Questões de Concurso Comentadas para if-go

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Q989590 Atendimento ao Público
A importância da comunicação não verbal é bem conhecida. Em virtude de a comunicação não verbal ser tão informativa, especialmente quando contradiz a comunicação verbal, os gestores precisam aprender a monitorar e controlar seu comportamento não verbal. A forma de comunicação não verbal que inclui a altura, o ritmo, a inflexão, o volume e o padrão de expressão da voz de uma pessoa é a seguinte:
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Q989589 Gestão de Pessoas
À medida que as pessoas atuam em seus cargos, são expostas a uma grande variedade de estímulos provocados por informações. As pessoas sentem os estímulos por meio de seus próprios filtros perceptivos que, por sua vez, afetam cada parte do processo perceptivo. O processo de incorporação de novas informações a seu conhecimento existente corresponde ao filtro perceptivo de
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Q989588 Administração Geral
O processo de administração estratégica é uma sequência de etapas. A avaliação da organização, identificando sua missão, seus objetivos e suas estratégicas, corresponde à fase de
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Q989587 Administração Geral
As estratégias de retração podem envolver o saneamento de unidades de negócio ou a saída de um negócio. A estratégia que consiste na redução do número de trabalhadores de forma a revitalizar a organização intitula-se:
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Q989586 Administração Geral
É uma ferramenta gerencial para estudar, de forma integrada, o processo de análise estratégica, depois de identificadas as oportunidades e ameaças ambientais e os pontos fortes e fracos da organização:
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Q989585 Administração Geral
Consiste na definição de procedimentos e ferramentas para coleta, processamento e apresentação de informações sobre o andamento das atividades organizacionais o desenho de sistemas de
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Q989584 Administração Geral
A estrutura organizacional que agrega tarefas em diferentes unidades semiautônomas, segundo o objetivo para o qual concorrem (produtos, mercados ou clientes), recebe o nome de estrutura
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Q989583 Administração Geral
De acordo com H. Mintzberg, existem várias concepções acerca da estratégia que poderão ser úteis para entender as opções de uma organização. A estratégia que se relaciona com a visão de mundo expressa pelo conjunto de valores compartilhados pelos membros organizacionais é
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Q989582 Atendimento ao Público
Os administradores vivem em um ambiente em constante mudança. Nesse sentido, eles precisam reconhecer as tendências do ambiente organizacional. Uma dessas tendências diz que os administradores, em vez de focarem em lucros, precisam estabelecer conexões com seus clientes, respondendo com rapidez e flexibilidade às suas demandas. Essa tendência é a
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Q989581 Administração Geral
Os administradores de níveis tático e operacional conseguem balancear a tensão entre a continuidade e a mudança, permitindo à organização alcançar seus objetivos. Para que isso ocorra, eles desempenham vários papéis. Um deles é aquele que, por causa de sua proximidade com as operações e seu conhecimento profundo dos processos, produtos e história da organização, está em melhores condições para gerar e implementar novas ideias. Esse papel é o de
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Q989580 Noções de Informática
O sistema operacional Windows 8.1 fornece opções para fazer cópia de segurança (backup) de arquivos. Nesse sistema, existe um componente que provê funções específicas para fazer backup dos arquivos localizados nas pastas Documentos, Músicas, Imagens, Vídeos e Área de Trabalho e também para procurar e restaurar diferentes versões desses arquivos. Qual é esse componente?
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Q989579 Noções de Informática
O pendrive é um dispositivo de armazenamento auxiliar muito utilizado para guardar cópias de segurança de arquivos e para migrar dados de um computador para outro. O pendrive é caracterizado como um dispositivo de memória
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Q989578 Arquitetura de Computadores
Byte é uma unidade padronizada de 8 bits (dígitos binários) usada para especificar o tamanho ou a capacidade de um dispositivo de armazenamento de dados. Quantos valores numéricos, no máximo, podem ser armazenados, em um byte?
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Q989577 Noções de Informática
No LibreOffice, um estilo é um conjunto de formatos que podem ser aplicados ao mesmo tempo para alterar a aparência de elementos selecionados. Qual dos seguintes estilos pode ser aplicado ao componente Writer do LibreOffice?
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Q989576 Noções de Informática
O Botão Dispositivos do sistema operacional Windows 8.1 é um modo rápido de enviar arquivos e informações a outros dispositivos conectados ao computador. Quais são as opções de execução de ações associadas ao Botão Dispositivos?
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Q989562 Português

Obrigado eu

Nesses tempos modernos, eu me pergunto: o que pode essa língua? 


            Tinha eu quatorze anos de idade, quando o meu pai começou a implicar com o meu jeito de falar. Ele não entendia o tal do “falou, bicho”, já que bicho não fala. Quando eu dizia “é isso aí, amizade”, ele me perguntava se eu era mesmo amigo daquela pessoa. 

            Com a jovem guarda, uma enxurrada de palavras novas começaram a se espalhar pelos quatro cantos do país e cada novidade que eu trazia pra casa era motivo de quase briga. Ele não entendia o que era “papo furado” tampouco “é uma brasa, mora”. Toda vez que eu falava brasa, ele resmungava: Onde é que está quente? Na verdade, eu achava tudo isso um saco.

            Essas novidades na língua portuguesa não começaram com Roberto Carlos. São mais velhas que o rei, acredite. O meu pai falava “supimpa”, por exemplo, e eu nem ligava. 

         Bom, aí o tempo foi passando, o mundo girando e novas palavras aparecendo. Apareceram as palavras deletar, postar, escanear, digitalizar, essas coisas todas. Teve a onda do inglês que transformou o estagiário em trainee, o entrega em domicílio em delivery, a liquidação em sale e o retorno em feedback. Inventaram o pet shop, internet banking e o smartphone.

            Minhas filhas, quando adolescentes, tive de engolir o “mó legal” e o “sussa”. Sem contar o “então”, depois de qualquer pergunta: 

            – Que horas são?

            – Então...

            – Você vai pra praia no final de semana?

            – Então...

            Mas passou como tudo tende a passar, como tudo tem de passar. 

            Na escrita, já me acostumei com o blz no lugar de beleza, com o vc no lugar de você, abs no lugar de abraços e com o tks no lugar do thank you. Já me acostumei com as risadas que viraram rs rs rs, hahaha ou hehehe.

            O que está me deixando implicado agora, do mesmo jeito que o meu pai implicava com o bicho e a brasa, é o que vem depois do obrigado. Eu sempre falei de nada, mas agora é diferente.

            – Obrigado.

            – Imagine...

            Mas isso não é nada. O pior de tudo é quando você diz obrigado e a pessoa responde:

            – Obrigado eu.  


VILLAS, Alberto. Obrigado eu. Disponível em: <http://www.cartacapital.-com.br/cultura/obrigado-eu-6844.html>. Acesso em: 7 abr. 2015. (Adaptado). 

No texto, nas respostas dadas pelas filhas adolescentes, o termo “então” é seguido por reticências. Essas reticências indicam
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Q989561 Português

Obrigado eu

Nesses tempos modernos, eu me pergunto: o que pode essa língua? 


            Tinha eu quatorze anos de idade, quando o meu pai começou a implicar com o meu jeito de falar. Ele não entendia o tal do “falou, bicho”, já que bicho não fala. Quando eu dizia “é isso aí, amizade”, ele me perguntava se eu era mesmo amigo daquela pessoa. 

            Com a jovem guarda, uma enxurrada de palavras novas começaram a se espalhar pelos quatro cantos do país e cada novidade que eu trazia pra casa era motivo de quase briga. Ele não entendia o que era “papo furado” tampouco “é uma brasa, mora”. Toda vez que eu falava brasa, ele resmungava: Onde é que está quente? Na verdade, eu achava tudo isso um saco.

            Essas novidades na língua portuguesa não começaram com Roberto Carlos. São mais velhas que o rei, acredite. O meu pai falava “supimpa”, por exemplo, e eu nem ligava. 

         Bom, aí o tempo foi passando, o mundo girando e novas palavras aparecendo. Apareceram as palavras deletar, postar, escanear, digitalizar, essas coisas todas. Teve a onda do inglês que transformou o estagiário em trainee, o entrega em domicílio em delivery, a liquidação em sale e o retorno em feedback. Inventaram o pet shop, internet banking e o smartphone.

            Minhas filhas, quando adolescentes, tive de engolir o “mó legal” e o “sussa”. Sem contar o “então”, depois de qualquer pergunta: 

            – Que horas são?

            – Então...

            – Você vai pra praia no final de semana?

            – Então...

            Mas passou como tudo tende a passar, como tudo tem de passar. 

            Na escrita, já me acostumei com o blz no lugar de beleza, com o vc no lugar de você, abs no lugar de abraços e com o tks no lugar do thank you. Já me acostumei com as risadas que viraram rs rs rs, hahaha ou hehehe.

            O que está me deixando implicado agora, do mesmo jeito que o meu pai implicava com o bicho e a brasa, é o que vem depois do obrigado. Eu sempre falei de nada, mas agora é diferente.

            – Obrigado.

            – Imagine...

            Mas isso não é nada. O pior de tudo é quando você diz obrigado e a pessoa responde:

            – Obrigado eu.  


VILLAS, Alberto. Obrigado eu. Disponível em: <http://www.cartacapital.-com.br/cultura/obrigado-eu-6844.html>. Acesso em: 7 abr. 2015. (Adaptado). 

Nos trechos:

“Sem contar o 'então'” e em:

“– Que horas são?

– Então...

– Você vai pra praia no final de semana?

– Então...”,

o termo “então” é usado, respectivamente, como

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Q989559 Português

Obrigado eu

Nesses tempos modernos, eu me pergunto: o que pode essa língua? 


            Tinha eu quatorze anos de idade, quando o meu pai começou a implicar com o meu jeito de falar. Ele não entendia o tal do “falou, bicho”, já que bicho não fala. Quando eu dizia “é isso aí, amizade”, ele me perguntava se eu era mesmo amigo daquela pessoa. 

