Questões UEPB 2009 para Vestibular, HISTÓRIA - 2º DIA

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Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - HISTÓRIA - 2º DIA |

Q1353640 Conhecimentos Gerais

A Guarda Nacional foi criada para defender a Constituição, a liberdade, a independência e a integridade do Império. Sobre ela, é correto afirmar:

O alistamento para compor a Guarda Nacional era facultativo.

A Lei Orgânica que deu origem à Guarda Nacional inspirou-se em lei inglesa promulgada em 1850.

Era uma milícia civil formada por homens livres, em sua maioria oficiais do Exército, proprietários de terras e comerciantes, burocraticamente controlada e sob estreita supervisão do Estado.

Nenhum fazendeiro ou chefe político podia receber a patente de coronel da Guarda Nacional.

A Guarda nacional não podia combater nenhum grupo, facção ou instituição que contestassem as autoridades do Império. Esta era uma atribuição exclusiva do Exército.

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Q1353646

Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - HISTÓRIA - 2º DIA |

Q1353646 Conhecimentos Gerais

No início do século XX o número de indústrias no Rio de Janeiro e em São Paulo cresceu, e a classe operária se expandiu, passando a defender seus interesses, influenciada pelas idéias anarquistas trazidas, sobretudo, pelos imigrantes espanhóis e italianos. Assinale a alternativa correta:

Os imigrantes traziam da Europa a prática no trabalho fabril e a experiência de lutas por melhores condições de trabalho. Na formação dos núcleos operários já se percebe um processo de organização político-sindical influenciado pelo anarquismo.

São pouco perceptíveis influências do anarquismo europeu nas associações operárias do Rio e São Paulo, já que a classe operária brasileira era majoritariamente formada por ex-escravos.

Mesmo bastante ativos na divulgação de suas idéias, os anarquistas eram ineficientes na organização e direção dos trabalhadores em torno das lutas por melhores salários e condições de vida.

A ideologia anarquista não conseguiu se alastrar no meio do operariado, por causa da repressão dos governos da primeira República e do combate acirrado que sofrera do Partido Comunista Brasileiro.

Coerentes com seus ideais e por repudiarem toda e qualquer estrutura de poder, os anarquistas dedicaram-se exclusivamente ao trabalho de educação política através da chamada imprensa libertária.

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Q1353653

Ano: 2009 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - HISTÓRIA - 2º DIA |

Q1353653 Conhecimentos Gerais

Em 1967 a Deputada do MDB/SP Conceição da Costa Neves afirmou que a “nova Lei de Imprensa é a última pá de cal sobre o cadáver da democracia brasileira”. Já o Ministro do Planejamento do governo Castelo Branco, Roberto Campos, retrucou que “o que se pretende é salvaguardar a honra de homens públicos submetidos a uma dieta diária de calúnias”. Sobre a Lei de Imprensa, que tantas polêmicas causou neste ano de 2008, assinale a alternativa correta.

A Lei de Imprensa, que tem parte ainda vigente, foi editada em 1967 dentro de um pacote que trazia, também, a nova Lei de Segurança Nacional e uma Constituição que substituía a de 1946.

A recente polêmica, gerada em torno da Lei de Imprensa, tem a ver com as querelas judiciais entre a imprensa e setores religiosos da sociedade. A lei se refere apenas aos instrumentos que garantem a liberdade de opinião dos órgãos de comunicação brasileiros.

A Lei de Imprensa, sancionada em 1967, tinha tão-somente como objetivo proteger políticos aliados ao regime militar das críticas e acusações feitas pela imprensa.

A Lei de Imprensa de 1967 apenas proibia a publicação de matérias sobre as manifestações estudantis contra o regime militar. O que regulava a censura a espetáculos e diversões públicas e o fechamento de jornais eram os atos unilaterais do presidente da República.

Não se pode comparar a Lei de Imprensa editada em 1967 com a que é hoje vigente, pois a Constituição de 1988 e a jurisprudência firmada pelos tribunais superiores tornaram “letra morta” todos os seus artigos.

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