Questões de Vestibular CESMAC 2016 para Prova Medicina-2017.1- 1° DIA- PROVA TIPO 1
Foram encontradas 11 questões
Ano: 2016
Banca:
Cepros
Órgão:
CESMAC
Prova:
Cepros - 2016 - CESMAC - Prova Medicina-2017.1- 1° DIA- PROVA TIPO 1 |
Q1331696
Português
Texto associado
TEXTO 1
(Paulo M. Buss. Folha de S. Paulo).
Saúde, sociedade e qualidade de vida
1. Saúde é um direito humano fundamental, reconhecido
por todos os foros mundiais e em todas as sociedades.
Como tal, se encontra em pé de igualdade com outros
direitos garantidos pela Declaração dos Direitos Humanos,
de 1948: liberdade, alimentação, educação, segurança,
nacionalidade etc.
2. A saúde é amplamente reconhecida como o maior
recurso para o desenvolvimento social, econômico e
pessoal, e como uma importante dimensão da qualidade de
vida. Saúde e qualidade de vida são, assim, dois temas corelacionados, aspecto com o qual pesquisadores e
cientistas concordam. A saúde contribui para a qualidade
de vida, e esta é fundamental para a saúde.
3. A Carta de Ottawa – um dos documentos mais
importantes que se produziram no cenário mundial sobre o
tema da saúde e da qualidade de vida – afirma que são
recursos indispensáveis para se ter saúde: paz, renda,
habitação, educação, alimentação adequada, ambiente
saudável, recursos sustentáveis, equidade, justiça social.
Isto implica o entendimento de que a saúde não é nem uma
conquista, nem uma responsabilidade exclusiva do setor
saúde. É o resultado de um conjunto de fatores sociais,
econômicos, políticos e culturais, coletivos e individuais,
que se combinam, daí resultando sociedades mais ou
menos saudáveis.
4. Na maior parte do tempo de suas vidas, a maioria das
pessoas é saudável. Isto significa que, na maior parte do
tempo, a maioria das pessoas não necessita de hospitais,
ou de complexos procedimentos médicos ou terapêuticos.
Mas durante toda a vida, todas as pessoas necessitam de
água e ar puros, ambiente saudável, alimentação
adequada, situações social, econômica e cultural
favoráveis, prevenção de problemas de saúde, educação e
informação. Isto quer dizer que fatores políticos,
econômicos, sociais, culturais, ambientais,
comportamentais e biológicos podem tanto favorecer, como
prejudicar a saúde.
5. Para se melhorar realmente as condições de saúde de
uma população, são necessárias mudanças profundas dos
padrões econômicos no interior destas sociedades e
intensificação de políticas sociais, eminentemente políticas
públicas. Para que uma sociedade conquiste saúde para
seus membros, são necessárias uma verdadeira ação intersetorial e políticas públicas saudáveis, isto é,
comprometidas com a qualidade de vida e a saúde da
população.
6. Além destes elementos estruturais, que dependem da
decisão e da ação dos indivíduos, a saúde também é
decorrência de fatores comportamentais. Isto é, as pessoas
desenvolvem padrões alimentares, de atividade física, de
maior ou menor estresse na vida quotidiana, entre outros,
que também têm grande influência sobre a saúde. Se cada
pessoa se preocupar em desenvolver um padrão
comportamental favorável à sua saúde e lutar para que as
condições sociais e econômicas sejam favoráveis à
qualidade de vida e à saúde de todos, certamente estará
dando uma poderosa contribuição para que tenhamos uma
população mais saudável, com vida mais longa e
prazerosa.
(Paulo M. Buss. Folha de S. Paulo).
O êxito na compreensão global do Texto 1 requer que
o entendamos como:
Ano: 2016
Banca:
Cepros
Órgão:
CESMAC
Prova:
Cepros - 2016 - CESMAC - Prova Medicina-2017.1- 1° DIA- PROVA TIPO 1 |
Q1331697
Português
Texto associado
TEXTO 1
(Paulo M. Buss. Folha de S. Paulo).
Saúde, sociedade e qualidade de vida
1. Saúde é um direito humano fundamental, reconhecido
por todos os foros mundiais e em todas as sociedades.
