Questões da Prova FUNDEP - 2015 - CRQ 2ª Região-MG - Auxiliar Administrativo
Foram encontradas 40 questões
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Ano: 2015
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
CRQ 2ª Região-MG
Provas:
FUNDEP - 2015 - CRQ 2ª Região-MG - Auxiliar Administrativo
|
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2015 - CRQ 2ª Região-MG - Agente Fiscal |
FUNDEP - 2015 - CRQ 2ª Região-MG - Técnico em Informática |
Q605701
Matemática
No dia 02 de setembro, Maria descobriu um composto
muito eficaz para controle de rugas. No dia 03 de
setembro, ela informou sua descoberta a três amigas e,
no dia 04 de setembro, cada uma delas repassou essa
informação a outras três amigas. E a informação dessa
descoberta foi sendo repassada de uma amiga para
outras três amigas, a cada dia. Sabe-se que nenhuma
mulher recebeu essa informação mais de uma vez e que
essa notícia foi repassada no mesmo ano.
Nessas condições, no dia 10 de setembro, o número de mulheres que ficaram sabendo dessa descoberta era:
Nessas condições, no dia 10 de setembro, o número de mulheres que ficaram sabendo dessa descoberta era:
Ano: 2015
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
CRQ 2ª Região-MG
Provas:
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Q605700
Matemática
Uma sala quadrada foi ladrilhada com pisos de cerâmica em formato de hexágonos regulares, cujos lados medem 1,2 metros (Figura 2). Durante o processo de colocação dos pisos, foram gastos 19 pisos, que foram cortados,conforme a área da sala (Figura 1). Despreze o espaço entre as cerâmicas e o espaço entre as cerâmicas e as paredes.
Sendo T o perímetro dessa sala, determine o valor T√2, em metros.
Sendo T o perímetro dessa sala, determine o valor T√2, em metros.
Ano: 2015
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
CRQ 2ª Região-MG
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FUNDEP - 2015 - CRQ 2ª Região-MG - Auxiliar Administrativo
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Q605699
Matemática
Eduardo tem atualmente uma dívida de R$ 6 300,00,
que é resultado de um empréstimo de R$ 4 200,00, que
não teve nenhum valor pago.
Como o empréstimo foi feito a juros compostos à taxa de 20% ao ano, e considerando que log 2 = 0,3 e log 3 = 0,48, é CORRETO afirmar que o empréstimo foi feito aproximadamente há:
Como o empréstimo foi feito a juros compostos à taxa de 20% ao ano, e considerando que log 2 = 0,3 e log 3 = 0,48, é CORRETO afirmar que o empréstimo foi feito aproximadamente há:
Ano: 2015
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
CRQ 2ª Região-MG
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FUNDEP - 2015 - CRQ 2ª Região-MG - Auxiliar Administrativo
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Q605698
Matemática
Em uma pista circular, o chamado “marco zero" é o local
em que as pessoas costumam iniciar suas atividades
físicas (caminhada, corrida, etc.). A partir do “marco zero"
foram feitas marcações a cada 100 metros nos sentidos
horário e anti-horário. Dessa forma, a cada 100 metros,
é possível visualizar duas marcações de distância, com
cores e posições distintas, referentes aos percursos
realizados nos dois sentidos. Vitor está caminhando
no sentido horário e se encontra com Ana, que está
caminhando no sentido anti-horário (ambos partindo do
“marco zero"). No momento desse encontro, Vitor, que
está na primeira volta, observa que a marcação indicada
para ele é de 1 200 metros. Enquanto Ana está na
segunda volta e já percorreu um total de 7 800 metros.
Dessa forma, qual o comprimento dessa pista circular?
Dessa forma, qual o comprimento dessa pista circular?
