Questões da Prova CESPE - 2008 - SESI-SP - Analista Pedagógico - 3ª e 4 Séries Ensino Fundamental

No desenvolvimento de habilidades necessárias à alfabetização, os professores devem explorar os conhecimentos dos alunos sobre a linguagem oral, para depois explorar seus conhecimentos pertinentes ao texto escrito.

É recomendável ao professor escolher uma única estratégia para o ensino de leitura e escrita, ou seja, ele não deve combinar estratégias.

Os professores das séries iniciais devem pensar na aquisição do sistema da língua escrita como algo complexo, que vai exigir esforços seus e das crianças, mas não deve subestimar a capacidade das crianças para enfrentar esse desafio.

É correto afirmar que a leitura e a escrita são competências, e que saber ler e escrever são procedimentos para que os alunos se tornem leitores competentes.

A prática docente deve restringir-se ao ensino de conteúdos explicitados no currículo das instituições educacionais.

O professor deve perceber que, por não poder ser neutra, a prática exige de quem ensina uma definição, uma tomada de posição.

Do ponto de vista dos interesses dominantes, a educação deve ser uma prática mobilizadora e reveladora de verdades.

A prática docente deve priorizar a mediação de atividades necessárias à sistematização e à memorização de conteúdos curriculares.

Não cabe à escola ou ao professor discutir as implicações políticas e ideológicas referentes à luta entre classes dominantes e às populações menos favorecidas.

Na escola, os conteúdos curriculares devem ser o foco das atividades de ensino, não importando a experiência social que os alunos têm como indivíduos.

Nas condições de verdadeira aprendizagem, os educandos vão transformando-se em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo.

Na escola, a grande tarefa do sujeito que pensa certo (o professor) é transferir, depositar, oferecer, doar ao outro (o aluno) a inteligibilidade das coisas, dos fatos, dos conceitos.

Se a criança tem dificuldades em ler um problema ou em respondê-lo por escrito representando os dados e operações de forma simbólica, ela deve ser incentivada a resolvê-lo mentalmente ou usando objetos, pois assim não se desviará da compreensão desse problema.

Problemas que exigem diferentes operações devem ser apresentados à criança de forma alternada para que ela possa decidir qual a operação mais adequada para resolvê-los com base na repetição e na memorização de enunciados semelhantes.

Resolver problemas deve tornar-se uma atividade automática; por isso, seu ensino deve enfatizar a repetição, os cálculos orais e a memorização dos procedimentos que levam à abstração.

A representação formal, oral ou escrita, dos dados de um problema deve ser desvinculada da compreensão que a criança tem dos dados reais que podem ser manipulados.

A criança em fase pré-operacional compreende que a quantidade dos objetos não se altera quando a forma em que eles estão dispostos é alterada.

A criança na fase pré-operacional é capaz de imaginar transformações mentais sobre dados imediatos.

Ao atingir as operações formais, a criança pode imaginar transformações sobre os dados, que, após realizadas, podem ser desfeitas.

Na interação com o mundo que a cerca é que a criança estabelece relações e desenvolve seu conhecimento lógico-matemático.