Questões de Vestibular de Teologia
Foram encontradas 51 questões
Q2187276
Teologia
A lei procura tornar os homens virtuosos, e o
objeto dos preceitos da lei são os atos de virtude.
Mas é condição da virtude que os virtuosos operem
de modo deleitável e com firmeza. E isso faz
principalmente o amor, pois pelo amor fazemos
as coisas com deleite e firmeza. Logo, o amor
do bem é a última intenção da lei. Além disso, os
legisladores, pela determinação da lei promulgada,
movem aqueles para os quais a lei foi estabelecida.
Em todas as coisas que são movidas por um primeiro
movente, tanto uma é mais perfeitamente movida,
quanto mais participa da moção do primeiro
movente, como também da sua semelhança.
Deus, que é quem dá a lei divina, faz todas as coisas
pelo seu amor. Por isso, o que para Deus tende desse
modo, isto é, amando, move-se perfeitamente para
Deus. Ora, todo agente procura a perfeição naquilo
que opera. Porisso, este é o fim de toda a legislação:
que o homem ame a Deus.
AQUINO, T. de. Suma contra os gentios. Vol. 2. Porto Alegre: EDIPUCRS (adaptado).
Com base no texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O objetivo do legislador deve ser promover a virtude.
PORQUE
II. A lei promulgada move a lei divina.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
AQUINO, T. de. Suma contra os gentios. Vol. 2. Porto Alegre: EDIPUCRS (adaptado).
Com base no texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O objetivo do legislador deve ser promover a virtude.
PORQUE
II. A lei promulgada move a lei divina.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Q2187275
Teologia
Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos
fatos que se cumpriram entre nós, conforme
nos foram transmitidos por aqueles que,
desde o início, foram testemunhas oculares e
servos da palavra. Eu mesmo investiguei tudo
cuidadosamente, desde o começo, e decidi
escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo
Teófilo, para que tenhas a certeza das coisas que
te foram ensinadas.
Lucas 1:1-4, Bíblia Sagrada: Nova Versão Internacional. São Paulo: Editora Vida, 2000, p. 816.
O Evangelho Segundo São Lucas, de acordo a tradição, teria sido escrito por esse personagem do Novo Testamento, embora o livro seja anônimo. Assim como os demais Evangelhos, o livro relata parte da vida de Jesus de Nazaré, o Messias da religião cristã.
A partir da reflexão apresentada e da análise historiográfica das religiões e da teologia aplicadas às origens dos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), avalie as seguintes afirmações.
I. Para a história das fontes, os Evangelhos Sinóticos foram escritos sem nenhuma dependência entre si, cada escritor escreveu a partir de suas memórias e experiências.
II. Segundo a história das formas, os relatos sobre Jesus de Nazaré iniciaram-se por intermédio da tradição oral e, como é próprio dessa tradição, assumiram formas padronizadas de transmissão conforme os interesses do grupo — que, no caso dos Evangelhos, era o dos primeiros seguidores de Jesus.
III. A história da redação entende que os escritores dos Evangelhos Sinóticos exerceram com maior propriedade a função de teólogos, e não de historiadores, pois desenvolveram suas obras a partir das demandas teológicas e pastorais próprias das comunidades a que pertenciam.
É correto o que se afirma em
Lucas 1:1-4, Bíblia Sagrada: Nova Versão Internacional. São Paulo: Editora Vida, 2000, p. 816.
O Evangelho Segundo São Lucas, de acordo a tradição, teria sido escrito por esse personagem do Novo Testamento, embora o livro seja anônimo. Assim como os demais Evangelhos, o livro relata parte da vida de Jesus de Nazaré, o Messias da religião cristã.
A partir da reflexão apresentada e da análise historiográfica das religiões e da teologia aplicadas às origens dos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), avalie as seguintes afirmações.
I. Para a história das fontes, os Evangelhos Sinóticos foram escritos sem nenhuma dependência entre si, cada escritor escreveu a partir de suas memórias e experiências.
II. Segundo a história das formas, os relatos sobre Jesus de Nazaré iniciaram-se por intermédio da tradição oral e, como é próprio dessa tradição, assumiram formas padronizadas de transmissão conforme os interesses do grupo — que, no caso dos Evangelhos, era o dos primeiros seguidores de Jesus.
III. A história da redação entende que os escritores dos Evangelhos Sinóticos exerceram com maior propriedade a função de teólogos, e não de historiadores, pois desenvolveram suas obras a partir das demandas teológicas e pastorais próprias das comunidades a que pertenciam.
