Questões de Vestibular CÁSPER LÍBERO 2010 para Vestibular
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“Ficamos todos a ver o desfile e era um mês de março. O locutor deu alguma informação errada sobre o carnaval, e um dos primos disse que não era assim, que aquele era o Carnaval da Vitória porque a 27 de março se comemorava o dia em que as forças armadas tinham expulsado o último sul-africano de solo angolano”.
O trecho aborda a infância do personagem Ndalu, em Luanda, Angola, na década de 1980. No texto, o personagem principal lembra-se da festa que ganhou o nome de Carnaval da Vitória, após a independência do país, em 1975. Sobre a dominação portuguesa na África, é correto afirmar que:
“Chegou a nossa vez. Um camarada também aí num microfone tipo escondido aquecia a multidão: ‘Pioneiros de Agostinho Neto, na construção do socialismo...’ e nós gritávamos, suados, contentes, meio a rir meio a berrar: ‘Tudo pelo Povo!’”
O trecho acima narra a participação do personagem principal, Ndalu, em um desfile de Primeiro de Maio, em Luanda, na década de 1980, durante a vigência do regime socialista em Angola. Esse regime, implantado logo após a independência pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), com o apoio de Cuba e da antiga União Soviética, enfrentou uma guerra civil promovida por dois outros grupos armados: a União Nacional pela Libertação Total de Angola (UNITA) e a Frente Nacional de Libertação Angolana (FNLA). Os três grupos atuaram nas lutas pela independência do país, em 1975. Pode-se afirmar que um dos motivos da guerra civil em Angola foi:
A passagem acima foi extraída de Dois Irmãos, de Milton Hatoum, e descreve a demolição de um bairro portuário em Manaus, em 1967, por determinação do governo de Castelo Branco, para possibilitar a construção da Zona Franca de Manaus. Sobre esse projeto, é correto afirmar que:
(...) O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: – “Meu cancioneiro É bem martelado.
Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos.
O meu verso é bom Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio.
Vai por cinqüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A fôrmas a forma.
Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas...” (...)