Questões de Vestibular UNICAMP 2014 para Conhecimentos Gerais

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Ano: 2014 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2014 - UNICAMP - Conhecimentos Gerais |
Q491100 Português
Leia o texto abaixo:

“Boas coisas acontecem para quem espera. As melhores coisas acontecem para quem se levanta e faz.” (Domínio público.)

Considerando o texto acima e a maneira como ele é estruturado, podemos afirmar que:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2014 - UNICAMP - Conhecimentos Gerais |
Q491101 Português
O trecho a seguir foi retirado da apresentação da obra Pioneiras da ciência no Brasil. O livro traz biografias de cientistas brasileiras que iniciaram suas carreiras nos anos 1930 e 1940.

Cabe uma reflexão sobre a divisão dos papéis masculino e feminino dentro da família, para tentar melhor entender por que a presença feminina no mundo científico mantém-se minoritária. Constata-se que, no Brasil, ainda cabem às mulheres, fortemente, as responsabilidades domésticas e de socialização das crianças, além dos cuidados com os velhos. Assim, ainda que dividindo o espaço doméstico com companheiros, as mulheres têm, na maioria dos lares, maior necessidade de articular os papéis familiares e profissionais. A ideia de que conciliar vida profissional e familiar representa uma dificuldade é reforçada pela análise da população ocupada feminina com curso superior, feita por estudiosos, que constata que cerca de 46% dessas mulheres vivem em domicílios sem crianças. Como as cientistas são pessoas com diplomas superiores, elas estão compreendidas nesse universo. Por outro lado, talvez a sociedade brasileira ainda mantenha uma visão estereotipada – calcada num modelo masculino tradicional - do que seja um profissional da ciência. E certamente faltam às mulheres modelos positivos, as grandes cientistas que lograram conciliar sucesso profissional com vida pessoal realizada. Para quebrar os estereótipos femininos, para que novas gerações possam se mirar em novos modelos, é necessário resgatar do esquecimento figuras femininas que, inadvertida ou deliberadamente, permaneceram ocultas na história da ciência em nosso país.

(Adaptado de Hildete P. de Melo e Lígia Rodrigues, Pioneiras da ciência no Brasil. Rio de Janeiro: SBPC, 2006, p. 3-4.)

Indique a alternativa correta. No texto,
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2014 - UNICAMP - Conhecimentos Gerais |
Q491102 Português
O trecho a seguir foi retirado da apresentação da obra Pioneiras da ciência no Brasil. O livro traz biografias de cientistas brasileiras que iniciaram suas carreiras nos anos 1930 e 1940.

Cabe uma reflexão sobre a divisão dos papéis masculino e feminino dentro da família, para tentar melhor entender por que a presença feminina no mundo científico mantém-se minoritária. Constata-se que, no Brasil, ainda cabem às mulheres, fortemente, as responsabilidades domésticas e de socialização das crianças, além dos cuidados com os velhos. Assim, ainda que dividindo o espaço doméstico com companheiros, as mulheres têm, na maioria dos lares, maior necessidade de articular os papéis familiares e profissionais. A ideia de que conciliar vida profissional e familiar representa uma dificuldade é reforçada pela análise da população ocupada feminina com curso superior, feita por estudiosos, que constata que cerca de 46% dessas mulheres vivem em domicílios sem crianças. Como as cientistas são pessoas com diplomas superiores, elas estão compreendidas nesse universo. Por outro lado, talvez a sociedade brasileira ainda mantenha uma visão estereotipada – calcada num modelo masculino tradicional - do que seja um profissional da ciência. E certamente faltam às mulheres modelos positivos, as grandes cientistas que lograram conciliar sucesso profissional com vida pessoal realizada. Para quebrar os estereótipos femininos, para que novas gerações possam se mirar em novos modelos, é necessário resgatar do esquecimento figuras femininas que, inadvertida ou deliberadamente, permaneceram ocultas na história da ciência em nosso país.

(Adaptado de Hildete P. de Melo e Lígia Rodrigues, Pioneiras da ciência no Brasil. Rio de Janeiro: SBPC, 2006, p. 3-4.)

Releia o período: “Assim, ainda que dividindo o espaço doméstico com companheiros, as mulheres têm, na maioria dos lares, maior necessidade de articular os papéis familiares e profissionais.” A expressão sublinhada
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2014 - UNICAMP - Conhecimentos Gerais |
Q491103 Português
O cartaz a seguir foi usado em uma campanha pública para doação de sangue.

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Glossário

Rolezinho: diminutivo de rolê ou rolé; em linguagem informal, significa “pequeno passeio”. Recentemente, tem designado encontros simultâneos de centenas de pessoas em locais como praças, parques públicos e shopping centers, organizados via internet.

Anonymous riot: rebelião anônima.

Considerando como os sentidos são produzidos no cartaz e o seu caráter persuasivo, pode-se afirmar que:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2014 - UNICAMP - Conhecimentos Gerais |
Q491104 Português
A busca por vida fora da Terra

Um sinal eletrônico é emitido pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, sigla em inglês) da NASA, em Pasadena, Califórnia, e viaja até um robô fixado na parte inferior da camada de gelo de 30 centímetros de espessura em um lago do extremo norte do Alasca. O holofote do robô começa a brilhar. “Funcionou!”, exclama John Leichty, um jovem engenheiro do JPL, que está em uma barraca perto do lago congelado. Embora não pareça uma grande façanha tecnológica, esse talvez seja o primeiro passo para a exploração de uma lua distante.

Mais de sete mil quilômetros ao sul do Alasca, no México, a geomicrobióloga Penelope Boston caminha por uma água turva que bate em seus tornozelos, em uma gruta, cerca de 15 metros abaixo da superfície. Como os outros cientistas que a acompanham, Penelope carrega um respirador pesado, além do tanque adicional de ar, de modo que possa sobreviver em meio ao sulfeto de hidrogênio, monóxido de carbono e outros gases venenosos da caverna. Aos seus pés, a água corrente contém ácido sulfúrico. A lanterna no capacete ilumina a gotícula de uma gosma espessa e semitranslúcida que escorre da parede. “Não é incrível?”, exclama.

Esses dois locais (um lago congelado no ártico e uma gruta nos trópicos) talvez possam fornecer pistas para um dos mistérios mais antigos e instigantes: existe vida fora do nosso planeta? Criaturas em outros mundos, seja em nosso sistema solar, seja em órbita ao redor de estrelas distantes, poderiam muito bem ter de sobreviver em oceanos recobertos de gelo, como os que existem em um dos satélites de Júpiter, ou em grutas fechadas e repletas de gás, que talvez sejam comuns em Marte. Portanto, se for possível determinar um procedimento para isolar e identificar formas de vida em ambientes igualmente extremos aqui na Terra, então estaremos mais preparados para empreender a busca pela vida em outras partes do Universo.

(Adaptado de Michael D. Lemonick, A busca por vida fora da Terra. National Geographic, jul. 2014, p. 38-40.)

A partir da leitura do texto, pode-se afirmar que:
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: A
4: B
5: D