Questões de Concurso Comentadas para unesp
Foram encontradas 255 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
UNESP
Prova:
VUNESP - 2022 - UNESP - Assistente Técnico Administrativo I |
Q1933822
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, do ucraniano
Gregori Warchavchik (1896-1972), construída em 1928, é
considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil.
Na década de 1920, no campo cultural, a cidade de São
Paulo testemunhava manifestações artísticas de ruptura e
diálogo com a tradição, sendo a Semana de Arte Moderna de
1922 o evento mais emblemático do movimento. Tal efervescência cultural teve correspondência na área da arquitetura
em 1925, quando foi publicado o primeiro manifesto voltado a
uma nova postura, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Warchavchik. O primeiro exemplar arquitetônico só se
concretizou três anos mais tarde, com a construção da casa
da Rua Santa Cruz.
Projetada para ser a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin (1896-1969), a casa gerou forte impacto
na opinião pública, com a publicação de artigos favoráveis ou
contrários à estética proposta. Além da edificação (destituída de ornamentações e com volumes prismáticos brancos),
merece destaque o jardim, projetado por Mina, devido ao uso
pioneiro de espécies tropicais.
A casa passou por algumas reformas, pois o arquiteto
procurou adequá-la à família que crescia, mas, de modo
geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os
dias de hoje.
A família residiu ali até meados dos anos 1970, quando
vendeu a propriedade. Em 1983, uma construtora pretendia
implantar na área um condomínio residencial, combatido
imediatamente pela população local, que criou a “Associação
Pró-Parque Modernista”, em defesa da casa e de sua área
verde, hoje tombadas pelos órgãos públicos.
Assinale a alternativa que segue a norma-padrão relativa
à concordância verbal e nominal.
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
UNESP
Prova:
VUNESP - 2022 - UNESP - Assistente Técnico Administrativo I |
Q1933821
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, do ucraniano
Gregori Warchavchik (1896-1972), construída em 1928, é
considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil.
Na década de 1920, no campo cultural, a cidade de São
Paulo testemunhava manifestações artísticas de ruptura e
diálogo com a tradição, sendo a Semana de Arte Moderna de
1922 o evento mais emblemático do movimento. Tal efervescência cultural teve correspondência na área da arquitetura
em 1925, quando foi publicado o primeiro manifesto voltado a
uma nova postura, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Warchavchik. O primeiro exemplar arquitetônico só se
concretizou três anos mais tarde, com a construção da casa
da Rua Santa Cruz.
Projetada para ser a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin (1896-1969), a casa gerou forte impacto
na opinião pública, com a publicação de artigos favoráveis ou
contrários à estética proposta. Além da edificação (destituída de ornamentações e com volumes prismáticos brancos),
merece destaque o jardim, projetado por Mina, devido ao uso
pioneiro de espécies tropicais.
A casa passou por algumas reformas, pois o arquiteto
procurou adequá-la à família que crescia, mas, de modo
geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os
dias de hoje.
A família residiu ali até meados dos anos 1970, quando
vendeu a propriedade. Em 1983, uma construtora pretendia
implantar na área um condomínio residencial, combatido
imediatamente pela população local, que criou a “Associação
Pró-Parque Modernista”, em defesa da casa e de sua área
verde, hoje tombadas pelos órgãos públicos.
Considere as frases elaboradas com base no texto.
• A Casa Modernista, Warchavchik finalizou a casa em 1928.
• Em relação às novas manifestações culturais, parte da sociedade prontamente apoiou essas manifestações.
• Admirador dos volumes prismáticos brancos, Warchavchik usaria esses volumes prismáticos brancos em sua residência da rua Santa Cruz.
Atendendo ao emprego e à colocação dos pronomes determinados pela norma-padrão, os trechos destacados podem ser substituídos, por:
• A Casa Modernista, Warchavchik finalizou a casa em 1928.
• Em relação às novas manifestações culturais, parte da sociedade prontamente apoiou essas manifestações.
• Admirador dos volumes prismáticos brancos, Warchavchik usaria esses volumes prismáticos brancos em sua residência da rua Santa Cruz.
Atendendo ao emprego e à colocação dos pronomes determinados pela norma-padrão, os trechos destacados podem ser substituídos, por:
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
UNESP
Prova:
VUNESP - 2022 - UNESP - Assistente Técnico Administrativo I |
Q1933820
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, do ucraniano
Gregori Warchavchik (1896-1972), construída em 1928, é
considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil.
Na década de 1920, no campo cultural, a cidade de São
Paulo testemunhava manifestações artísticas de ruptura e
diálogo com a tradição, sendo a Semana de Arte Moderna de
1922 o evento mais emblemático do movimento. Tal efervescência cultural teve correspondência na área da arquitetura
em 1925, quando foi publicado o primeiro manifesto voltado a
uma nova postura, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Warchavchik. O primeiro exemplar arquitetônico só se
concretizou três anos mais tarde, com a construção da casa
da Rua Santa Cruz.
Projetada para ser a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin (1896-1969), a casa gerou forte impacto
na opinião pública, com a publicação de artigos favoráveis ou
contrários à estética proposta. Além da edificação (destituída de ornamentações e com volumes prismáticos brancos),
merece destaque o jardim, projetado por Mina, devido ao uso
pioneiro de espécies tropicais.
A casa passou por algumas reformas, pois o arquiteto
procurou adequá-la à família que crescia, mas, de modo
geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os
dias de hoje.
A família residiu ali até meados dos anos 1970, quando
vendeu a propriedade. Em 1983, uma construtora pretendia
implantar na área um condomínio residencial, combatido
imediatamente pela população local, que criou a “Associação
Pró-Parque Modernista”, em defesa da casa e de sua área
verde, hoje tombadas pelos órgãos públicos.
Assinale a alternativa que expõe relação de causa e
consequência entre os fatos apresentados.
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
UNESP
Prova:
VUNESP - 2022 - UNESP - Assistente Técnico Administrativo I |
Q1933819
Português
Texto associado
Leia o texto de Rubem Braga, escrito em novembro de 1944,
quando o autor era correspondente de guerra, para responder à questão.
A procissão de guerra
Corremos pela estrada, mas o jipe tem de ir lentamente.
Em sentido contrário, um pesado e lento comboio de
enormes caminhões avança – e em nossa frente, na mesma
direção em que vamos, se arrasta outro.
É impossível passar. As estradas da Itália são boas, mas
são estreitas. É preciso ter paciência.
A esta hora, em milhares de outras estradas do mundo os
caminhões estão assim, em comboios, rodando para a guerra
ou para a retaguarda.
É a procissão da guerra.
Tu segues com uma caneta-tinteiro e um pedaço de chocolate no bolso. Aquele leva caixas de comida, o outro caixas
de munição, óculos para ver o inimigo, armas para matá-lo,
botinas, braços e pernas, mapas, cérebros, cartas de mulheres
distantes, saudosas ou não, com retratos de crianças, capotes
– uma guerra se faz com tudo, exige tudo, engole tudo.
Entramos em uma cidade e durante 20 minutos avançamos por ruas onde não há uma só casa em pé.
Da primeira vez, confrangem essas ruas de casas
estripadas que mostram as vísceras de suas paredes íntimas,
num despudor de ruína completa.
Nesses montes de escombros estão soterrados os reinos íntimos, as antigas ternuras, as inúteis e longas discussões domésticas – e, às vezes, num pedaço de parede que
se equilibra entre ruínas, aparece, num ridículo macabro, a
legenda da última fanfarronada fascista: Vincere!*
Avançamos entre os montões de tijolos, pó e traves
quebradas.
Agora isso já não interessa aos nossos olhos: essa desgraça é monótona. Entretanto, nessa cidade devastada pela
maldição da guerra, onde nem os ratos se arriscam mais, há
alguma coisa que chama a atenção e comove.
É um arbusto que tombou entre os escombros – mas em
meio à montoeira de entulho ainda tenta sobreviver, e permanece verde, sugando, por escassos canais, debaixo da terra
calcinada, alguma seiva rara.
E essa pequena árvore que se recusa a morrer, essa
pequena árvore patética, é a única nota de humanidade do
quarteirão arrasado.
Prossegue a nossa procissão e, afinal, nosso jipe se
liberta e corre entre as campinas.
(Coleção melhores crônicas: Rubem Braga.
Seleção de Carlos Ribeiro. Global, 2013. Adaptado)
*“Vencer”, frase dita por Benito Mussolini.
O sinal indicativo de crase está corretamente empregado em:
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
UNESP
Prova:
VUNESP - 2022 - UNESP - Assistente Técnico Administrativo I |
Q1933813
Português
Texto associado
Leia o texto de Rubem Braga, escrito em novembro de 1944,
quando o autor era correspondente de guerra, para responder à questão.
A procissão de guerra
Corremos pela estrada, mas o jipe tem de ir lentamente.
Em sentido contrário, um pesado e lento comboio de
enormes caminhões avança – e em nossa frente, na mesma
direção em que vamos, se arrasta outro.
É impossível passar. As estradas da Itália são boas, mas
são estreitas. É preciso ter paciência.
A esta hora, em milhares de outras estradas do mundo os
caminhões estão assim, em comboios, rodando para a guerra
ou para a retaguarda.
É a procissão da guerra.
Tu segues com uma caneta-tinteiro e um pedaço de chocolate no bolso. Aquele leva caixas de comida, o outro caixas
de munição, óculos para ver o inimigo, armas para matá-lo,
botinas, braços e pernas, mapas, cérebros, cartas de mulheres
distantes, saudosas ou não, com retratos de crianças, capotes
– uma guerra se faz com tudo, exige tudo, engole tudo.
Entramos em uma cidade e durante 20 minutos avançamos por ruas onde não há uma só casa em pé.
Da primeira vez, confrangem essas ruas de casas
estripadas que mostram as vísceras de suas paredes íntimas,
num despudor de ruína completa.
Nesses montes de escombros estão soterrados os reinos íntimos, as antigas ternuras, as inúteis e longas discussões domésticas – e, às vezes, num pedaço de parede que
se equilibra entre ruínas, aparece, num ridículo macabro, a
legenda da última fanfarronada fascista: Vincere!*
Avançamos entre os montões de tijolos, pó e traves
quebradas.
Agora isso já não interessa aos nossos olhos: essa desgraça é monótona. Entretanto, nessa cidade devastada pela
maldição da guerra, onde nem os ratos se arriscam mais, há
alguma coisa que chama a atenção e comove.
É um arbusto que tombou entre os escombros – mas em
meio à montoeira de entulho ainda tenta sobreviver, e permanece verde, sugando, por escassos canais, debaixo da terra
calcinada, alguma seiva rara.
E essa pequena árvore que se recusa a morrer, essa
pequena árvore patética, é a única nota de humanidade do
quarteirão arrasado.
Prossegue a nossa procissão e, afinal, nosso jipe se
liberta e corre entre as campinas.
(Coleção melhores crônicas: Rubem Braga.
Seleção de Carlos Ribeiro. Global, 2013. Adaptado)
*“Vencer”, frase dita por Benito Mussolini.
De acordo com as informações do texto, é correto
afirmar que