Como tal, se encontra em pé de igualdade com outros
direitos garantidos pela Declaração dos Direitos Humanos,
de 1948: liberdade, alimentação, educação, segurança,
nacionalidade etc.
2. A saúde é amplamente reconhecida como o maior
recurso para o desenvolvimento social, econômico e
pessoal, e como uma importante dimensão da qualidade de
vida. Saúde e qualidade de vida são, assim, dois temas corelacionados, aspecto com o qual pesquisadores e
cientistas concordam. A saúde contribui para a qualidade
de vida, e esta é fundamental para a saúde.
3. A Carta de Ottawa – um dos documentos mais
importantes que se produziram no cenário mundial sobre o
tema da saúde e da qualidade de vida – afirma que são
recursos indispensáveis para se ter saúde: paz, renda,
habitação, educação, alimentação adequada, ambiente
saudável, recursos sustentáveis, equidade, justiça social.
Isto implica o entendimento de que a saúde não é nem uma
conquista, nem uma responsabilidade exclusiva do setor
saúde. É o resultado de um conjunto de fatores sociais,
econômicos, políticos e culturais, coletivos e individuais,
que se combinam, daí resultando sociedades mais ou
menos saudáveis.
4. Na maior parte do tempo de suas vidas, a maioria das
pessoas é saudável. Isto significa que, na maior parte do
tempo, a maioria das pessoas não necessita de hospitais,
ou de complexos procedimentos médicos ou terapêuticos.
Mas durante toda a vida, todas as pessoas necessitam de
água e ar puros, ambiente saudável, alimentação
adequada, situações social, econômica e cultural
favoráveis, prevenção de problemas de saúde, educação e
informação. Isto quer dizer que fatores políticos,
econômicos, sociais, culturais, ambientais,
comportamentais e biológicos podem tanto favorecer, como
prejudicar a saúde.
5. Para se melhorar realmente as condições de saúde de
uma população, são necessárias mudanças profundas dos
padrões econômicos no interior destas sociedades e
intensificação de políticas sociais, eminentemente políticas
públicas. Para que uma sociedade conquiste saúde para
seus membros, são necessárias uma verdadeira ação intersetorial e políticas públicas saudáveis, isto é,
comprometidas com a qualidade de vida e a saúde da
população.
6. Além destes elementos estruturais, que dependem da
decisão e da ação dos indivíduos, a saúde também é
decorrência de fatores comportamentais. Isto é, as pessoas
desenvolvem padrões alimentares, de atividade física, de
maior ou menor estresse na vida quotidiana, entre outros,
que também têm grande influência sobre a saúde. Se cada
pessoa se preocupar em desenvolver um padrão
comportamental favorável à sua saúde e lutar para que as
condições sociais e econômicas sejam favoráveis à
qualidade de vida e à saúde de todos, certamente estará
dando uma poderosa contribuição para que tenhamos uma
população mais saudável, com vida mais longa e
prazerosa.
(Paulo M. Buss. Folha de S. Paulo).
A ideia central do Texto 1 é explicitada no seguinte
trecho:
Ano: 2016
Banca:
Cepros
Órgão:
CESMAC
Prova:
Cepros - 2016 - CESMAC - Prova Medicina-2017.1- 1° DIA- PROVA TIPO 1 |
Q1331698
Português
Texto associado
TEXTO 1
(Paulo M. Buss. Folha de S. Paulo).
Saúde, sociedade e qualidade de vida
1. Saúde é um direito humano fundamental, reconhecido
por todos os foros mundiais e em todas as sociedades.
Como tal, se encontra em pé de igualdade com outros
direitos garantidos pela Declaração dos Direitos Humanos,
de 1948: liberdade, alimentação, educação, segurança,
nacionalidade etc.
2. A saúde é amplamente reconhecida como o maior
recurso para o desenvolvimento social, econômico e
pessoal, e como uma importante dimensão da qualidade de
vida. Saúde e qualidade de vida são, assim, dois temas corelacionados, aspecto com o qual pesquisadores e
cientistas concordam. A saúde contribui para a qualidade
de vida, e esta é fundamental para a saúde.
3. A Carta de Ottawa – um dos documentos mais
importantes que se produziram no cenário mundial sobre o
tema da saúde e da qualidade de vida – afirma que são
recursos indispensáveis para se ter saúde: paz, renda,
habitação, educação, alimentação adequada, ambiente
saudável, recursos sustentáveis, equidade, justiça social.
