Questões de Concurso Para câmara municipal de são carlos - sp
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Q1226818
Português
O músico e escritor Jorge Mautner concede entrevista exclusiva à Revista E
Jorge Mautner é um homem das artes. Músico, cantor e escritor, o carioca iniciou a vida profissional como jornalista, em 1958. Só mais tarde, em 1965, deu início à carreira musical, com o lançamento de um compacto simples pela RCA Victor. Como as músicas eram de protesto, naquele mesmo ano foi enquadrado na lei de segurança nacional pela ditadura militar e exilado. Inicialmente, foi para Nova York, onde trabalhou na Organização das Nações Unidas (ONU), foi massagista, garçom e secretário literário, por sete anos, do poeta norte-americano Robert Lowell. Depois se mudou para Londres, onde encontrou Caetano Veloso e Gilberto Gil e dirigiu seu único filme, Demiurgo. Regressou ao Brasil em 1972 e retomou a carreira de músico.
O que você acha da música brasileira hoje?
Eu a acompanho desde a geração de Dircinha e Linda Batista, Aracy de Almeida, Blecaute, Dolores Duran. Hoje em dia, a riqueza cultural e musical do Brasil é imensa. É como o [Rio] Amazonas e suas confluências. Por exemplo, a música erudita alemã, dodecafônica, atonal, foi combinada com a percussão popular. E há uma infinidade de misturas, como o funk, o hip-hop, o rap.
Mas as pessoas reclamam que não há espaço no mercado para a música de qualidade.
Pela multiplicidade e globalização que experimentamos agora, há oportunidades e chances para todo mundo, até para as coisas mais exóticas, estranhas e originais. Acontece que, antes, os autores eram muito interligados ao mundo literário, ao universo filosófico. Dolores Duran, por exemplo, lia Sartre, Albert Camus. Depois da queda do muro de Berlim, estamos numa plenitude do capitalismo liberal e da democracia. A música é mais de entretenimento.
Como você, uma pessoa que gosta de informação, reage ao universo cibernético? O volume de informações cansa ou não?
É ótimo, é o máximo, porque lugares são visitados e revisitados com mais rapidez. As notícias são sempre novíssimas, por causa das novas lentes, das novas máquinas de pesquisa digital. Na parte da literatura, o acesso a autores maravilhosos ficou mais fácil. E há autores que são eternos, que, mesmo tendo escrito tempos atrás, sempre têm alguma ideia que se aplica ao século 21.
(Revista E, n. 100, www.sescsp.org.br, 10.06.2013. Adaptado)
A apresentação de Jorge Mautner, no parágrafo que inicia o texto, dá ênfase à
Jorge Mautner é um homem das artes. Músico, cantor e escritor, o carioca iniciou a vida profissional como jornalista, em 1958. Só mais tarde, em 1965, deu início à carreira musical, com o lançamento de um compacto simples pela RCA Victor. Como as músicas eram de protesto, naquele mesmo ano foi enquadrado na lei de segurança nacional pela ditadura militar e exilado. Inicialmente, foi para Nova York, onde trabalhou na Organização das Nações Unidas (ONU), foi massagista, garçom e secretário literário, por sete anos, do poeta norte-americano Robert Lowell. Depois se mudou para Londres, onde encontrou Caetano Veloso e Gilberto Gil e dirigiu seu único filme, Demiurgo. Regressou ao Brasil em 1972 e retomou a carreira de músico.
O que você acha da música brasileira hoje?
Eu a acompanho desde a geração de Dircinha e Linda Batista, Aracy de Almeida, Blecaute, Dolores Duran. Hoje em dia, a riqueza cultural e musical do Brasil é imensa. É como o [Rio] Amazonas e suas confluências. Por exemplo, a música erudita alemã, dodecafônica, atonal, foi combinada com a percussão popular. E há uma infinidade de misturas, como o funk, o hip-hop, o rap.
Mas as pessoas reclamam que não há espaço no mercado para a música de qualidade.
Pela multiplicidade e globalização que experimentamos agora, há oportunidades e chances para todo mundo, até para as coisas mais exóticas, estranhas e originais. Acontece que, antes, os autores eram muito interligados ao mundo literário, ao universo filosófico. Dolores Duran, por exemplo, lia Sartre, Albert Camus. Depois da queda do muro de Berlim, estamos numa plenitude do capitalismo liberal e da democracia. A música é mais de entretenimento.
Como você, uma pessoa que gosta de informação, reage ao universo cibernético? O volume de informações cansa ou não?
É ótimo, é o máximo, porque lugares são visitados e revisitados com mais rapidez. As notícias são sempre novíssimas, por causa das novas lentes, das novas máquinas de pesquisa digital. Na parte da literatura, o acesso a autores maravilhosos ficou mais fácil. E há autores que são eternos, que, mesmo tendo escrito tempos atrás, sempre têm alguma ideia que se aplica ao século 21.
(Revista E, n. 100, www.sescsp.org.br, 10.06.2013. Adaptado)
A apresentação de Jorge Mautner, no parágrafo que inicia o texto, dá ênfase à
Q1212447
Conhecimentos de Serviços Gerais
O álbum de Alberto tem espaço para 400 fotos. Alberto já preencheu 5/8 do álbum. Assinale a alternativa que representa a fração da parte do álbum que falta ser preenchida.
Q1211722
Administração Financeira e Orçamentária
A Lei Complementar n.º 101/2000 determina que é facultado aos Municípios com população
Q1208394
Atualidades
As redes sociais são uma das maiores ameaças para a sociedade, segundo o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e a melhor ferramenta para uma participação democrática nela, segundo seus jovens oponentes, que há uma semana estão nas ruas da Turquia.
(http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/amplousoderedessociais servedeestruturaparaprotestosnaturquia...html, 05.06.2013)
Esses recentes protestos na Turquia,
(http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/amplousoderedessociais servedeestruturaparaprotestosnaturquia...html, 05.06.2013)
Esses recentes protestos na Turquia,
Q1200406
Administração Geral
Uma das ferramentas mais utilizadas e mais conhecidas na gestão pela qualidade total é o PDCA, sigla formada pela letra inicial de palavras da língua inglesa. Assinale a alternativa que contém a afirmação correta sobre essa ferramenta.