Ano: 2015
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
CRQ 2ª Região-MG
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FUNDEP - 2015 - CRQ 2ª Região-MG - Auxiliar Administrativo
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FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2015 - CRQ 2ª Região-MG - Agente Fiscal |
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Q605697
Português
Texto associado
Agrotóxicos sem veneno
No bê-á-bá da Agronomia se aprende que um inseto somente pode ser considerado uma praga se causar danos econômicos às plantações. Isso porque, na natureza bruta, folhas e grãos são normalmente mastigados pelos bichinhos, que se reproduzem no limite estabelecido por seus predadores naturais. Quando, por qualquer motivo, se rompe o equilíbrio do ecossistema, altera-se a dinâmica das populações envolvidas naquela cadeia alimentar. Advêm problemas ecológicos.
[...]
Pois bem, nem o aumento dos humanos, que já ultrapassaram 7 bilhões de habitantes, nem a expansão rural, que já ocupa 37% da superfície da Terra, cessaram. Embora a tecnologia tenha conseguido notáveis sucessos, o vetor básico continua atuando: novas bocas para alimentar exigem mais alimentos, que pressionam o desmatamento, que aumenta o desequilíbrio dos ecossistemas, que favorece o surgimento de pragas e doenças. Trajetória da civilização.
A safra brasileira tem batido recordes, ampliando o uso de defensivos agrícolas. Além do mais, nos trópicos o calor e a umidade favorecem o surgimento de pragas e doenças nas lavouras. Graças, porém, ao desenvolvimento tecnológico, nos últimos 40 anos se observou forte redução, ao redor de 90%, nas doses médias dos inseticidas e fungicidas aplicados na roça. Quer dizer, se antes um agricultor despejava dez litros de um produto por hectare, hoje ele aplica apenas um litro. Menos mal.
Fórmulas menos tóxicas, uso do controle biológico e integrado, métodos de cultivo eficientes, inseticidas derivados de plantas, vários elementos fundamentam um caminho no rumo da sustentabilidade. Os agroquímicos são mais certeiros, menos agressivos ao meio ambiente e trazem menores riscos de aplicação aos trabalhadores rurais. Nada, felizmente, piorou nessa agenda.
Surge agora, nos laboratórios, uma geração de moléculas que atuam exclusivamente sobre o metabolismo dos insetos-praga, bloqueando sinais vitais. Funcionam de forma seletiva, combatendo-os sem aniquilar os predadores naturais, nem afetar insetos benéficos ou animais mamíferos. No sentido ambiental, configuram-se como pesticidas não venenosos, deixando de ser “agrotóxicos". Sensacional.
Existe, ainda, contaminação de alimentos por agrotóxicos tradicionais. O problema, contudo, difere do de outrora, quando resíduos cancerígenos dominavam as amostras coletadas. Hoje a grande desconformidade recai sobre o uso de produtos químicos não autorizados para aquela lavoura pesquisada, embora permitidos em outras. Raramente se apontam resíduos químicos acima dos limites mínimos de tolerância.
Isso ocorre por dois motivos. Primeiro, o governo tem sido extremamente lerdo no registro de novos defensivos agrícolas. Segundo, mostra-se muito onerosa, para as empresas, cada autorização de uso para lavouras distintas.
Resultado: inexistindo produto “oficial" para o canteiro de pimentão, por exemplo, o horticultor utiliza aquele outro vendido para tomate. O problema, como se percebe, é mais agronômico, menos de saúde.
Muita gente critica os defensivos químicos, considera agrotóxico um palavrão. Mesmo na agricultura orgânica, imaginada como solução milagrosa, todavia, se permite utilizar caldas químicas elaboradas com sulfato de cobre, hidróxido de cálcio e enxofre.
Resumo da história: na escala requerida pela população, as lavouras sempre exigirão pesticidas contra organismos que as atacam. Importa o alimento ser saudável.
GRAZIANO, Xico. Agrotóxicos sem veneno. Opinião. Estadão, São Paulo, 5 mar. 2013. Disponível em: <http://zipnet.met/bxR9nQ> Acesso em: 7 out. 2015 (adaptado).
