Questões de Concurso Comentadas para if-ba

Aumento da exportação de café, com a consequente formação de capitais para a indústria nascente.

Diversificação da atividade agrícola, com o surgimento de novos produtos de exportação, como cacau, borracha e café, além dos produtos tradicionais como açúcar e algodão; crescimento das atividades industriais e de serviços, impulsionado pelo café.

Criação da tarifa Alves Branco, em 1844, que aumentou as taxas aduaneiras de artigos manufaturados importados, dando impulso ao processo de instalação de fábricas no Brasil; criação de leis que obrigavam a União a comprar produtos nacionais, a fim de estimular a indústria brasileira.

Início da Segunda Revolução Industrial, com a aplicação da força motriz do vapor em vários setores da produção, como o descaroçador do algodão, elevando a produtividade do trabalho e rompendo com o caráter monocultural da agricultura brasileira.

Os brasileiros são uma população morigerante. Pessoas muito empenhadas em melhorar as condições de vida.

Os brasileiros são pouco afeitos ao trabalho e indolentes.

Os brasileiros são arredios e habituados a viverem isolados.

Os brasileiros são alcóolatras, mas curiosamente muito engenhosos.

Os brasileiros são ardilosos e muito pouco cordiais.

As fazendas centrais eram unidades produtivas, similares às cooperativas, trabalhadas por africanos libertos.

As fazendas centrais eram fazendas nas quais os imigrantes europeus trabalhavam sob a forma de colonato.

Fazendas centrais foram a união de grandes propriedades rurais, cujos proprietários estavam arruinados e se associavam para manter a produção, por meio de trabalho do caboclo brasileiro.

Fazendas centrais foi o nome dado a uma grande propriedade, cujo proprietário arrendava a terra e disponibilizava à trabalhadores livres e cobrava impostos desses trabalhadores para que estes moessem a cana-de-açúcar no engenho da fazenda.

Fazendas centrais foram unidades produtivas organizadas por grandes latifundiários que substituíram o trabalho escravo pelo dos chineses denominados coolies.

A Igreja Católica, partindo do princípio de que todos os homens eram filhos de Deus, portanto, tinham alma, começou a pressionar D. Pedro II a dar liberdade aos escravos. Além disso, por serem maioria, temia-se uma revolta dos escravos em escala nacional.

Os africanos eram inadaptáveis ao trabalho agrícola e pouco lucrativos. Por isso os proprietários de terra deram início à sua substituição por imigrantes europeus, mais trabalhadores e conformados com a sua sorte.

A partir de meados do século XIX, consolidou-se a percepção de que a escravidão estava com os dias contados. Simultaneamente, transformações econômicas e sociais na Europa, que resultaram em crescimento demográfico, barateamento e aumento de escala dos transportes terrestres e marítimos, combinados com crises industriais e tensões sociais que provocaram grandes fluxos migratórios, tornaram os imigrantes, na visão da elite ilustrada brasileira, um substituto ideal dos escravos africanos.

Os proprietários de terras e de escravos, na sua grande maioria falidos, viam na abolição da escravatura um meio de obter compensações financeiras. Por isso deram início ao processo de imigração, trazendo europeus, que eram mais baratos, pressionando o Imperador a abolir a escravidão, indenizando-os.

Os imigrantes, enganados pela promessa de que o governo brasileiro lhes daria terras após 10 anos de trabalho na lavoura, vieram em grande número para o Brasil, decepcionandose em seguida, aderindo, de um modo geral, ao anarquismo.

Enquanto nas regiões do Sul e Sudeste havia uma coincidência de interesses entre a elite e a população pobre, na Bahia, a elite desejava permanecer vinculada a Portugal, ao passo que a população pobre e os escravos viam na emancipação uma oportunidade para melhoria de vida.

Enquanto nas regiões do Sul e Sudeste a emancipação era encarada como um processo que conduziria à formação de uma nação que abarcasse o conjunto da colônia portuguesa, a independência da Bahia era vista como a oportunidade de criação de um Estado nacional envolvendo apenas a região nordeste.

Enquanto nas regiões do Sul e Sudeste o processo de emancipação foi conduzido pelas elites, na Bahia, ainda que houvesse a presença delas, ele assumiu feições mais populares.

Enquanto nas regiões do Sul e Sudeste o processo de emancipação verificou-se por meio de uma transação que resultou na manutenção da Monarquia, na Bahia os insurretos, mais radicais, desejavam a implantação de uma República.

Enquanto nas regiões do Sul e Sudeste a emancipação política envolveu uma aliança entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a Bahia recusou fazer alianças com Maranhão, Piauí e Pará.