Questões de Concurso

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Q2471920 Psiquiatria

Leia o caso clínico a seguir.


S. de 56 anos, há 2 anos tem apresentado alterações de comportamento, com surgimento insidioso e progressão gradual. Começou a ter dificuldade em manter-se em sua profissão (serralheiro), pois distraia-se com facilidade com conversas ou outras máquinas que estavam ao seu redor. Seu chefe o repreendia e ele parecia não se importar com isso. Após 3 meses, ele foi demitido e não conseguiu mais emprego. Apresentou inicialmente maior irritabilidade, labilidade emocional, evoluindo para desinibição comportamental, apatia, comportamento perseverante, hiperoralidade (pegava comida dos pratos dos filhos e enchia a boca até engasgar-se e regurgitar) além de um declínio importante na cognição social e nas capacidades executivas. Sua memória está relativamente preservada. Apresenta hipercolesterolemia desde os 50 anos e hipertensão arterial desde os 45 anos. Faz uso de Losartana desde os 58 anos. Nega diabetes.


O diagnóstico compatível com o quadro clínico é 

Alternativas
Q2471919 Psiquiatria

Leia o caso clínico a seguir.


Um homem de 45 anos é encaminhado à avaliação de um psiquiatra forense após ser preso e acusado de um crime de tentativa de homicídio há 3 meses. Na prisão, era frequentemente encontrado vagando desorientado pelos corredores. Ele apresenta comportamento estranho e respostas incomuns, durante a avaliação inicial, com respostas aproximadas. Ao ser questionado sobre seu nome, ele responde com nomes de pessoas famosas, mas de maneira hesitante e incoerente. Quando perguntado sobre a data atual, ele fornece uma resposta incorreta e pouco precisa. Durante a conversa, o paciente apresenta um sorriso irônico e parece desviar o olhar enquanto responde às perguntas. Ele parece confuso e tem dificuldade em manter a atenção. Quando questionado sobre sua localização atual, ele dá respostas vagas e não relacionadas ao lugar em que está preso. Ao ser perguntado sobre o suposto crime, desconversa, como se estivesse confuso.

Na entrevista com familiares e testemunhas, não há relatos de antecedentes psicopatológicos ao longo de sua vida. À época do delito, não há descrição de alterações psicopatológicas de grande monta.

Durante o exame físico, o paciente parece ter dificuldade em andar de maneira coordenada e seus movimentos são desajeitados. Ele também relata dores de cabeça intermitentes e visão turva, mas não há sinais físicos objetivos que justifiquem esses sintomas.


Diante do exposto acima no caso, o diagnóstico psicopatológico compatível e a decisão pericial são, respectivamente:

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Q2471917 Psiquiatria

Analise o caso clínico a seguir.


Um senhor de 77 anos foi ao pronto socorro acompanhado por seus familiares com a queixa de ele estar agitado há 5 dias. Nesse período passou subitamente a ficar mais distraído. Tira pequenos cochilos durante o dia, intercalando períodos de tranquilidade com períodos em que fica agitado, principalmente no período noturno. Há 2 dias tem relatado que nas paredes do quarto, na penumbra, animais brilhantes desfilam, “como num sonho”, que o deixava angustiado. Há 1 dia se queixou que eu olho esquerdo estava “caído” É portador de hipertensão arterial e diabetes. Faz uso de enalapril e metformina. Nunca fez tratamento com psiquiatra, mas já fez psicoterapia aos 20 anos em um período em que se sentia desanimado. Antes do ocorrido estava bem e tanto o paciente quanto seus familiares negaram evento estressor. Negou abuso de drogas. Na avaliação se apresentou com atitude indiferente, sonolento, desorientado, desatento, com memória imediata reduzida, pensamento lentificado, eutímico, com lentificação psicomotora e tremores de extremidade finos em repouso, sem crítica. Apresentava ptose palpebral esquerda, com dilatação pupilar.


O(s) sintoma(s) psicopatológico(s) evidente(s) e a síndrome envolvida são:

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Q2471915 Psiquiatria

Leia o caso a seguir.


Paciente G.M, 35 anos, foi a um novo psiquiatra para tentar “resolver” seu problema. Relata que trata de depressão desde os há muitos, mas nunca apresentou uma melhora significativa. Já fez uso de vários antidepressivos, com resposta parcial apenas, ou com “efeitos colaterais” que descreve como dias de insônia, hiper-reatividade, irritabilidade, mais falante, que duram alguns dias apenas, seguido por piora do humor, com retorno do que chama de “tristeza sem fim”. O psiquiatra então, reavalia seu diagnóstico, prescrevendo lamotrigina, com aumento gradual da dose até chegar 200 mg/dia. Semanas depois, a paciente retorna, referindo que houve uma melhora como nunca. Ela questiona o psiquiatra o porquê não havia recebido o diagnóstico de Transtorno Bipolar mais cedo, o que lhe evitaria desgastes ao longo da vida.

O psiquiatra lhe responde que, embora o diagnóstico de transtorno bipolar, com episódios depressivos seja ainda difícil de ser feito, algumas características clínicas dos episódios depressivos auxiliam nesse diagnóstico de depressão bipolar ainda no início.


As características clínicas e epidemiológicas que se configuram fator de risco para transtorno bipolar são

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Q2471914 Psiquiatria
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento com prevalência mundial estimada em 5,3% na infância e adolescência. Estima-se que 70% dos indivíduos diagnosticados como TDAH na infância atinjam a vida adulta com diversos sintomas do transtorno, bem como comprometimento funcional. Contudo, na fase adulta, nem sempre os sintomas são claros e evidentes como na infância. Além disso, é comum o paciente procurar o atendimento médico não necessariamente pelos sintomas de TDAH, mas sim pelas comorbidades mais prevalentes. Desse modo, a comorbidade prevalente e seu mecanismo de ação fisiológico inerente ao TDAH mais comum é 
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Q2471913 Psiquiatria

Leia o caso clínico a seguir. 


Paciente M.J, 35 anos, sexo feminino, é levada às pressas ao Pronto-Socorro, com histórico agudo de desorientação, sonolência excessiva, respiração lenta e superficial. Ao exame físico apresentava rubor facial, bradicardia, hipotensão, ritmo respiratório irregular e miose. Temperatura corporal normal. A família relata que M.J, fazia tratamento para polineuropatia periférica crônica não degenerativa, com crises de dores intensas. A família também relata que havia achado ao lado da cama de M.J, vários comprimidos de alprazolan.


Com base no caso acima descrita, a conduta indicada é a administração de

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Q2471912 Psiquiatria

Analise o caso clínico a seguir.


Uma mulher, de 33 anos é presa e encaminhada à internação psiquiátrica após tentar invadir a casa de uma celebridade, apresentador de TV, de sua cidade. Ao ser questionada, a mulher nega que esteja invadindo o local. Afirma veementemente que mora na propriedade, com seus filhos e esposo. Refere não entender o porquê de seu esposo a ignorar e mandar prendê-la desta forma. Torna-se agitada, irritada, gritando muito, chamando pelo seu esposo e referindo que ele mandou uma mensagem para ir até a referida casa. Segue reafirmando que seu esposo, famoso, mora naquela residência com ela, e que a ama muito.


O quadro psicopatológico compatível com o caso acima é a Síndrome de

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Q2471910 Psiquiatria

Leia o caso clínico a seguir.


Um jovem de 16 anos vinha apresentando há 3 anos comprometimento de seu rendimento (baixo rendimento acadêmico) e progressivo afastamento social. Na realidade, sempre fora um pouco mais retraído que os colegas. Há 8 meses, passou a apresentar piora acentuada. Segundo os pais, começou a falar sozinho, ficar em seu quarto a maior parte do tempo com janelas e cortinas fechadas, aparentando estar com muito medo. Por vezes, falava que havia espíritos maus querendo destruí-lo. Os exames complementares clínicos e neurológicos não evidenciaram alterações.


O diagnóstico em psiquiatria é fundamentado em sinais e sintomas psicopatológicos, além de análise das possíveis etiologias do transtorno, bem como a evolução da sintomatologia ao longo da curva vital. Vários fenômenos psicopatológicos são característicos de determinada afecção mental, mas podem estar presentes também em outras patologias psiquiátricas. A partir do caso clínico, os componentes psicopatológicos e conceituais inerentes ao diagnóstico descrito são:

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Q2471909 Psiquiatria
As ideias delirantes, ou delírios, são juízos patologicamente falseados, de acordo com a psicopatologia geral (Karl Jasper). Dessa forma, o delírio é um erro de ajuizar que tem origem no adoecimento mental. Vários autores, ao longo dos anos, se dispuseram a estudar os mecanismos constitutivos do delírio, bem como as teorias acerca do processo de formação do delírio. Uma dessas teorias propõe haver um processo sequencial no desenvolvimento do delírio, com períodos pré-delirantes, delirantes e de reorganização da personalidade (Klaus Konrad). Desse modo, as fases em que há, respectivamente, o sentimento de revelação do delírio e a sensação subjetiva do indivíduo de que o mundo se volta para o delírio são:
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Q2471908 Psiquiatria

Leia o relato a seguir.


Você me pergunta como eu me sinto... e eu não sei dizer ao certo. Parece que não consigo sentir mais nada. Eu queria, Deus, como eu queria sentir ao menos raiva. Mas parece que o mundo é assim mesmo. Afinal de contas, pra que continuar a sentir as coisas que já não fazem mais sentido serem sentidas?


Esse relato é de uma paciente que procurou o ambulatório de psiquiatria. A alteração psicopatológica compatível com o quadro clínico é

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Q2471907 Psiquiatria
Um conceito que tem despertado muito interesse ultimamente é o de Alexitimia. Clinicamente, a presença de Alexitimia se relaciona a um risco aumentado para transtornos somatoformes e para o abuso de substâncias psicoativas, depressão e transtorno de estresse pós-traumático. Define-se Alexitimia como
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Q2471906 Psiquiatria
A psicopatologia é a ciência que estuda a doença mental em todos os seus aspectos, desde a busca pelas causas, passando pelas alterações estruturais e funcionais relacionadas, bem como se ocupa de estudar as formas de manifestação das doenças (sinais e sintomas). Considerando que a psicopatologia descritiva se fundamenta na fenomenologia, o conceito de empatia fenomenológica primordial, que possibilita a avaliação empática do paciente é 
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Q2471905 Psiquiatria
Nas últimas décadas, o emergente campo da cognição social surgiu com grande interesse, tanto na clínica psicopatológica como nas pesquisas, define-se cognição social como o conjunto de processos cognitivos e emocionais através dos quais interpretamos, analisamos, recordamos e utilizamos as informações sobre o mundo social. Refere-se ao modo como pensamos sobre nós mesmos, sobre os demais e seus comportamentos e relações sociais; e como damos sentido a todas essas informações. E, baseados nelas, escolhemos nossos comportamentos. Nas pesquisas em neurociências, cada domínio da cognição social tem substrato ou sítio cerebral que se relacionam intimamente com cada função dominante da cognição social (cérebro social). Considerando que a cognição social ocorre através de várias dimensões que a compõem, a dimensão que se refere a um conjunto de percepções, influências e processamentos mentais que permitem ao indivíduo identificar e compreender as intenções, os desejos, as disposições mentais, as crenças e os raciocínios dos outros e de si mesmo é 
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Q2471904 Psiquiatria
O Research Domain Criteria (RDoC) é uma proposta de classificação voltada para a pesquisa em psiquiatria, com o objetivo de preencher a lacuna da validade neurobiológica por meio de um forte embasamento neurocientífico. Distancia-se do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) e da Classificação Internacional de Doenças (CID), no sentido de não propor critérios clínicos para diagnósticos, mas sim, para fomentar pesquisas em psiquiatria e psicopatologia, integrando a neurociência como integradora desse processo. O conceito do RDoC reúne tanto as funções psíquicas (sistemas e valências) e as análises biológicas, como genética, circuitos neuronais, fisiologia, comportamento, mecanismos celulares e moleculares como o autorrelato do paciente. O sistema RDoC é composto por seis domínios principais, um dos quais o de Diversos Processos Mentais (Sistemas Cognitivos), que é subdividido em sete subdomínios. O subdomínio que inclui a manutenção ativa dos dados, atualização flexível, capacidade limitada e controle de interferência é 
Alternativas
Q2464977 Psiquiatria
Assinale a alternativa correta. Existem 5 etapas da investigação diagnóstica de deficiência intelectual. Na etapa 5, uma delas denomina-se:
Alternativas
Q2464976 Psiquiatria
Assinale a alternativa correta. A neuroimagem funcional sugere que ocorrem alterações em áreas cerebrais sendo o hipocampo e o hipotálamo áreas de interseção entre os transtornos de ansiedade, estas áreas denominam-se: 
Alternativas
Q2464975 Psiquiatria
Assinale a alternativa correta. Existem critérios diagnósticos dos níveis de gravidade dos transtornos da personalidade, e um critério moderado denomina-se:
Alternativas
Q2464974 Psiquiatria
Assinale a alternativa correta. Dentre os domínios dos traços patológicos de personalidade, um que tem como característica ampla variedade de comportamentos e cognições estranhos, excênctricos ou incomuns, culturamente incongruentes, incluindo processo (por. ex. percepção, dissociação) e conteúdo (por ex. crenças), denomina-se: 
Alternativas
Q2464973 Psiquiatria
Assinale a alternativa correta. Uma característica clinica que ajuda na escolha do medicamento da lamotrigina para a fase de manutenção do transtorno bipolar, denomina
Alternativas
Q2464972 Psiquiatria
Assinale a alternativa correta. Existem medicações para o tratamento de episódios maníacos, um tratamento de primeira linha com combinação de fármacos, denomina-se:
Alternativas
Respostas
301: D
302: C
303: B
304: A
305: D
306: C
307: A
308: D
309: B
310: A
311: B
312: C
313: A
314: B
315: E
316: A
317: C
318: D
319: B
320: D