Questões de Concurso Para prefeitura de coimbra - mg

Foram encontradas 15 questões

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Ano: 2014 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Coimbra - MG
Q1197612 Enfermagem
Nos últimos anos, cada vez mais atenção é dada à vacinação contra pneumococo. Sobre o tema, é INCORRETO afirmar que  
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Ano: 2014 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Coimbra - MG
Q1197542 Enfermagem
No planejamento e execução de programas de atenção à saúde da criança, especial atenção deve ser dada às imunizações. Com base na afirmativa anterior, assinale a afirmativa correta.
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Ano: 2014 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Coimbra - MG
Q1197317 Medicina
Sabe‐se que a febre reumática é uma doença inflamatória, sistêmica, deflagrada por um agente infeccioso em pessoas geneticamente predispostas. Acerca da febre reumática e suas manifestações, assinale a afirmativa correta.
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Ano: 2014 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Coimbra - MG
Q1195333 Português
O prazer de matar
Não passa uma semana sem que novos atentados matem dezenas de pessoas. Isso acontece com mais frequência no Iraque, no Egito, no Afeganistão, na Síria, em países da África Central. Matar inocentes indiscriminadamente é difícil de entender. Toda vez que leio uma notícia dessas, surpreendo‐me como se a lesse pela primeira vez.
Não há dúvida de que homicídio puro e simples não deixa de me espantar. De fato, tirar deliberadamente a vida de alguém é coisa que não compreendo nem aceito. Mas sei, como todo mundo, que, dependendo do seu temperamento, pode uma pessoa perder a cabeça e matar um suposto inimigo.
Há, porém, pessoas que têm o prazer de matar e, por isso mesmo, fazem isso com certa frequência. Lembro‐me de um jovem que foi preso logo depois de liquidar um desafeto. Quando o policial lhe disse que no próximo ano seria maior de idade e, se voltasse a matar alguém, iria para a cadeia, ele respondeu: “Pois é, não posso perder tempo”.
No que se refere aos atentados, há os motivados por razões políticas e religiosas e há os que, ao que tudo indica, têm causas psíquicas, ou seja, o cara é pirado. Esses são os atentados tipicamente norte‐americanos. Com impressionante frequência, surge um sujeito empunhando um revólver ou um fuzil‐metralhadora que começa a disparar a esmo dentro de um shopping ou de uma universidade. Ele sabe que vai morrer e, quase sempre, é abatido por policiais.
A loucura é certamente um componente desse desatino homicida. Não obstante, a gente se pergunta por que só acontece nos Estados Unidos. Será porque todo mundo lá tem arma em casa ou no porão? Os fabricantes de armas garantem que não, que não é por isso, mas tenho dificuldade de acreditar neles.
Esse tipo de atentado difere daqueles outros, cuja motivação é político‐religiosa, e difere também, por seu resultado, não de um surto psicótico e, sim, pelo contrário, fruto de uma decisão tomada objetiva e friamente por um líder.
A afinidade que há entre eles é o propósito de assassinar pessoas inocentes. E é precisamente esse ponto que tenho maior dificuldade de aceitar. Por exemplo, um terrorista, com o corpo coberto de bombas, entra num ônibus escolar do país inimigo, explode as bombas e a si mesmo, matando dezenas de crianças. Não vejo nenhum sentido nisso, a não ser seu ódio ao adversário; e, nesse caso, por se tratar de crianças, mostrar que sua fúria homicida desconhece limites. É outra modalidade de loucura.  
Mas há ainda os casos em que a fúria homicida mata indiscriminadamente pessoas de outros países, que nada têm a ver com os propósitos do atentado. Exemplo disso foi o caso das Torres Gêmeas, em Nova York, onde morreram quase 3.000 pessoas. O atentado visava os norte‐americanos, mas matou franceses, holandeses e até muçulmanos. Nem mesmo se pode excluir, dentre as vítimas daquele atentado, pessoas que possivelmente apoiavam a causa defendida pelos terroristas. É a insensatez levada ao último grau, que só se explica pela cegueira a que leva o fanatismo religioso.
O que torna mais absurdo tudo isso é o fato de que o atentado terrorista não traz nenhum benefício a quem o projeta e o faz acontecer, a não ser satisfazer seus desejos homicidas. De fato, o terrorismo é a expressão da derrota política de quem o promove, a reação desesperada de quem sabe que não tem qualquer possibilidade de vencer o adversário e chegar ao poder.
