Questões da Prova CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ - Analista de Sistemas

Foram encontradas 32 questões

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Q116522 Engenharia de Software
Com base na metodologia de desenvolvimento dinâmico de sistemas (DSDM – Dynamic System Development Method), analise as afirmativas:

I. Estudo de viabilidade: estabelece os requisitos básicos e restrições do negócio associados à aplicação em construção e depois avalia se a aplicação é viável ao processo de desenvolvimento.
II. Estudo do negócio: estabelece os requisitos funcionais e de informação que permitirão à aplicação fornecer valor ao negócio; também define a arquitetura básica da aplicação e identifica os requisitos de manutenibilidade para a aplicação.
III. Iteração do modelo funcional: produz um conjunto de protótipos incrementais que demonstram a funcionalidade para o cliente.
IV. Iteração de projeto e construção: revisita os protótipos construídos durante a iteração do modelo funcional para garantir que cada um tenha passado por engenharia, de modo que seja capaz de fornecer valor ao negócio operacional para os usuários finais.

Estão corretas apenas as afirmativas:
Alternativas
Q116521 Governança de TI
São categorias de características principais de qualidade de software, segundo a Norma (ISO/IEC 9126: NBR 13596), EXCETO:
Alternativas
Q116520 Programação
Na programação em Java, assinale a sintaxe válida para conexão com uma base de dados em MySQL:
Alternativas
Q116519 Banco de Dados
Com relação à utilização de funções do Microsoft SQL Server 2008 (configuração padrão), analise as afirmativas:

I. CREATE_TRIGGER (Transact-SQL) – cria um gatilho DML, DDL ou de logon. Um gatilho é um tipo especial de procedimento armazenado, que é executado automaticamente quando um evento ocorre no servidor de banco de dados.
II. CAST e CONVERT (Transact-SQL) – reverte uma transação explícita ou implícita ao começo da transação ou a um ponto de salvamento dentro da transação.
III. SELECT (Transact-SQL) – recupera linhas do banco de dados e permite a seleção de uma ou mais linhas ou colunas de uma ou mais tabelas.
IV. CONTAINS (Transact-SQL) – é um predicado usado em uma cláusula WHERE para pesquisar colunas que contêm tipos de dados baseados em caracteres para obter correspondências precisas ou difusas (menos precisas) para palavras e frases únicas, proximidade de palavras com uma determinada distância entre si ou correspondências ponderadas.
V. ROLLBACK TRANSACTION (Transact-SQL) – marca o término de uma transação implícita ou explícita que teve êxito.

Estão corretas apenas as afirmativas:
Alternativas
Q116516 Português
A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Em “... enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes,...” (1º§), a expressão destacada indica tempo.
( ) Em “Dizem que nossa economia floresce,...” (8º§), a autora faz uso da linguagem conotativa.
( ) Em “só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.” (4º§), os termos destacados indicam condição.
( ) A eliminação das vírgulas altera o sentido do trecho: “No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar.” (5º§)
( ) Em “... mas a cultura, senhores, que inclui a educação...” (8º§), o uso da vírgula é facultativo.

A sequência está correta em:
Alternativas
Respostas
6: A
7: B
8: D
9: E
10: C