Isto implica o entendimento de que a saúde não é nem uma
conquista, nem uma responsabilidade exclusiva do setor
saúde. É o resultado de um conjunto de fatores sociais,
econômicos, políticos e culturais, coletivos e individuais,
que se combinam, daí resultando sociedades mais ou
menos saudáveis.
4. Na maior parte do tempo de suas vidas, a maioria das
pessoas é saudável. Isto significa que, na maior parte do
tempo, a maioria das pessoas não necessita de hospitais,
ou de complexos procedimentos médicos ou terapêuticos.
Mas durante toda a vida, todas as pessoas necessitam de
água e ar puros, ambiente saudável, alimentação
adequada, situações social, econômica e cultural
favoráveis, prevenção de problemas de saúde, educação e
informação. Isto quer dizer que fatores políticos,
econômicos, sociais, culturais, ambientais,
comportamentais e biológicos podem tanto favorecer, como
prejudicar a saúde.
5. Para se melhorar realmente as condições de saúde de
uma população, são necessárias mudanças profundas dos
padrões econômicos no interior destas sociedades e
intensificação de políticas sociais, eminentemente políticas
públicas. Para que uma sociedade conquiste saúde para
seus membros, são necessárias uma verdadeira ação intersetorial e políticas públicas saudáveis, isto é,
comprometidas com a qualidade de vida e a saúde da
população.
6. Além destes elementos estruturais, que dependem da
decisão e da ação dos indivíduos, a saúde também é
decorrência de fatores comportamentais. Isto é, as pessoas
desenvolvem padrões alimentares, de atividade física, de
maior ou menor estresse na vida quotidiana, entre outros,
que também têm grande influência sobre a saúde. Se cada
pessoa se preocupar em desenvolver um padrão
comportamental favorável à sua saúde e lutar para que as
condições sociais e econômicas sejam favoráveis à
qualidade de vida e à saúde de todos, certamente estará
dando uma poderosa contribuição para que tenhamos uma
população mais saudável, com vida mais longa e
prazerosa.
(Paulo M. Buss. Folha de S. Paulo).
Entre os recursos que contribuíram para deixar o Texto
1, reconhecidamente, como coeso e coerente,
podemos destacar:
Ano: 2016
Banca:
Cepros
Órgão:
CESMAC
Prova:
Cepros - 2016 - CESMAC - Prova Medicina-2017.1- 1° DIA- PROVA TIPO 1 |
Q1331702
Português
Texto associado
TEXTO 2
A linguagem
A linguagem é um dos principais instrumentos na formação
do mundo cultural porque nos permite transcender a nossa
experiência palpável.
No momento em que damos nome a qualquer objeto da
natureza, nós o individualizamos, o diferenciamos do resto
que o cerca; ele passa a existir para a nossa consciência.
Com esse simples ato de nomear, distanciamo-nos da
inteligência concreta animal, limitada ao ‘aqui’ e ao ‘agora’,
e entramos no mundo do simbólico. O nome é símbolo, é
representação dos objetos que existem no mundo natural e
das entidades abstratas, que só têm existência no mundo
imaterial ou no mundo dos sentimentos (por exemplo,
ações, estados ou qualidades, como saudade, tristeza,
beleza, liberdade). O nome tem a capacidade de tornar
presente para a nossa consciência o objeto que pode estar
até mesmo longe de nós.
O nome, ou a palavra, retém na nossa memória, enquanto
ideia aquilo que já não está ao alcance de nossos sentidos:
o cheiro do mar, o perfume do jasmim numa noite de verão,
o toque da mão da pessoa amada, o som da voz do pai, o
rosto de um amigo querido.
O simples pronunciar de uma palavra representa, isto é,
torna presente à nossa consciência o objeto a que ela se
refere. Não precisamos mais da existência física das coisas
para nos referirmos a elas: criamos, por meio da linguagem,
um mundo (mais ou menos) estável de ideias que nos
permite lembrar o que já foi e projetar o que será. Assim, é
instaurada a temporalidade no existir humano. Pela
linguagem, o ser humano deixa de reagir somente ao
presente, ao imediato; passa a poder pensar o passado e o
futuro e, com isso, a construir os seus projetos de vida.