É correto o que se afirma em
Q2187274
Teologia
Determinante na escatologia profética é o fato de se dar uma ruptura radical que implica o fim de uma
época e o início de outra qualitativamente diferente. A ideia de ruptura e descontinuidade deve ser
tal que implique considerar a época futura como algo realmente novo, cujas características atingem o
mais alto grau possível. Por fim, se a nova época é realmente nova, ela só pode vir da atuação de Deus:
mesmo que fatores humanos, históricos, entrem em causa, é Deus o agente determinante.
Nesse sentido, a escatologia profética ocorre nesta história.
LIMA, M. de L. C. Graça e escatologia: linhas mestras e inter-relações a partir do Antigo Testamento. In: FERNANDES, Leonardo Agostini et al. Exegese, Teologia e Pastoral: relações, tensões e desafios. Santo André: Academia Cristã; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio, 2015,p. 252-253 (adaptado).
De acordo com o texto, a história representa a atuação de Deus, conduzindo todos os acontecimentos em conformidade com seu desígnio. Nessa perspectiva, como se estabelece a relação entre escatologia e história?
LIMA, M. de L. C. Graça e escatologia: linhas mestras e inter-relações a partir do Antigo Testamento. In: FERNANDES, Leonardo Agostini et al. Exegese, Teologia e Pastoral: relações, tensões e desafios. Santo André: Academia Cristã; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio, 2015,p. 252-253 (adaptado).
De acordo com o texto, a história representa a atuação de Deus, conduzindo todos os acontecimentos em conformidade com seu desígnio. Nessa perspectiva, como se estabelece a relação entre escatologia e história?
Q2187273
Teologia
Todos os dias, bilhões de pessoas vão a
templos, igrejas, mesquitas e sinagogas dedicar
preces ao seu Deus, fonte de todas as coisas.
Não muito longe dos templos, em universidades
e laboratórios, cientistas tentam explicar as
várias facetas do mundo natural a partir de uma
noção supreendentemente semelhante: que a
aparente complexidade da Natureza é, na verdade,
manifestação de uma unidade profunda em tudo o
que existe.
GLEISER, M. Criação Imperfeita. 4.ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. (adaptado).
Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A relação entre religião e ciência se estabelece devido à crença comum de que tudo está interligado; ambos os saberes são interdependentes entre si e buscam uma entidade divina que transcende os limites do espaço e do tempo.
PORQUE
II. Durante milênios, religiosos e cientistas vêm tentando decifrar o enigma da existência, convencidos de que há uma origem única que permite a unidade de todas as coisas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
GLEISER, M. Criação Imperfeita. 4.ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. (adaptado).
Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A relação entre religião e ciência se estabelece devido à crença comum de que tudo está interligado; ambos os saberes são interdependentes entre si e buscam uma entidade divina que transcende os limites do espaço e do tempo.
PORQUE
II. Durante milênios, religiosos e cientistas vêm tentando decifrar o enigma da existência, convencidos de que há uma origem única que permite a unidade de todas as coisas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Q2187272
Teologia
Com a globalização, a noção de tempo-espaço ganhou
novo significado na sociedade contemporânea.
A intimidade pode ser vivida, mesmo à distância,
com a utilização dos recursos disponíveis provenientes
do avanço tecnológico que foi trazido com fenômeno
da tecnologização da mídia globalizada. Por isso
mesmo é que a globalização tem atingido a estrutura
dos nossos pressupostos básicos como um fenômeno
daqui, produzindo alterações substantivas em nossa
maneira de ser, pensar, compreender e explicar o
mundo que nos circunda e as relações necessárias
que nele se estabelecem. Certamente, a variável
globalização e sistema de crença religiosa deve ser
aqui analisada em termos de uma relação geracional.
Nessa relação é possível compreender a natureza
da mudança ocorrida na estrutura ontológica da fé.
Essa estrutura é incorporada cada vez mais no
cotidiano, alterando, positivamente, o turvo
horizonte da vivência humana em que se configura
o complexo mundo da competitividade.
PIRES, A. C. Globalização, desconfessionalização e espiritualidade evangélica no Brasil: uma análise socioteológica. Estudos de Religião, v. 24, n. 38, 25-36, jan./jun. 2010 (adaptado).
A partir das considerações do texto, no que diz respeito à espiritualidade, a globalização
PIRES, A. C. Globalização, desconfessionalização e espiritualidade evangélica no Brasil: uma análise socioteológica. Estudos de Religião, v. 24, n. 38, 25-36, jan./jun. 2010 (adaptado).
A partir das considerações do texto, no que diz respeito à espiritualidade, a globalização