Questões de Concurso

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Q1095693 Pedagogia
Na verdade, falar implica entrar no jogo das representações discursivas (o que quero e posso com o sistema, quem é o meu interlocutor, como me represento no discurso… etc.). Falar é compreender os mecanismos das convenções sociais (e não só ortográficas). Falar é perceber que me constituo na mesma medida em que constituo o discurso… Segundo Orlandi (1983), falar é “outra coisa que produzir um exemplo de gramática”.
(Albuquerque. 2006. Adaptado)
Na perspectiva esboçada pela autora, o sujeito do discurso emerge como
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Q1095692 Pedagogia
Sobre o trabalho com a oralidade, Irandé Antunes (2003) remete o leitor a alguns equívocos identificados nas práticas escolares. Entre eles está
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Q1095690 Pedagogia
Ao analisar a forma como funcionam os multiletramentos, Roxane Rojo (em Rojo e Moura [orgs.]: 2012) explica que “os estudos são unânimes em apontar algumas características importantes: a) eles são interativos; mais que isso, colaborativos; b) eles fraturam e transgridem as relações de poder estabelecidas, em especial as relações de propriedades (das máquinas, das ferramentas, das ideias, dos textos [verbais ou não]); c) eles são híbridos, fronteiriços, mestiços (de linguagem, modos, mídias e culturas).” Tais constatações decorrem do fato de os multiletramentos
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Q1095689 Pedagogia
Leia o texto para responder a questão.

       08 de junho … Hoje eu fiz almoço. Quando tem carne… eu fico mais animada. Mas, quando é polenta eu já sei que vou ter complicações com as crianças. Feijão, arroz e pasteis. Já faz tempo que os meninos estão pedindo pasteis. O João está sorrindo atoa. O pasteis é um acontecimento aqui em casa.
    Quando eu digo casa, penso que estou ofendendo as casas de tijolos. Hoje os favelados estão apreciando os briguentos. São dois irmãos. O Vicente e o João Coque. Lá em frente ao mercadinho estão brigando dois baianos, e são irmãos. Nem parece que geraram no mesmo ventre.
       … Os visinhos de alvenaria olha os favelados com repugnancia. Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem nojo da pobresa. Esquecem eles que na morte todos ficam pobres.

(Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo – diário de uma favelada)
Com base em Koch e Elias (2011), entende-se que, na passagem – Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem nojo da pobresa. –, o termo em destaque funciona como elemento de
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Q1095688 Pedagogia
Leia o texto para responder a questão.

       08 de junho … Hoje eu fiz almoço. Quando tem carne… eu fico mais animada. Mas, quando é polenta eu já sei que vou ter complicações com as crianças. Feijão, arroz e pasteis. Já faz tempo que os meninos estão pedindo pasteis. O João está sorrindo atoa. O pasteis é um acontecimento aqui em casa.
    Quando eu digo casa, penso que estou ofendendo as casas de tijolos. Hoje os favelados estão apreciando os briguentos. São dois irmãos. O Vicente e o João Coque. Lá em frente ao mercadinho estão brigando dois baianos, e são irmãos. Nem parece que geraram no mesmo ventre.
       … Os visinhos de alvenaria olha os favelados com repugnancia. Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem nojo da pobresa. Esquecem eles que na morte todos ficam pobres.

(Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo – diário de uma favelada)
Tânia Maria Alkmim (Sociolinguística. Em Mussalim e Bentes [orgs.]: V1, 2005) afirma que “a variação social ou diastrática relaciona-se a um conjunto de fatores que têm a ver com a finalidade dos falantes e também com a organização sociocultural da comunidade de fala.” No texto de Carolina Maria de Jesus, o elemento preponderante que determina a variação linguística é
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Respostas
1: E
2: A
3: D
4: C
5: C