Questões de Concurso Comentadas para trt - 4ª região (rs)

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Q1956874 Português

As calçadas


        O inglês tem um verbo curioso, to loiter, que quer dizer, mais ou menos, andar devagar ou a esmo, ficar à toa, zanzar (grande palavra), vagabundear, ou simplesmente não transitar. E nos Estados Unidos (não sei se na Inglaterra também), loitering é uma contravenção. Você pode ser preso por loitering, por estar parado em vez de transitando, numa calçada. O que diferencia um abusivo loitering de uma apenas inocente ausência de movimento ou de direção depende, imagino, da interpretação do guarda, ou também daquela sutil subjetividade que também define o que é uma “atitude suspeita”.

        Mas é difícil pensar em outra coisa que divida mais claramente o mundo anglo-saxão do mundo latino do que o loitering, que não tem nem tradução exata em língua românica, que eu saiba. Se loitering fosse contravenção na Itália, onde ficar parado na rua para conversar ou apenas para ver os que transitam transitarem é uma tradição tão antiga quanto a sesta, metade da população viveria na cadeia. Na Espanha, toda a população viveria na cadeia.

        Talvez a diferença entre a América e a Europa, e a vantagem econômica da América sobre os povos que zanzam, se explique pelos conceitos diferentes de calçada: um lugar utilitário por onde se ir (e, claro, voltar) ou um lugar para se estar, de preferência com outros. Os franceses, apesar de latinos, não costumam usar tanto a calçada como sala, não porque tenham se americanizado para aumentar a produção, mas porque preferem usá-la como café, e estar com outros sentados. Desperdiça-se tempo, mas ganham-se anos de vida, parados numa calçada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 69-70)

Nessa crônica carregada de humor, Luis Fernando Verissimo vale-se de certas marcas atribuídas a certas culturas, quando acredita, por exemplo, que
Alternativas
Q1956873 Português

As calçadas


        O inglês tem um verbo curioso, to loiter, que quer dizer, mais ou menos, andar devagar ou a esmo, ficar à toa, zanzar (grande palavra), vagabundear, ou simplesmente não transitar. E nos Estados Unidos (não sei se na Inglaterra também), loitering é uma contravenção. Você pode ser preso por loitering, por estar parado em vez de transitando, numa calçada. O que diferencia um abusivo loitering de uma apenas inocente ausência de movimento ou de direção depende, imagino, da interpretação do guarda, ou também daquela sutil subjetividade que também define o que é uma “atitude suspeita”.

        Mas é difícil pensar em outra coisa que divida mais claramente o mundo anglo-saxão do mundo latino do que o loitering, que não tem nem tradução exata em língua românica, que eu saiba. Se loitering fosse contravenção na Itália, onde ficar parado na rua para conversar ou apenas para ver os que transitam transitarem é uma tradição tão antiga quanto a sesta, metade da população viveria na cadeia. Na Espanha, toda a população viveria na cadeia.

        Talvez a diferença entre a América e a Europa, e a vantagem econômica da América sobre os povos que zanzam, se explique pelos conceitos diferentes de calçada: um lugar utilitário por onde se ir (e, claro, voltar) ou um lugar para se estar, de preferência com outros. Os franceses, apesar de latinos, não costumam usar tanto a calçada como sala, não porque tenham se americanizado para aumentar a produção, mas porque preferem usá-la como café, e estar com outros sentados. Desperdiça-se tempo, mas ganham-se anos de vida, parados numa calçada.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 69-70)

Considere esta frase:


O que diferencia um abusivo loitering de uma apenas inocente ausência de movimento depende da interpretação do guarda.

Uma nova, correta e coerente redação dessa frase poderia assim se constituir: A depender da interpretação do guarda,

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Q1956297 Estatística
Considere uma variável aleatória X que corresponde à renda dos indivíduos em um país. Admitindo que X tem uma distribuição de Pareto mediante a função de distribuição F(x) = 1 − (θ/x)α para x ≥ θ > 0 com α > 1, obtém-se que a média desta distribuição é igual a 
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Q1956292 Estatística
Uma empresa fabrica determinado tipo de equipamento. O gerente dessa empresa alega que a vida útil deste equipamento é superior a 20 dias. Um comprador duvidando da afirmação do gerente decide medir a vida útil de 36 desses equipamentos escolhidos aleatoriamente. Com o objetivo de utilizar o Teste do Sinal, subtraiu 20 de cada vida observada dos 36 equipamentos e encontrou 24 sinais + e 12 sinais −. Seja p a proporção populacional de sinais positivos e as hipóteses H0: p = 0,50 (hipótese nula), ou seja, o gerente não tem razão e H1: p > 0,50 (hipótese alternativa), ou seja, o gerente tem razão. Estabelecendo um nível de confiança de 5% e com a aproximação da distribuição binomial pela normal, sem a correção de continuidade, encontrou-se o valor do escore reduzido r para comparação com o valor crítico da curva normal padrão (Z) tal que a probabilidade P(|z| ≤ 1,64) = 90%. O valor de r é igual a
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Q1956290 Estatística

Todos os participantes de um curso foram divididos em 3 grupos (I, II e III). No final de um período, decide-se testar a hipótese, a um determinado nível de significância α, da igualdade das médias das notas dos grupos obtidas em um teste aplicado para todos os participantes. Como o número de participantes era muito grande, optou-se por extrair aleatoriamente de cada grupo 10 observações apurando-se o quadro de análise de variância abaixo, sendo que somente foram fornecidos a “Soma de quadrados Total” e o valor da estatística F utilizada para a tomada de decisão. 


Imagem associada para resolução da questão


Conclui-se que o valor de X é igual a

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Respostas
36: C
37: A
38: B
39: A
40: A