Por transcender a situação concreta, o fluir contínuo da
vida, o mundo criado pela linguagem se apresenta mais
estável e sofre mudanças mais lentas do que o mundo
natural. Pelas palavras, podemos transmitir o conhecimento
acumulado por uma pessoa ou sociedade. Podemos passar
adiante esta construção da espécie humana que se chama
cultura.
(Maria Lúcia de A. Aranha; Maria Helena P. Martins. Filosofando.
São Paulo: Editora Moderna, 2003, p.33. Adaptado).
A reflexão que é proposta no Texto 2:
Ano: 2016
Banca:
Cepros
Órgão:
CESMAC
Prova:
Cepros - 2016 - CESMAC - Prova Medicina-2017.1- 1° DIA- PROVA TIPO 1 |
Q1331703
Português
Texto associado
TEXTO 2
A linguagem
A linguagem é um dos principais instrumentos na formação
do mundo cultural porque nos permite transcender a nossa
experiência palpável.
No momento em que damos nome a qualquer objeto da
natureza, nós o individualizamos, o diferenciamos do resto
que o cerca; ele passa a existir para a nossa consciência.
Com esse simples ato de nomear, distanciamo-nos da
inteligência concreta animal, limitada ao ‘aqui’ e ao ‘agora’,
e entramos no mundo do simbólico. O nome é símbolo, é
representação dos objetos que existem no mundo natural e
das entidades abstratas, que só têm existência no mundo
imaterial ou no mundo dos sentimentos (por exemplo,
ações, estados ou qualidades, como saudade, tristeza,
beleza, liberdade). O nome tem a capacidade de tornar
presente para a nossa consciência o objeto que pode estar
até mesmo longe de nós.
O nome, ou a palavra, retém na nossa memória, enquanto
ideia aquilo que já não está ao alcance de nossos sentidos:
o cheiro do mar, o perfume do jasmim numa noite de verão,
o toque da mão da pessoa amada, o som da voz do pai, o
rosto de um amigo querido.
O simples pronunciar de uma palavra representa, isto é,
torna presente à nossa consciência o objeto a que ela se
refere. Não precisamos mais da existência física das coisas
para nos referirmos a elas: criamos, por meio da linguagem,
um mundo (mais ou menos) estável de ideias que nos
permite lembrar o que já foi e projetar o que será. Assim, é
instaurada a temporalidade no existir humano. Pela
linguagem, o ser humano deixa de reagir somente ao
presente, ao imediato; passa a poder pensar o passado e o
futuro e, com isso, a construir os seus projetos de vida.
Por transcender a situação concreta, o fluir contínuo da
vida, o mundo criado pela linguagem se apresenta mais
estável e sofre mudanças mais lentas do que o mundo
natural. Pelas palavras, podemos transmitir o conhecimento
acumulado por uma pessoa ou sociedade. Podemos passar
adiante esta construção da espécie humana que se chama
cultura.
(Maria Lúcia de A. Aranha; Maria Helena P. Martins. Filosofando.
São Paulo: Editora Moderna, 2003, p.33. Adaptado).
As ideias explicitadas no Texto 2 consideram
reiteradamente o princípio de que:
1) aos humanos, é concedido o privilégio da transcendência ao mundo espacial e temporal imediato.
2) o mundo possibilitado pela linguagem é mais estável e está sujeito a mudanças mais lentas do que o mundo da natureza.
3) pela linguagem, os humanos criam um mundo (mais ou menos) estável de ideias que nos permite ir além do que, de fato, ‘já aconteceu’.
4) não apenas a experiência palpável da existência pode ser objeto da expressão pelo uso da linguagem.
Estão corretas:
1) aos humanos, é concedido o privilégio da transcendência ao mundo espacial e temporal imediato.
2) o mundo possibilitado pela linguagem é mais estável e está sujeito a mudanças mais lentas do que o mundo da natureza.
3) pela linguagem, os humanos criam um mundo (mais ou menos) estável de ideias que nos permite ir além do que, de fato, ‘já aconteceu’.
4) não apenas a experiência palpável da existência pode ser objeto da expressão pelo uso da linguagem.
Estão corretas: