O epíteto, herói. A diferença está na
cauda de cada proposição: no começo, sem nenhum caráter; no fim, de nossa gente. O que se pode inferir é a presença viva, no autor, de duas
motivações tão fortes que se converteram em molas da composição da obra: a) por um lado, o desejo de contar e cantar episódios em torno
de uma figura lendária que o fascinara pelos mais diversos motivos e que trazia em si os atributos do herói, entendido no senso mais lato
possível de um ser entre humano e mítico, que desempenha certos papéis, vai em busca de um bem essencial, arrosta perigos, sofre mudanças
extraordinárias, enfim, vence ou malogra. b) por outro lado, o desejo não menos imperioso de pensar o povo brasileiro, nossa gente,
percorrendo as trilhas cruzadas ou superpostas da sua existência selvagem, colonial e moderna, à procura de uma identidade que, de tão
plural que é, beira a surpresa e a indeterminação; daí ser o herói sem nenhum caráter. Compreender Macunaíma é sondar ambas as motivações:
a de narrar, que é lúdica e estética; a de interpretar, que é histórica e ideológica.
BOSI. A. Situação de Macunaíma. In: ANDRADE. M. Macunaíma. São Paulo: Scipione Cultural, 1997 (adaptado).
Com base no fragmento acima do crítico literário Alfredo Bosi é possível inferir que o Macunaíma de Mário de Andrade
BOSI. A. Situação de Macunaíma. In: ANDRADE. M. Macunaíma. São Paulo: Scipione Cultural, 1997 (adaptado).
Com base no fragmento acima do crítico literário Alfredo Bosi é possível inferir que o Macunaíma de Mário de Andrade
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
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Q1355509
Literatura
Em relação à peça As velhas, de Lourdes Ramalho, marque a única questão que não se coaduna com o texto dramatúrgico:
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
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Q1355510
Literatura
Quando se compara literatura e cinema, o primeiro fato que ocorre ao estudioso é o do enorme fosso semiótico que separa, aparentemente de
modo inconciliável, essas duas formas de expressão, fundadas, cada uma, em espécies de signos e códigos tão diferentes. A literatura,
acredita-se, não vai ter nunca a mobilidade plástica do cinema, e este, por sua vez, nunca o nível de abstração da literatura. Por outro lado, por
grande e intransponível que seja esse fosso, há um número considerável de semelhanças que podem ser apontadas e que mantêm literatura
e cinema numa espécie de estado sincrônico de compatibilidade permanente.
BRITO. J.B. Literatura no cinema. São Paulo: Unimarco, 2006.
Os diálogos entre literatura e cinema, frutos da reflexão de diversos pensadores, como o crítico de cinema paraibano João Batista de Brito, e da prática artística de inúmeros escritores e diretores, NÃO permitem concluir que
BRITO. J.B. Literatura no cinema. São Paulo: Unimarco, 2006.
Os diálogos entre literatura e cinema, frutos da reflexão de diversos pensadores, como o crítico de cinema paraibano João Batista de Brito, e da prática artística de inúmeros escritores e diretores, NÃO permitem concluir que
Ano: 2011
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
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Q1355511
Literatura
Mario de Andrade assumiu uma perfeita “atitude antropofágica” sem estar completamente integrado no movimento de Oswald de Andrade.
Encontrando a antropofagia na mitologia do índio, acolhe-a no romance, dá-lhe função simbólica, mas não a transforma na razão norteadora.
A diferença básica e mais importante entre o livro e o filme é, portanto, que o canibalismo é a “razão norteadora” do filme, não, porém, do livro.
Seria mais preciso dizer que o filme é Mário de Andrade e Oswald de Andrade “revistos” por Joaquim Pedro de Andrade à luz da situação
sócio-econômica e política enfrentada pelo Brasil nos anos 60.
JOHNSON. R. Cinema e literatura. Macunaíma: do modernismo na literatura ao cinema novo. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987 (adaptado).
Com base no fragmento acima do crítico de cinema Randal Johnson sobre o filme Macunaíma, NÃO é verdadeiro afirmar:
JOHNSON. R. Cinema e literatura. Macunaíma: do modernismo na literatura ao cinema novo. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987 (adaptado).
Com base no fragmento acima do crítico de cinema Randal Johnson sobre o filme Macunaíma, NÃO é verdadeiro afirmar: