Questões de Vestibular de Português - Sintaxe

Foram encontradas 121 questões

Ano: 2019 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2019 - UECE - Vestibular - Segundo Semestre |
Q1003798 Português
Dentre as expressões sublinhadas nas opções abaixo, assinale a que NÃO tem a função sintática de sujeito.
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Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Primeiro Exame |
Q998933 Português

O conto a seguir foi retirado do livro Hora de Alimentar Serpentes, de Marina Colasanti.


Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo. (l. 7)

Uma reformulação que mantém sentido equivalente ao da frase acima é:

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Ano: 2019 Banca: CECIERJ Órgão: CEDERJ Prova: CECIERJ - 2019 - CEDERJ - Vestibular - Segundo Semestre |
Q998659 Português

TEXTO 3


Imagem associada para resolução da questão


A tirinha em tela foi publicada às vésperas do dia internacional da mulher deste ano de 2019. A referência à data está expressa na placa que a menina carrega: “8M” (8 de março).

Nos enunciados “A LUTA”, “HÁ LUTA” e “À LUTA”, observam-se três

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Ano: 2019 Banca: CECIERJ Órgão: CEDERJ Prova: CECIERJ - 2019 - CEDERJ - Vestibular - Segundo Semestre |
Q998652 Português

TEXTO 1


NOS ANOS 1940, MULHERES FORAM PRESAS POR JOGAR FUTEBOL NAS RUAS DE BELO HORIZONTE

Renan Damasceno /Estado de Minas


                           

                         Página original do Diário da Tarde (Foto: Arquivo EM)


Em 1940, mulher jogando futebol em Belo Horizonte era caso de polícia. “Mulheres jogavam futebol à noite, no fim da linha de Lourdes”, chamava a atenção o Diário da Tarde de 20/4/1940. “O guarda prendeu as jogadoras e o seu treinador. Uma conseguiu escapar e trancar-se em casa”. O caso parece pitoresco, não fosse trágico, e revela um pouco sobre o preconceito dos primeiros registros de mulheres jogando futebol na capital mineira encontrados nos arquivos dos Diários Associados.


Disponível em: https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/ 2019/03/22/noticia_interior,574010/nos-anos-1940-mulheres-foram-presas-por-jogar-futebol-nas-ruas-de-bel. shtml?fbclid=IwAR3S-N0oyIuAcC-U6vICoxuxSKonZYQ9p1 iMmDNHIqQvgPWDGB-Kb2_a__E?utm_ source=whatsapp&utm_medium=social

A manchete do Jornal Estado de Minas “NOS ANOS 1940, MULHERES FORAM PRESAS POR JOGAR FUTEBOL NAS RUAS DE BELO HORIZONTE” reúne as informações básicas de um lide: o que aconteceu, com quem, quando, onde e por quê. Ao cumprir essa função, essa manchete foi estruturada a partir de uma oração que contém
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: VUNESP - 2018 - UNIFESP - Vestibular |
Q976391 Português

Para responder à questão, leia o trecho do livro Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre.


       Mas a casa-grande patriarcal não foi apenas fortaleza, capela, escola, oficina, santa casa, harém, convento de moças, hospedaria. Desempenhou outra função importante na economia brasileira: foi também banco. Dentro das suas grossas paredes, debaixo dos tijolos ou mosaicos, no chão, enterrava-se dinheiro, guardavam-se joias, ouro, valores. Às vezes guardavam-se joias nas capelas, enfeitando os santos. Daí Nossas Senhoras sobrecarregadas à baiana de teteias, balangandãs, corações, cavalinhos, cachorrinhos e correntes de ouro. Os ladrões, naqueles tempos piedosos, raramente ousavam entrar nas capelas e roubar os santos. É verdade que um roubou o esplendor e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto, ponderável para a época, de que “negro não devia ter luxo”. Com efeito, chegou a proibir-se, nos tempos coloniais, o uso de “ornatos de algum luxo” pelos negros.

      Por segurança e precaução contra os corsários, contra os excessos demagógicos, contra as tendências comunistas dos indígenas e dos africanos, os grandes proprietários, nos seus zelos exagerados de privativismo, enterraram dentro de casa as joias e o ouro do mesmo modo que os mortos queridos. Os dois fortes motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombradas com cadeiras de balanço se balançando sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém encontra; com barulho de pratos e copos batendo de noite nos aparadores; com almas de senhores de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos pedindo padres-nossos, ave-marias, gemendo lamentações, indicando lugares com botijas de dinheiro. Às vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado. Dinheiro que compadres, viúvas e até escravos lhes tinham entregue para guardar. Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus valores e acabar na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem escrúpulos que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você está maluco? Deu-me lá alguma cousa para guardar?”

      Muito dinheiro enterrado sumiu-se misteriosamente. Joaquim Nabuco, criado por sua madrinha na casa-grande de Maçangana, morreu sem saber que destino tomara a ourama para ele reunida pela boa senhora; e provavelmente enterrada em algum desvão de parede. […] Em várias casas-grandes da Bahia, de Olinda, de Pernambuco se têm encontrado, em demolições ou escavações, botijas de dinheiro. Na que foi dos Pires d’Ávila ou Pires de Carvalho, na Bahia, achou-se, num recanto de parede, “verdadeira fortuna em moedas de ouro”. Noutras casas-grandes só se têm desencavado do chão ossos de escravos, justiçados pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de casa, à revelia das autoridades. Conta-se que o visconde de Suaçuna, na sua casa-grande de Pombal, mandou enterrar no jardim mais de um negro supliciado por ordem de sua justiça patriarcal. Não é de admirar. Eram senhores, os das casas-grandes, que mandavam matar os próprios filhos. Um desses patriarcas, Pedro Vieira, já avô, por descobrir que o filho mantinha relações com a mucama de sua predileção, mandou matá-lo pelo irmão mais velho.

                         (In: Silviano Santiago (coord.). Intérpretes do Brasil, 2000.)

A forma verbal destacada deve sua flexão ao termo sublinhado em:
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Respostas
46: A
47: C
48: C
49: D
50: B