Questões de Concurso Para analista de sistemas júnior

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Ano: 2007 Banca: CESGRANRIO Órgão: TERMOAÇU
Q1207707 Banco de Dados
No Oracle, qual a relação correta entre os termos Banco de Dados, Usuário, Tablespace, Esquema, Data-file e segmento?
Alternativas
Ano: 2007 Banca: CESGRANRIO Órgão: TERMOAÇU
Q1207642 Sistemas Operacionais
A rede da empresa ABC foi há pouco tempo migrada para um ambiente baseado no Windows 2003 Server com Active Directory (AD) e é formada por um único domínio: abc.com. 
Toda conexão da rede da empresa para a Internet e vice-versa é feita através de um Firewall. 
Depois da migração ainda não foi criada uma estrutura de Unidades Organizacionais. Com isso, foi preciso incluir oito contas de usuários como membros do grupo “Admins. do Domínio”, para que estes usuários pudessem administrar os servidores, usuários e grupos de suas localidades. Um desses usuários administradores está excluindo, indevidamente, contas de usuários de outras localidades. Qual o procedimento para identificar o usuário que está fazendo estas exclusões indevidas?
Alternativas
Ano: 2007 Banca: CESGRANRIO Órgão: TERMOAÇU
Q1207620 Sistemas Operacionais
Uma máquina informa que o processo 1234 é um processo zumbi. Isto significa que
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FAUEL Órgão: Câmara de São José dos Pinhais - PR
Q1207226 Raciocínio Lógico
Qual dos casos abaixo é uma das leis de Morgan?
Alternativas
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL
Q1185576 Português

Caetano e o ‘mal’ uso da crase


    Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele.

    O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão.

   Aproveito o “barulho” que o caso gerou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, pode-se dizer que Coca-Cola com rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões.

     Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que caracteriza a crase.

   Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave.

   Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”).

    No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino.

    Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: “traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, “Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à clientes” etc., etc., etc.

    Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...]

    Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

(Pasquale Cipro Neto, publicado em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml>.


Com base no texto acima, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Respostas
11: A
12: C
13: C
14: A
15: C