Questões de Concurso Para instituto legatus

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Q2053005 Português
Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”. 
Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis. 
Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.
Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.
Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele. 
Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.
Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.
Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.
Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima
Barreto. São Paulo: FTD, 2013)
Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa”
No trecho acima, a oração em destaque é:
Alternativas
Q2053004 Português
Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”. 
Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis. 
Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.
Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.
Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele. 
Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.
Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.
Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.
Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima
Barreto. São Paulo: FTD, 2013)
Segundo o autor do Texto 1, a população de Bruzundanga vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas. Assinale a alternativa que ratifica essa opressão que os bruzundangas sofrem.
Alternativas
Q2053003 Português
Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”. 
Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis. 
Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.
Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.
Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele. 
Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.
Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.
Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.
Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima
Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

Analise o excerto abaixo, retirado da música “Que país é este?”, de Renato Russo, cantor do grupo Legião Urbana, grupo musical brasileiro da década de 80, para responder à questão.


Texto 2 – Que país é este?


Nas favelas, no senado

Sujeira pra todo lado

Ninguém respeita a constituição

Mas todos acreditam no futuro da nação


[...]


No Amazonas, no Araguaia, na Baixada fluminense

No Mato Grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz

Na morte eu descanso mas o sangue anda solto

Manchando os papéis, documentos fiéis

Ao descanso do patrão


[...]


Terceiro Mundo se for

Piada no exterior

Mas o Brasil vai ficar rico


[...]


Link: http://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/que-pais-e-esse.html#ixzz3v9i2CUd2



Com a leitura global dos dois textos e analisando-se as relações intertextuais, pode-se afirmar que a interrogação tem efeito de: 
Alternativas
Q2053002 Português
Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”. 
Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis. 
Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.
Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.
Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele. 
Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.
Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.
Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.
Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima
Barreto. São Paulo: FTD, 2013)
No trecho “Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura”, o emprego da palavra “paradoxalmente” justifica-se porque: 
Alternativas
Q2053001 Português
Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”. 
Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis. 
Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.
Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.
Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele. 
Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.
Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.
Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.
Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima
Barreto. São Paulo: FTD, 2013)
De acordo com a crítica expressa no texto, as pessoas deveriam escolher suas profissões:
Alternativas
Respostas
36: D
37: E
38: D
39: A
40: B