Questões de Vestibular de Português - Regência

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Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2015 - FPS - Vestibular |
Q1363142 Português
Analise a regência verbal em uso no seguinte segmento: “o contexto em que um indivíduo vive é de grande importância na sua qualidade de vida e em seu estado de saúde.” Também estaria conforme as normas da regência verbal, em português, as seguintes afirmativas:
1) O contexto do qual um indivíduo se sujeita tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde. 2) O contexto de que um indivíduo participa tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde. 3) O contexto ao qual um indivíduo se submete tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde. 4) O contexto ao qual um indivíduo atribui sentido tem grande importância para a sua qualidade de vida e seu estado de saúde.
Estão corretas:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: UCPEL Órgão: UCPEL Prova: UCPEL - 2017 - UCPEL - Vestibular |
Q1363000 Português

Leia o texto, a seguir, atentando para responder à questão:


Médico debocha de paciente na internet e é demitido Pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do funcionário



    Um médico plantonista do hospital público Santa Rosa de Lima, administrado pela Santa Casa de Serra Negra, em São Paulo, foi afastado do trabalho após ter uma foto divulgada em seu Facebook em que debocha de um paciente que não falou corretamente as palavras “pneumonia” e “Raio-X” em uma consulta
    O médico em questão publicou em sua rede social a imagem de um receituário em que se lê: “Não existe peleumonia e nem raôxis”. A postagem foi comentada pelas funcionárias do hospital, que também foram demitidas.
    O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que vai instaurar uma sindicância para avaliar a postura do profissional.
    O caso ganhou repercussão depois que a denúncia foi publicada na coluna “Comentando”, e outros pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do clínico geral. A diretoria do Hospital Santa Rosa de Lima publicou uma nota em que repudia o comportamento dos ex-funcionários.


Texto adaptado. Disponível em: <http://noticias.band.uol. com.br/cidades/noticia/100000816630/medico-debocha-depaciente-na-internet-e-e-demitido-de-hospital.html>. Acesso em: 07 nov. 2016.

Nos enunciados: “O médico em questão publicou em sua rede social a imagem de um receituário...” e “A diretoria do Hospital Santa Rosa de Lima publicou uma nota...”, o verbo publicar é classificado respectivamente, segundo sua regência, como:
Alternativas
Q1362873 Português
TEXTO
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche


(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura
(linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.
Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

O sinal grave indicativo de crase, em “A vida das pessoas geralmente se reduz à de um biodigestor” (linhas 25-27), justifica-se porque, em “à”, encontram-se contraídos o artigo “a”, que antecede a palavra vida, implícita, que é feminina, e a preposição “a”, exigida pela regência verbal de “reduz”.
Alternativas
Ano: 2004 Banca: UCPEL Órgão: UCPEL Prova: UCPEL - 2004 - UCPEL - Vestibular |
Q1358905 Português

Leia atentamente o texto a seguir. 


JEITOS DE AMAR


    No livro Prosa reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se _________ lembrar da mãe, que era danada de braba, porém esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha para que ela fosse bonita pra escola. Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
    É comovente porque é algo que _________ gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços _________ vezes são provas mais de desejo que de amor, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Mas _________ diversos outros amores podendo ser demonstrados com toques mais sutis.
    Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Uma amiga tingindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar.
       Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: Lembrei de você. É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar.
    Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar
    Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver um crepúsculo, dar banho em quem não consegue fazê-lo sozinho, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar.

    Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, discos, brinquedos, brincar: quanto jeito que há.


MEDEIROS, Martha. Montanha Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003.


No que diz respeito à sentença "Lembrei de você", é correto afirmar sobre a regência do verbo LEMBRAR:
I - A regência verbal está corretamente empregada, do ponto de vista da gramática tradicional.
II - Para ser considerada gramaticalmente correta, deveria ser modificada para Lembrei você.
III - Para ser considerada gramaticalmente correta, deveria ser modificada para "Lembrei-me de você".
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2015 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1355623 Português
Texto 2


Coragem


“A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida”. Pincei essa frase do relato de uma moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou (e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma gravidez prematura, a perda do único homem que amou, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas com sonhos diversos, que lhe servem de sustentação.
    Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem.
    Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida.
    Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.
    Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa.
    Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.
    Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina.
    Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano.
    Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.
MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre - RS: L&PM, 2014, p. 90-91.
Julgue as afirmações abaixo com base nas noções de sintaxe.

I. Há erro de regência em “tem o combustível que necessitamos” (linha 5). II. Os verbos “resolveram” (linha 11) e “foram” (linha 12) estão no plural porque têm sujeito composto. III. A colocação do pronome oblíquo em “que lhe servem de sustentação” (linha 4) obedece à norma padrão. IV.De acordo com a norma culta, em “Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige...” (linha 20), há desvio de concordância.

Está correto somente o que se afirma em
Alternativas
Respostas
66: C
67: D
68: C
69: B
70: A