Questões de Concurso Para tre-ac

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Q2258688 Português
Atente para as frases abaixo.
I. Quando leio Machado de Assis, os parágrafos me arrastam, as páginas fluem e o livro se encerra sem que eu tenha dado pela passagem das horas.
II. Tratando-se de um romance como esse, o leitor deve ficar atento a todos os detalhes, pois não há minúcia que possa ser dada como irrelevante para a significação do contexto.

III. Mal avistei as velas e percebi, pela nervosa movimentação delas, que a agitação do mar obrigara os velejadores a aportarem mais cedo do que desejam.
IV. Ele ganha a vida perdendo-a, pois nenhum prazer encontra no trabalho, marcado por uma rotina em que se apaga toda possibilidade de aventura.
Há aproveitamento de recursos de linguagem figurada APENAS nas frases
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Q2258687 Português
Na frase adiante, todas as palavras sublinhadas apresentam um prefixo que nelas expressa a idéia de negação:
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Q2258686 Português
Os funcionários que se recusam a seguir as orientações desta chefia sofrerão sanções. Em vista da ampla divulgação dessas orientações, não se aceitará a justificativa de que não se conhecia a matéria.
Há grande economia verbal na correta substituição dos elementos sublinhados no trecho acima por estas palavras que, respectivamente, correspondem a eles:
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Q2258685 Português
No caso de haver uma prorrogação do prazo para que se ouçam essas duas testemunhas de defesa, a promotoria solicitará a inclusão de uma nova testemunha de acusação.
As duas primeiras orações que integram o período acima expressam, respectivamente, uma
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Q2258672 Português
O caso Amina Lawal

        A absolvição da nigeriana Amina Lawal, que havia sido condenada à morte por apedrejamento pela acusação de adultério, representa uma vitória dos direitos humanos e da comunidade internacional. Ela está longe, entretanto, de significar uma melhora da situação das mulheres no país. Na verdade, a "solução" encontrada pelos juízes da corte islâmica de apelações que reviu o caso manteve as aparências. Lawal foi absolvida devido a "erros de procedimento" nos dois julgamentos anteriores. Em nenhum momento o "crime" (sexo fora do casamento, ou "zina", na lei islâmica) ou a crueldade da pena foram postos em questão. A sentença, porém, aliviou a pressão internacional sobre o governo nigeriano.
        O caso Lawal é, para os padrões democráticos ocidentais, um verdadeiro escândalo. Amina Lawal, 31, foi sentenciada em primeira instância, em março de 2002, no Estado de Katsina, no norte da Nigéria. Segundo a Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser casada. Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais com Amina e nem foi a juízo. Pelos cânones da escola Maliki de interpretação da "sharia", a lei muçulmana, que é a corrente dominante no norte da Nigéria, a gravidez é prova bastante da culpabilidade da ré. A condenação de Amina fora confirmada em segunda instância em agosto de 2002.
        A absolvição representa um alívio para o governo do presidente Olusegun Obasanjo (cristão). Se o apedrejamento fosse confirmado pela corte islâmica e ascendesse a um tribunal laico, uma eventual liberação de Lawal – vista por observadores como certa – poderia desencadear uma guerra civil entre os muçulmanos do norte do país e os cristãos do sul. Se o pior desfecho foi evitado com a absolvição, a questão dos direitos humanos está longe de equacionada. No mesmo dia em que Lawal era libertada, a imprensa nigeriana noticiava a condenação ao apedrejamento de um acusado de sodomia.

(Folha de S.Paulo. Editorial. 27/09/2003)
Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais com Amina e nem foi a juízo.
Na frase acima, o sentido algo irônico de curiosamente liga-se ao fato de que
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36: C
37: E
38: D
39: B
40: B