Questões de Concurso
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Em relação ao uso de inteligência artificial para a automação de operações florestais, julgue o próximo item.
Os sistemas de visão computacional baseados em técnicas de redes neurais convolucionais podem ser empregados para identificar e classificar árvores em tempo real, permitindo o monitoramento da saúde da floresta.
Em relação ao uso de inteligência artificial para a automação de operações florestais, julgue o próximo item.
No treinamento de modelos de aprendizado de máquina aplicados a operações florestais, pode ocorrer underfitting quando o modelo aprende padrões específicos dos dados de treinamento, mas não faz boas generalizações para novos dados.
O NDVI (ou índice de vegetação por diferença normalizada) permite identificar a presença de vegetação verde e caracterizar sua distribuição espacial, como também sua evolução no decorrer do tempo. Para calcular o NDVI, a linguagem Python é amplamente utilizada, devido à sua flexibilidade e às bibliotecas de processamento de dados geoespaciais disponíveis. A seguir, é apresentado um código em Python relativo ao cálculo do NDVI.
import numpy as np
import rasterio def calcular_ndvi(arquivo_nir, arquivo_red,
saida_ndvi):
with rasterio.open(arquivo_nir) as nir_src:
nir = nir_src.read(1).astype('float32')
perfil = nir_src.profile
with rasterio.open(arquivo_red) as red_src:
red = red_src.read(1).astype('float32')
ndvi = (nir - red) / (nir + red + 1e-10)
perfil.update(dtype=rasterio.float32,
count=1)
with rasterio.open(saida_ndvi, 'w',
**perfil) as dst:
dst.write(ndvi, 1)
print(f"NDVI calculado e salvo em:
{saida_ndvi}")
Com base no código precedente, julgue os itens a seguir.
Com base no código precedente, julgue o item a seguir.
A função calcular_ndvi recebe, como parâmetros obrigatórios, três arquivos; se um deles não for encontrado, o código gerará um erro, o que impedirá a continuidade da execução.
No que se refere à inteligência artificial aplicada ao manejo florestal, julgue o item subsequente.
Algoritmos de inteligência artificial podem ser utilizados para identificar espécies florestais com potencial econômico no manejo sustentável das florestas, a partir de informações botânicas extraídas de imagens aéreas captadas por drones, que são processadas para reconhecer as espécies de interesse.
No que se refere à inteligência artificial aplicada ao manejo florestal, julgue o item subsequente.
No manejo florestal por meio de machine learning, os métodos supervisionados são amplamente utilizados para prever variações, como crescimento das árvores, a partir de dados rotulados provenientes de sensores e inventários florestais; enquanto os métodos não supervisionados são aplicados para identificar padrões e agrupar áreas com características especificas, como tipos de vegetação, grau de intervenção ou diferentes estágios de crescimento da floresta.
Julgue o próximo item, em relação à modelagem e à simulação de ecossistemas florestais.
Tecnologias baseadas em aprendizado de máquina e inteligência artificial — como redes neurais em conjunto com dados de sensoriamento remoto — podem ser uma abordagem alternativa para a modelagem da biomassa acima do solo, pela economia de tempo e capacidade de otimização para grandes áreas, além de trabalharem com um pequeno volume de dados.
Em relação à virologia vegetal, julgue o item que se segue.
Proteínas virais multifuncionais constituem maneira de os vírus desempenharem várias funções, mesmo com o genoma reduzido, como a adaptação em Potyvirus, que é a proteína de origem viral HC-Pro que, além de auxiliar a transmissão pelo vetor, apresenta, entre outras, a função de protease.
Em relação à virologia vegetal, julgue o item que se segue.
Viroides, a exemplo dos viroides de citros, são compostos por uma fita simples circular de DNA, e não têm capa proteica.
Em relação à virologia vegetal, julgue o item que se segue.
O envelope dos Tospovirus, um dos membros da família Bunyaviriadae, é derivado das células das plantas hospedeiras, e não codificado pelo genoma viral.
Em relação à virologia vegetal, julgue o item que se segue.
Vírions não são visíveis individualmente por microscopia de luz, mas é possível usar esse tipo de microscopia para identificar vírus até o nível de gênero, pelo exame dos corpos de inclusão em células do hospedeiro, como inclusões citoplasmáticas do tipo cata-vento, que indicam infecção por Potyvirus.
