Questões de Concurso
Para conpass
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Logo que aprendeu a ler, o menino começou a fazer descoberta. Um dia estava folheando um livro e se deparou com a palavra “réptil”. Procurou no dicionário e se surpreendeu com o significado: animal que se arrasta. Cobras, por exemplo. Pensava que réptil tinha a ver com rapidez e era justamente o contrário. O pai riu de seu espanto e disse que as tartarugas também eram répteis. Aliás, uma lenda chinesa afirmava que Deus escrevera o segredo da vida no casco de uma tartaruga.
O menino gostou dessa escrita de Deus, que utilizou o casco da tartaruga como se fosse uma folha de papel. O pai lembrou que aprender a ler nos livros era só o começo. Com o tempo, o filho poderia ler no rosto de uma pessoa sua história inteirinha. E bastaria observar os olhos de um amigo para ver se neles brilhava a felicidade. Ou tocar as mãos de um homem do campo para conhecer seus sofrimentos. Mas o menino, curioso, queria mesmo era saber qual o segredo da vida. Por isso, começou a se interessar pela vida das tartarugas. Conheceu a tartaruga-de-couro, cujo casco parecia uma bola de capotão. A tartaruga-oliva, que lembrava o verde das azeitonas, e a tracajá, típica da Amazônia. Descobriu que a tartaruga-de-pente tinha esse nome porque de sua carapaça se faziam pentes, bolsas e aros para óculos. E aprendeu tudo sobre a tartaruga-cabeçuda, sobre a tartaruga-gigante, atração das Ilhas Galápagos, e sobre a Ridley, das praias da Costa Rica.
Quanto mais estudava, mais o menino se convencia de que realmente poderia descobrir a escrita de Deus naquelas criaturas que carregavam a casa nas costas. Elas tinham carapaças misteriosas, com desenhos estranhíssimos, círculos coloridos, aresta longitudinais. Algumas até pareciam pintura.
O menino foi crescendo e se tornou especialista em tartarugas. Sabia distinguir uma adolescente de uma adulta e conhecia como ninguém a desova das espécies marinhas no litoral. Mas também descobriu que, assim como procurava o segreda da vida no casco das tartarugas, outras pessoas buscavam a mesma coisa em lugares diferentes: no pulsar das estrelas, no canto dos pássaros, no silêncio dos olhares, no cheiro dos ventos, nas linhas das mãos, no fim do arco-íris. Tudo ao redor podia ser lido, sorriu ele, lembrando-se das palavras de seu pai. E só o tempo, como um professor que pega na mão do aluno, ensinava essa lição, enquanto as pessoas iam fazendo suas descobertas bem devagarzinho – como as tartarugas. Talvez estivesse aí o segredo.
João A. Carrascoza. O segredo do casco da tartaruga. In: Nova Escola, ano 13, nº 111. São Paulo, Abril, abril/1998.
Das afirmações seguintes:
I. O menino tem como característica psicológico principal a curiosidade, o que o fez lançar-se em uma grande busca pelo conhecimento.
II. O pai é um personagem secundário e irrelevante para o desenvolvimento da narrativa.
III. Ainda que não seja tão explícita, é perceptível na narrativa uma sucessão cronológica dos fatos.
I. É unanimidade a opinião de que a Psicopedagogia já é uma Ciência do Conhecimento.
II. Diversas teorias psicológicas podem ser utilizadas como base para a compreensão do sujeito psíquico, tais como a Gestalt, a Junguiana, a Cognitivista, a Sistêmica, dentre outras – constituindo-se em vias de possibilidades de uso dentro da Psicopedagogia.
III. A Psicopedagogia no Brasil enquanto área de atuação é sustentada por referenciais teóricos, isto é uma práxis psicopedagógica.
Marque:
( ) A fixação interna rígida diminui a probabilidade de infecção pós-operatória;
( ) O uso de fios de aço, nas reduções das fraturas mandibulares, necessita de bloqueio maxilo-mandibular no pós-operatório;
( ) A linha de tensão está presente entre os forames mentonianos na mandíbula;
( ) O bloqueio maxilo-mandibular é sempre usado no transoperatório do tratamento aberto das fraturas mandibulares;
( ) A pseudo-artrose ocorre devido a pouca estabilidade dos segmentos ósseos.
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Investir na carreira como um meio para a realização pessoal é algo que perseguimos também aqui na redação. No mês passado, após um ano estudando na Universidade de Columbia, em Nova York, recebemos de volta o jornalista José Eduardo Costa. Ele chega com novas referências, pronto para assumir mais responsabilidades: é o novo redator-chefe. Profissional competente, daqueles que se encaixam na melhor definição de talento, Zé vai estar ao meu lado ajustando o rumo para uma equipe comprometida com o propósito de prestar o melhor serviço para você. Estamos aqui para ouvir mais.
Escreva pra gente: redaçã[email protected].
Juliana de Mari, diretora de redação Você AS edição 121 julho 2008.
No trecho “Escreva pra gente: [email protected]”,
o verbo destacado encontra-se no: