Questões UEPB 2009 para Vestibular, HISTÓRIA - 2º DIA

Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - HISTÓRIA - 2º DIA |

Q1353650 História

Como outras ditaduras contemporâneas, o Estado Novo varguista também tinha seu instrumento de difusão ideológica. O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) impunha estrito controle sobre a vida cultural e a imprensa do país. Assinale a única alternativa INCORRETA.

Para criar o DIP, Vargas se inspirou no Ministério da Propaganda Alemã, que desde 1933 colocava os meios de comunicação de massa a serviço do governo nazista.

A função primordial do DIP era expor o projeto cultural, social, político e ideológico do regime. Era uma espécie de porta-voz do governo, que defendia as idéias consideradas estratégicas, a exemplo do projeto de ocupação da região central do Brasil.

O DIP propagava uma imagem positiva de uma nova ordem e para isso exigia a completa subordinação dos meios de comunicação – jornais, revistas, cinema e o rádio.

Mesmo preservando os interesses ideológicos do Estado, o DIP tratava o rádio como serviço de utilidade pública e dava às emissoras uma relativa liberdade, livrando-as de restrições e controles a que outros meios de comunicação precisavam submeter-se.

O DIP pautava sua atuação pela Constituição de 1937, exercendo censura prévia à imprensa, teatro, cinema e rádio para manter a ordem e a segurança pública.

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Q1353658

Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - HISTÓRIA - 2º DIA |

Q1353658 História

Em 11 de setembro de 1973, um golpe militar encerrou o governo socialista de Salvador Allende no Chile, e colocou no poder o General Augusto Pinochet. Militares bombardearam o Palácio de La Moneda matando, inclusive, o próprio Allende. Assinale a única alternativa corret

Recentemente foram descobertos documentos sobre a Operação Condor, que desfazem a crença generalizada de que a CIA e o Departamento de Estado dos EUA participaram ativamente da articulação do golpe e do ataque ao Palácio La Moneda.

Antes de tomar posse, Allende já enfrentava ameaças golpistas. Tanto que teve que recorrer aos setores esquerdistas do Exército para que eles garantissem sua ascensão ao governo.

Não havia justificativas plausíveis para o golpe comandado por Pinochet. Allende não ameaçava os interesses dos grupos econômicos chilenos, já que se recusou a nacionalizar as minas de cobre e carvão, os bancos privados e as grandes seguradoras.

O chamado caminho chileno para o socialismo foi o motivo que impediu que o golpe acontecesse logo após a posse de Allende, pois, por ser pacífico, não dava justificativas para que houvesse intervenções armadas.

A preparação para o golpe que depôs Allende foi intensa. O Congresso aprovou uma lei de confisco de armas, a imprensa anunciava abertamente o golpe, o comércio fechava as portas e greves pró e contra o governo paralisaram o setor produtivo do país.

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