Em relação à virologia vegetal, julgue o item que se segue.
Membros do gênero Potyvirus têm como vetores afídeos em uma relação não-persistente, não-circulativa. Nesse tipo de relação, o uso de inseticidas para proteção de plantas é eficaz, pois, como a relação é não-circulativa, o vírus é inativado juntamente com a eliminação do inseto vetor.
Em relação à virologia vegetal, julgue o item que se segue.
O emprego do vazio sanitário de tomate para manejo de geminivírus não é eficaz, em razão da prevalência do supervetor Bemisia tabaci MEAM1 no Brasil e da complexidade do agroecossistema de produção nacional, o que mantém populações de mosca-branca durante todo o ano, com o clima favorável e a presença de hospedeiros cultivados e silvestres.
A respeito da transmissão de vírus fitopatogênicos por vetores, julgue o item a seguir.
A relação de “tomato spotted wilt virus” com o vetor Frankliniella occidentalis é de natureza circulativa-propagativa, e o inseto somente pode adquirir o vírus no estágio larval.
A respeito da transmissão de vírus fitopatogênicos por vetores, julgue o item a seguir.
O “grapevine fanleaf virus” (Nepovirus foliumflabelli), causador de doença em videira, é um representante do grupo de vírus transmitidos por nematoides da família Trichodoridae, enquanto outro grupo, representado pelo “tobacco rattle vírus” (Tobravirus tabaci), é transmitido por nematoides da família Longidoridae.
Com referência à taxonomia e à nomenclatura de vírus, julgue o item subsequente.
A família Potyviridae caracteriza-se por vírions de partículas filamentosas, flexíveis, ausência de envelope e material genético em fita simples de RNA, senso positivo, geralmente transmitidos por afídeos de maneira não-persistente e com material genético monopartido (mas bipartido em espécies de Bymovirus, transmitidas por Plasmodiophomycetes).
Com referência à taxonomia e à nomenclatura de vírus, julgue o item subsequente.
De acordo com as normas do ICTV (International Committee on Taxonomy of Virus), a nomenclatura de todos os vírus deve seguir o sistema binomial para espécie, formato para renomear todas as espécies existentes. Não há restrição ou regulação pelo ICTV para o uso do nome “potato virus Y” (a não ser que não se deve ser italicizado); no entanto, a espécie correspondente é Potyvirus yituberosi (em itálico), em que Potyvirus é o nome do gênero, e yituberosi é o epiteto.
Na técnica de ELISA indireta, os anticorpos produzidos contra o antígeno viral, em um primeiro animal, servem de antígenos para anticorpos ligados a um marcador enzimático produzido em outro animal. A desvantagem é que o complexo enzima-anticorpo do segundo animal precisa ser fabricado separadamente para cada espécie de vírus.
Acerca da seleção assistida por marcadores moleculares, julgue o item a seguir.
Na seleção assistida por marcadores moleculares, os marcadores de DNA para resistência devem necessariamente derivar da sequência do R-gene e podem, inclusive, ser aplicados simultaneamente para vários R-genes diferentes ou QTLs, o que acelera bastante o processo de melhoramento.
Acerca da seleção assistida por marcadores moleculares, julgue o item a seguir.
SNPs (single nucleotide polymorphisms) marcam mutações com base em apenas um par de bases entre as sequências gênicas de cromossomos de indivíduos que dividem uma ancestralidade comum e, embora sejam úteis, os SNPs aparecem com pouca frequência no genoma e são de prospecção trabalhosa, pontos considerados negativos na sua utilização para o melhoramento.
Acerca da replicação de vírus de plantas com genoma de DNA de fita simples e de RNA senso negativo, julgue o item a seguir.
Após penetração da célula do hospedeiro, a fita negativa de RNA dos Tospovirus necessita ser transcrita em fita traduzível [(+)RNA] para infecção e replicação, o que é feito por ação de uma RNA polimerase de origem celular. A partir dessas fitas positivas de RNA, a replicação de mais material genético passa por dsRNA intermediário, formando outras fitas de (-)RNA do vírus.