            Com a jovem guarda, uma enxurrada de palavras novas começaram a se espalhar pelos quatro cantos do país e cada novidade que eu trazia pra casa era motivo de quase briga. Ele não entendia o que era “papo furado” tampouco “é uma brasa, mora”. Toda vez que eu falava brasa, ele resmungava: Onde é que está quente? Na verdade, eu achava tudo isso um saco.

            Essas novidades na língua portuguesa não começaram com Roberto Carlos. São mais velhas que o rei, acredite. O meu pai falava “supimpa”, por exemplo, e eu nem ligava. 

         Bom, aí o tempo foi passando, o mundo girando e novas palavras aparecendo. Apareceram as palavras deletar, postar, escanear, digitalizar, essas coisas todas. Teve a onda do inglês que transformou o estagiário em trainee, o entrega em domicílio em delivery, a liquidação em sale e o retorno em feedback. Inventaram o pet shop, internet banking e o smartphone.

            Minhas filhas, quando adolescentes, tive de engolir o “mó legal” e o “sussa”. Sem contar o “então”, depois de qualquer pergunta: 

            – Que horas são?

            – Então...

            – Você vai pra praia no final de semana?

            – Então...

            Mas passou como tudo tende a passar, como tudo tem de passar. 

            Na escrita, já me acostumei com o blz no lugar de beleza, com o vc no lugar de você, abs no lugar de abraços e com o tks no lugar do thank you. Já me acostumei com as risadas que viraram rs rs rs, hahaha ou hehehe.

            O que está me deixando implicado agora, do mesmo jeito que o meu pai implicava com o bicho e a brasa, é o que vem depois do obrigado. Eu sempre falei de nada, mas agora é diferente.

            – Obrigado.

            – Imagine...

            Mas isso não é nada. O pior de tudo é quando você diz obrigado e a pessoa responde:

            – Obrigado eu.  


VILLAS, Alberto. Obrigado eu. Disponível em: <http://www.cartacapital.-com.br/cultura/obrigado-eu-6844.html>. Acesso em: 7 abr. 2015. (Adaptado). 

No texto, a variação no uso da linguagem é empregada como
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Q989556 Português

Obrigado eu

Nesses tempos modernos, eu me pergunto: o que pode essa língua? 


            Tinha eu quatorze anos de idade, quando o meu pai começou a implicar com o meu jeito de falar. Ele não entendia o tal do “falou, bicho”, já que bicho não fala. Quando eu dizia “é isso aí, amizade”, ele me perguntava se eu era mesmo amigo daquela pessoa. 

            Com a jovem guarda, uma enxurrada de palavras novas começaram a se espalhar pelos quatro cantos do país e cada novidade que eu trazia pra casa era motivo de quase briga. Ele não entendia o que era “papo furado” tampouco “é uma brasa, mora”. Toda vez que eu falava brasa, ele resmungava: Onde é que está quente? Na verdade, eu achava tudo isso um saco.

            Essas novidades na língua portuguesa não começaram com Roberto Carlos. São mais velhas que o rei, acredite. O meu pai falava “supimpa”, por exemplo, e eu nem ligava. 

         Bom, aí o tempo foi passando, o mundo girando e novas palavras aparecendo. Apareceram as palavras deletar, postar, escanear, digitalizar, essas coisas todas. Teve a onda do inglês que transformou o estagiário em trainee, o entrega em domicílio em delivery, a liquidação em sale e o retorno em feedback. Inventaram o pet shop, internet banking e o smartphone.

            Minhas filhas, quando adolescentes, tive de engolir o “mó legal” e o “sussa”. Sem contar o “então”, depois de qualquer pergunta: 

            – Que horas são?

            – Então...

            – Você vai pra praia no final de semana?

            – Então...

            Mas passou como tudo tende a passar, como tudo tem de passar. 

            Na escrita, já me acostumei com o blz no lugar de beleza, com o vc no lugar de você, abs no lugar de abraços e com o tks no lugar do thank you. Já me acostumei com as risadas que viraram rs rs rs, hahaha ou hehehe.

            O que está me deixando implicado agora, do mesmo jeito que o meu pai implicava com o bicho e a brasa, é o que vem depois do obrigado. Eu sempre falei de nada, mas agora é diferente.

            – Obrigado.

            – Imagine...

            Mas isso não é nada. O pior de tudo é quando você diz obrigado e a pessoa responde:

            – Obrigado eu.  


VILLAS, Alberto. Obrigado eu. Disponível em: <http://www.cartacapital.-com.br/cultura/obrigado-eu-6844.html>. Acesso em: 7 abr. 2015. (Adaptado). 

O texto tem como eixo temático as variações e as mudanças linguísticas. Dessa forma, o texto
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Respostas
153: A
154: B
155: D
156: A
157: C
158: D
159: B
160: C
161: C
162: A
163: B
164: A
165: C
166: D
167: B
168: D
169: C
170: D
171: D