Mas, ao fim de tudo, não consigo entender tal desvario, mesmo porque, além do assassinato em massa de crianças e cidadãos quaisquer, que o terrorista sequer conhece ou sabe que matou, há fatos quase inacreditáveis.  
Como o que ouvi da boca do chefe supremo do Hezbollah, na televisão. Ele afirmou que o menino bomba, que praticou o atentado no ônibus escolar, em Israel, era seu filho e tinha 16 anos. E acrescentou: “O mais novo, que tem 12 anos, já está sendo preparado para se sacrificar por Alá”. O curioso é que ele manda os filhos morrerem, mas ele, o pai, continua vivo.
(GULLAR, Ferreira. Prazer de matar. Folha de São Paulo, Fev/2014.  Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2014/02/1405715‐o‐prazer‐de‐matar.shtml.)
“Não vejo nenhum sentido nisso, [...]”” (7º§). O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado anteriormente é o que se encontra destacado em:
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Ano: 2014 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Coimbra - MG
Q1187248 Português
Bem‐vindo ao trans‐humanismo
Como definir um ser humano? É o corpo? O jeito de ser? A capacidade de autorreflexão, de compaixão? A mente? Talvez todas essas coisas e outras mais? O que parece óbvio para a maioria das pessoas vai ficar cada vez menos, com o avanço da nossa relação mais simbiótica com aparelhos e instrumentos.
Trans‐humanismo é definido como a possibilidade de a raça humana evoluir além de suas limitações mentais e físicas, especialmente por meio da intervenção da ciência e da tecnologia. Pode parecer coisa de ficção científica: pessoas com asas violetas ou capazes de levantar um carro com uma mão ou com uma memória prodigiosa. Se sua definição do que é ser humano é purista, ou seja, sem intervenção de fontes externas, é bom abrir os olhos: quase ninguém mais é.
Tomemos, por exemplo, os remédios. Se tomamos um remédio que muda nossa química, por exemplo, se temos depressão ou pressão alta, já não somos os mesmos. Somos produto de quem éramos mais o remédio. O trans‐humanismo não aparece apenas no cinema; serve também para aliviar o sofrimento humano. Para muitos, essa é sua maior motivação. A apropriação pelo corpo da química farmacêutica muda nossa natureza. Mesmo vitaminas fazem a mesma coisa, mudando nossos corpos para termos um sistema imunológico mais resistente ou mais energia.
E quando começamos a adicionar partes extras ou próteses? Um atleta paraolímpico, se tem pernas feitas de fibras de carbono, deve competir com atletas normais? Na última Olimpíada, o sul‐africano Oscar Pistorius fez parte do time de seu país. E se tivesse ganhado? Teria sido justo?
O ponto é que estamos já na era do trans‐humanismo. Quem não toma remédios ou vitaminas certamente tem um celular. Esse aparelho é uma extensão de quem somos, que se tornou indispensável no cotidiano. Difícil imaginar que, não tanto tempo atrás, ninguém tinha celular. Esquecer o seu em casa é trágico, certo? É ficar desconectado, sem memória, sem calendário, sem notícias, sem e‐mail, sem mapas, sem música, GPS etc. Todos esses aplicativos são extensões de nossas faculdades mentais, parte de quem somos, de como nos definimos. Não entrar no Facebook ou no Twitter é se desligar da realidade.
Isso porque nossa realidade também é trans‐humana. Vivemos na era da informação de rápido acesso, conectados por vídeo com pessoas do outro lado do planeta, algo que para nossos avós seria magia negra. Estendemos nossa teia por todo o planeta e temos acesso a quantidades inimagináveis de dados. Nosso cérebro não é mais apenas o que está dentro do crânio, ele espalha seus tentáculos pelo mundo inteiro.
E no futuro? A tendência será trans‐humanizar cada vez mais. E ficar menos humano. O que temos que mudar num indivíduo para que deixe de ser humano? Ou será que, com o avanço do trans‐humanismo, essas perguntas não farão mais sentido? Seremos algo de novo, nos reinventando enquanto espécie.
(Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de “Criação Imperfeita”. Folha de São Paulo, 08/06/2014.)
O segmento de texto cujo elemento tem seu valor semântico INCORRETAMENTE indicado é:
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6: C
7: C
8: E
9: C
10: C