No bê-á-bá da Agronomia se aprende que um inseto somente pode ser considerado uma praga se causar danos econômicos às plantações. Isso porque, na natureza bruta, folhas e grãos são normalmente mastigados pelos bichinhos, que se reproduzem no limite estabelecido por seus predadores naturais. Quando, por qualquer motivo, se rompe o equilíbrio do ecossistema, altera-se a dinâmica das populações envolvidas naquela cadeia alimentar. Advêm problemas ecológicos.
[...]
Pois bem, nem o aumento dos humanos, que já ultrapassaram 7 bilhões de habitantes, nem a expansão rural, que já ocupa 37% da superfície da Terra, cessaram. Embora a tecnologia tenha conseguido notáveis sucessos, o vetor básico continua atuando: novas bocas para alimentar exigem mais alimentos, que pressionam o desmatamento, que aumenta o desequilíbrio dos ecossistemas, que favorece o surgimento de pragas e doenças. Trajetória da civilização.
A safra brasileira tem batido recordes, ampliando o uso de defensivos agrícolas. Além do mais, nos trópicos o calor e a umidade favorecem o surgimento de pragas e doenças nas lavouras. Graças, porém, ao desenvolvimento tecnológico, nos últimos 40 anos se observou forte redução, ao redor de 90%, nas doses médias dos inseticidas e fungicidas aplicados na roça. Quer dizer, se antes um agricultor despejava dez litros de um produto por hectare, hoje ele aplica apenas um litro. Menos mal.
Fórmulas menos tóxicas, uso do controle biológico e integrado, métodos de cultivo eficientes, inseticidas derivados de plantas, vários elementos fundamentam um caminho no rumo da sustentabilidade. Os agroquímicos são mais certeiros, menos agressivos ao meio ambiente e trazem menores riscos de aplicação aos trabalhadores rurais. Nada, felizmente, piorou nessa agenda.
Surge agora, nos laboratórios, uma geração de moléculas que atuam exclusivamente sobre o metabolismo dos insetos-praga, bloqueando sinais vitais. Funcionam de forma seletiva, combatendo-os sem aniquilar os predadores naturais, nem afetar insetos benéficos ou animais mamíferos. No sentido ambiental, configuram-se como pesticidas não venenosos, deixando de ser “agrotóxicos". Sensacional.
Existe, ainda, contaminação de alimentos por agrotóxicos tradicionais. O problema, contudo, difere do de outrora, quando resíduos cancerígenos dominavam as amostras coletadas. Hoje a grande desconformidade recai sobre o uso de produtos químicos não autorizados para aquela lavoura pesquisada, embora permitidos em outras. Raramente se apontam resíduos químicos acima dos limites mínimos de tolerância.
Isso ocorre por dois motivos. Primeiro, o governo tem sido extremamente lerdo no registro de novos defensivos agrícolas. Segundo, mostra-se muito onerosa, para as empresas, cada autorização de uso para lavouras distintas.
Resultado: inexistindo produto “oficial" para o canteiro de pimentão, por exemplo, o horticultor utiliza aquele outro vendido para tomate. O problema, como se percebe, é mais agronômico, menos de saúde.
Muita gente critica os defensivos químicos, considera agrotóxico um palavrão. Mesmo na agricultura orgânica, imaginada como solução milagrosa, todavia, se permite utilizar caldas químicas elaboradas com sulfato de cobre, hidróxido de cálcio e enxofre.
Resumo da história: na escala requerida pela população, as lavouras sempre exigirão pesticidas contra organismos que as atacam. Importa o alimento ser saudável.
GRAZIANO, Xico. Agrotóxicos sem veneno. Opinião. Estadão, São Paulo, 5 mar. 2013. Disponível em: <http://zipnet.met/bxR9nQ> Acesso em: 7 out. 2015 (adaptado).
Nos trechos a seguir, os pronomes destacados
referem-se às expressões entre parênteses, EXCETO
em: