Questões de Concurso Para fundep (gestão de concursos)

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Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114246 Português

O tal movimento antivacina

A polêmica

Numa época em que se tornaram rotina os debates acalorados e polarizados em redes sociais, o tema vacinação tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, principalmente após a recente decisão do Ministério da Saúde de prorrogar a campanha contra a influenza, devido à baixa adesão.

Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.

O Conselho Federal de Medicina (Brasil), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (EUA),e a Organização Mundial de Saúde são algumas das organizações que emitiram comunicados se posicionando contra movimentos antivacina e alertando sobre potenciais consequências de baixas coberturas vacinais.

Quem decide não se vacinar usa como argumento o princípio bioético da autonomia, pelo qual as pessoas têm o direito de decidir (e de terem suas escolhas respeitadas) sobre questões relacionadas a seus corpos e suas vidas. O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo: quando a vacinação em massa de uma comunidade interrompe a cadeia do processo infeccioso, protegendo inclusive quem não foi ou não pode ser vacinado.

É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.

[...]

Teorias da conspiração

O famoso estudo publicado na revista Science, que concluía que o aumento dos casos de autismo tinha relação com vacinação – e que é exaustivamente citado em sites – não se mostrou verdadeiro. Bem como, até o momento, não há comprovação científica de métodos fitoterápicos ou homeopáticos com resposta imunológica protetora que substitua a vacinal.

Como qualquer intervenção medicamentosa, vacinas não são 100% seguras nem 100% eficazes. Toda ação em saúde deve ser pautada pelos princípios da beneficência e da não maleficência, de modo a maximizar o benefício e minimizar o dano de uma intervenção. É essencial que seja socialmente acordado quando e como serão tolerados os danos objetivando um determinado benefício, e que esses acordos sociais sejam repactuados ao longo dos anos.

Numa conjuntura em que já presenciamos sucessivos exemplos de grandes corporações cometendo crimes motivadas por lucro, bem como de práticas controversas de governos visando o controle de seus cidadãos, é compreensível e até positivo que intervenções populacionais em saúde suscitem questionamentos e sofram de falta de legitimidade.

O que devemos exigir como cidadãos é uma vacinação ética: baseada em pesquisas científicas que não supradimensionem eficácia, fiscalizada por um sistema de vigilância farmacológica que não permita a subnotificação de efeitos adversos, e com transparência na divulgação de políticas sobre autorização, compra e inclusão de vacinas em calendários nacionais.

DUQUE, Mariana. “O tal movimento antivacina”. In: Revista

Fórum. 4 jul 2017. Disponível em: <https://www.revistaforum.

com.br/o-tal-movimento-antivacina/>. Acesso em: 9 nov. 2018

(Adaptação).


Releia o segundo parágrafo do texto, disponível a seguir.

“Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.”

Em relação à norma-padrão da língua portuguesa, é correto afirmar:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114245 Português

O tal movimento antivacina

A polêmica

Numa época em que se tornaram rotina os debates acalorados e polarizados em redes sociais, o tema vacinação tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, principalmente após a recente decisão do Ministério da Saúde de prorrogar a campanha contra a influenza, devido à baixa adesão.

Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.

O Conselho Federal de Medicina (Brasil), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (EUA),e a Organização Mundial de Saúde são algumas das organizações que emitiram comunicados se posicionando contra movimentos antivacina e alertando sobre potenciais consequências de baixas coberturas vacinais.

Quem decide não se vacinar usa como argumento o princípio bioético da autonomia, pelo qual as pessoas têm o direito de decidir (e de terem suas escolhas respeitadas) sobre questões relacionadas a seus corpos e suas vidas. O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo: quando a vacinação em massa de uma comunidade interrompe a cadeia do processo infeccioso, protegendo inclusive quem não foi ou não pode ser vacinado.

É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.

[...]

Teorias da conspiração

O famoso estudo publicado na revista Science, que concluía que o aumento dos casos de autismo tinha relação com vacinação – e que é exaustivamente citado em sites – não se mostrou verdadeiro. Bem como, até o momento, não há comprovação científica de métodos fitoterápicos ou homeopáticos com resposta imunológica protetora que substitua a vacinal.

Como qualquer intervenção medicamentosa, vacinas não são 100% seguras nem 100% eficazes. Toda ação em saúde deve ser pautada pelos princípios da beneficência e da não maleficência, de modo a maximizar o benefício e minimizar o dano de uma intervenção. É essencial que seja socialmente acordado quando e como serão tolerados os danos objetivando um determinado benefício, e que esses acordos sociais sejam repactuados ao longo dos anos.

Numa conjuntura em que já presenciamos sucessivos exemplos de grandes corporações cometendo crimes motivadas por lucro, bem como de práticas controversas de governos visando o controle de seus cidadãos, é compreensível e até positivo que intervenções populacionais em saúde suscitem questionamentos e sofram de falta de legitimidade.

O que devemos exigir como cidadãos é uma vacinação ética: baseada em pesquisas científicas que não supradimensionem eficácia, fiscalizada por um sistema de vigilância farmacológica que não permita a subnotificação de efeitos adversos, e com transparência na divulgação de políticas sobre autorização, compra e inclusão de vacinas em calendários nacionais.

DUQUE, Mariana. “O tal movimento antivacina”. In: Revista

Fórum. 4 jul 2017. Disponível em: <https://www.revistaforum.

com.br/o-tal-movimento-antivacina/>. Acesso em: 9 nov. 2018

(Adaptação).


Releia o trecho a seguir.

“É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.”

Levando em consideração esse trecho e a relação que ele estabelece com o restante do texto , é correto afirmar que nele a autora

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114244 Português

O tal movimento antivacina

A polêmica

Numa época em que se tornaram rotina os debates acalorados e polarizados em redes sociais, o tema vacinação tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, principalmente após a recente decisão do Ministério da Saúde de prorrogar a campanha contra a influenza, devido à baixa adesão.

Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.

O Conselho Federal de Medicina (Brasil), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (EUA),e a Organização Mundial de Saúde são algumas das organizações que emitiram comunicados se posicionando contra movimentos antivacina e alertando sobre potenciais consequências de baixas coberturas vacinais.

Quem decide não se vacinar usa como argumento o princípio bioético da autonomia, pelo qual as pessoas têm o direito de decidir (e de terem suas escolhas respeitadas) sobre questões relacionadas a seus corpos e suas vidas. O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo: quando a vacinação em massa de uma comunidade interrompe a cadeia do processo infeccioso, protegendo inclusive quem não foi ou não pode ser vacinado.

É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.

[...]

Teorias da conspiração

O famoso estudo publicado na revista Science, que concluía que o aumento dos casos de autismo tinha relação com vacinação – e que é exaustivamente citado em sites – não se mostrou verdadeiro. Bem como, até o momento, não há comprovação científica de métodos fitoterápicos ou homeopáticos com resposta imunológica protetora que substitua a vacinal.

Como qualquer intervenção medicamentosa, vacinas não são 100% seguras nem 100% eficazes. Toda ação em saúde deve ser pautada pelos princípios da beneficência e da não maleficência, de modo a maximizar o benefício e minimizar o dano de uma intervenção. É essencial que seja socialmente acordado quando e como serão tolerados os danos objetivando um determinado benefício, e que esses acordos sociais sejam repactuados ao longo dos anos.

Numa conjuntura em que já presenciamos sucessivos exemplos de grandes corporações cometendo crimes motivadas por lucro, bem como de práticas controversas de governos visando o controle de seus cidadãos, é compreensível e até positivo que intervenções populacionais em saúde suscitem questionamentos e sofram de falta de legitimidade.

O que devemos exigir como cidadãos é uma vacinação ética: baseada em pesquisas científicas que não supradimensionem eficácia, fiscalizada por um sistema de vigilância farmacológica que não permita a subnotificação de efeitos adversos, e com transparência na divulgação de políticas sobre autorização, compra e inclusão de vacinas em calendários nacionais.

DUQUE, Mariana. “O tal movimento antivacina”. In: Revista

Fórum. 4 jul 2017. Disponível em: <https://www.revistaforum.

com.br/o-tal-movimento-antivacina/>. Acesso em: 9 nov. 2018

(Adaptação).


Releia o trecho a seguir.

“O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo [...]”

A conjunção sublinhada não pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela seguinte conjunção:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114243 Português

O tal movimento antivacina

A polêmica

Numa época em que se tornaram rotina os debates acalorados e polarizados em redes sociais, o tema vacinação tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, principalmente após a recente decisão do Ministério da Saúde de prorrogar a campanha contra a influenza, devido à baixa adesão.

Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.

O Conselho Federal de Medicina (Brasil), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (EUA),e a Organização Mundial de Saúde são algumas das organizações que emitiram comunicados se posicionando contra movimentos antivacina e alertando sobre potenciais consequências de baixas coberturas vacinais.

Quem decide não se vacinar usa como argumento o princípio bioético da autonomia, pelo qual as pessoas têm o direito de decidir (e de terem suas escolhas respeitadas) sobre questões relacionadas a seus corpos e suas vidas. O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo: quando a vacinação em massa de uma comunidade interrompe a cadeia do processo infeccioso, protegendo inclusive quem não foi ou não pode ser vacinado.

É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.

[...]

Teorias da conspiração

O famoso estudo publicado na revista Science, que concluía que o aumento dos casos de autismo tinha relação com vacinação – e que é exaustivamente citado em sites – não se mostrou verdadeiro. Bem como, até o momento, não há comprovação científica de métodos fitoterápicos ou homeopáticos com resposta imunológica protetora que substitua a vacinal.

Como qualquer intervenção medicamentosa, vacinas não são 100% seguras nem 100% eficazes. Toda ação em saúde deve ser pautada pelos princípios da beneficência e da não maleficência, de modo a maximizar o benefício e minimizar o dano de uma intervenção. É essencial que seja socialmente acordado quando e como serão tolerados os danos objetivando um determinado benefício, e que esses acordos sociais sejam repactuados ao longo dos anos.

Numa conjuntura em que já presenciamos sucessivos exemplos de grandes corporações cometendo crimes motivadas por lucro, bem como de práticas controversas de governos visando o controle de seus cidadãos, é compreensível e até positivo que intervenções populacionais em saúde suscitem questionamentos e sofram de falta de legitimidade.

O que devemos exigir como cidadãos é uma vacinação ética: baseada em pesquisas científicas que não supradimensionem eficácia, fiscalizada por um sistema de vigilância farmacológica que não permita a subnotificação de efeitos adversos, e com transparência na divulgação de políticas sobre autorização, compra e inclusão de vacinas em calendários nacionais.

DUQUE, Mariana. “O tal movimento antivacina”. In: Revista

Fórum. 4 jul 2017. Disponível em: <https://www.revistaforum.

com.br/o-tal-movimento-antivacina/>. Acesso em: 9 nov. 2018

(Adaptação).


A ideia central do texto está expressa em:
Alternativas
Q1110897 Medicina
São fatores de risco para a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), EXCETO:
Alternativas
Q1110896 Medicina
Em relação à opacificação da cápsula posterior, pode-se afirmar:
Alternativas
Q1110895 Medicina
Em relação ao hordéolo, é incorreto afirmar:
Alternativas
Q1110894 Medicina
Em relação ao calázio, é correto afirmar:
Alternativas
Q1110893 Medicina
São patógenos frequentes nas ceratites bacterianas, EXCETO:
Alternativas
Q1110892 Medicina
São causas frequentes de ceratite de exposição, EXCETO:
Alternativas
Q1110891 Medicina
Em relação aos tumores metastáticos da coroide, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1110890 Medicina
Em relação à esotropia, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1110889 Medicina
Em relação à retinosquise congênita, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1110888 Medicina
A ectopia lentis pode ser encontrada em:
Alternativas
Q1110887 Medicina
Em relação às uveítes, é correto afirmar:
Alternativas
Q1110886 Medicina
Em relação ao glaucoma primário de ângulo aberto, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1110885 Medicina
Em relação à tonometria de aplanação de Goldmann, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1110884 Medicina
O uso de lentes oftálmicas coloridas em óculos pode ser considerado para as seguintes condições clínicas, EXCETO:
Alternativas
Q1110883 Medicina
São considerados tipos de aberrações das lentes oftálmicas, EXCETO:
Alternativas
Q1110882 Medicina
Qual situação é contraindicação absoluta à terapia fibrinolítica no infarto agudo do miocárdio de acordo com a V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre o tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST?
Alternativas
Respostas
17421: C
17422: A
17423: B
17424: C
17425: D
17426: D
17427: B
17428: A
17429: D
17430: A
17431: C
17432: D
17433: B
17434: B
17435: A
17436: B
17437: D
17438: A
17439: C
17440: C