Questões de Vestibular de Geografia - Urbanização
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Atente para o seguinte excerto: “O Brasil, por suas condições climáticas e grandes extensões de maciços montanhosos, está sujeito aos desastres associados aos movimentos de massa nas encostas”.
Fernandes, N. F. e Amaral, C. P. do. Movimentos de massa: uma abordagem geológico-geomorfológica. In. Geomorfologia e meio ambiente. Guerra, A. J. T. e Cunha, S. B.da. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 1996.
Considerando o texto acima sobre os movimentos de massa no Brasil, é correto concluir que a principal causa desses eventos, nas áreas urbanas ocupadas, está associada
Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma sobre os novos fenômenos da urbanização brasileira.
( ) As atividades econômicas vinculadas às funções de decisão, financeirização, inovação tecnológica da produção e serviços de pós-venda abandonam as metrópoles e se aglomeram cada vez mais em cidades médias e pequenas.
( ) Ocorre uma industrialização do campo, com seus complexos e redes agroindustriais expulsando parte da população rural.
( ) No Brasil contemporâneo, mudanças no processo de industrialização acentuam as forças centrífugas de difusão da produção industrial, com destaque para a reestruturação produtiva das firmas, as políticas de incentivo fiscal e o deslocamento da fronteira agrícola e mineral pelo território.
( ) Conjuntos habitacionais, favelas e cortiços, de um lado, e condomínios exclusivos, murados e controlados, de outro, demarcam os extremos da diferenciação espacial da habitação nas cidades brasileiras.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
A cidade dos sonhos do arquiteto Le Corbusier teve enorme impacto em nossas cidades. Ele procurou fazer do planejamento para automóveis um elemento essencial do seu projeto. Traçou grandes artérias de mão única para trânsito expresso. Reduziu o número de ruas porque “os cruzamentos são inimigos do tráfego”. Manteve os pedestres fora das ruas e dentro dos parques. Essa visão deu enorme impulso aos defensores do zoneamento urbano e dos conceitos de superquadra. Não importava quão vulgar ou acanhado fosse o projeto, quão árido ou inútil o espaço, quão monótona fosse a vista, a imitação de Le Corbusier gritava: “Olhem o que eu fiz!”.
Adaptado de JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
O texto expressa a crítica de Jane Jacobs a um modelo urbanístico importante ao longo do século XX. A escritora defendia a mistura de usos no espaço urbano de forma a valorizá-lo e a fortalecer o convívio.
A cidade que apresenta o predomínio do padrão urbano criticado por Jane Jacobs é:
Analise o texto a seguir:
A rede urbana é formada pelo conjunto de cidades - de um mesmo país ou de países vizinhos - que se interligam umas às outras por meio de sistemas de transporte e de telecomunicação, através dos quais se dão os fluxos de pessoas, mercadorias, informações e capitais. Na tentativa de apreender as relações que se estabelecem entre as cidades no interior de uma rede, a noção de hierarquia urbana passou a ser utilizada. Surge, então, um esquema clássico de classificação dos centros urbanos como vila, cidade local, centro regional, metrópole regional e metrópole nacional.
MOREIRA, J.; SENE, E. Geografia Geral e do Brasil. Espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2016, p. 197. Adaptado.
No Brasil, com base no esquema mencionado, classifica-se como metrópole nacional:
A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.
Adaptado de museudamare.org.br.
Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformações na cidade entre meados do século XX e o momento atual.