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Q2242682 Português
Leia o fragmento a seguir.
         A atividade dos mares se comporta como uma espécie de ferramenta de captação do calor do planeta e, com isso, alivia os efeitos catastróficos (ou, ao menos, os mais perniciosos) do efeito estufa. […] O relatório da Organização Meteorológica Mundial é taxativo e deixa um alerta equivalente a uma advertência.
(Flávio Tavares, A crise do clima, fruto da cegueira. Disponível em:<estadão.com.br>. Acesso em 07.05.2023)

Assinale a alternativa que aponta, correta e respectivamente, sinônimos das palavras destacadas.
Alternativas
Q2242681 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Frida

       Tina Modotti não está sozinha frente aos inquisidores. Está acompanhada, de cada braço, por seus camaradas Diego Rivera e Frida Kahlo: o imenso buda pintor e sua pequena Frida, pintora também, a melhor amiga de Tina, a qual parece uma misteriosa princesa do Oriente mas diz mais palavrões e bebe mais tequila que um mariachi* de Jalisco.
         Frida ri às gargalhadas e pinta esplêndidas telas desde o dia em que foi condenada à dor incessante.
        A primeira dor ocorreu lá longe, na infância, quando seus pais a disfarçaram de anjo e ela quis voar com asas de palha; mas a dor de nunca acabar chegou num acidente de rua, quando um ferro de bonde cravou-se de um lado a outro em seu corpo, como uma lança, e triturou seus ossos. Desde então ela é uma dor que sobrevive. Foi operada, em vão, muitas vezes; e na cama de hospital começou a pintar seus autorretratos, que são desesperadas homenagens à vida que lhe sobra.

(Eduardo Galeano, Mulheres. Adaptado)
*mariachi: membro de conjunto popular no México 
A alternativa em que o pronome destacado expressa, no enunciado entre colchetes, a noção de posse é:
Alternativas
Q2242680 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Frida

       Tina Modotti não está sozinha frente aos inquisidores. Está acompanhada, de cada braço, por seus camaradas Diego Rivera e Frida Kahlo: o imenso buda pintor e sua pequena Frida, pintora também, a melhor amiga de Tina, a qual parece uma misteriosa princesa do Oriente mas diz mais palavrões e bebe mais tequila que um mariachi* de Jalisco.
         Frida ri às gargalhadas e pinta esplêndidas telas desde o dia em que foi condenada à dor incessante.
        A primeira dor ocorreu lá longe, na infância, quando seus pais a disfarçaram de anjo e ela quis voar com asas de palha; mas a dor de nunca acabar chegou num acidente de rua, quando um ferro de bonde cravou-se de um lado a outro em seu corpo, como uma lança, e triturou seus ossos. Desde então ela é uma dor que sobrevive. Foi operada, em vão, muitas vezes; e na cama de hospital começou a pintar seus autorretratos, que são desesperadas homenagens à vida que lhe sobra.

(Eduardo Galeano, Mulheres. Adaptado)
*mariachi: membro de conjunto popular no México 
Na passagem do primeiro parágrafo – parece uma misteriosa princesa do Oriente mas diz mais palavrões e bebe mais tequila que um mariachi de Jalisco. –, que se refere à pintora Frida Kahlo, a conjunção destacada introduz
Alternativas
Q2242679 Português
Assinale a alternativa em que o trecho destacado está substituído, nos colchetes, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação do pronome.
Alternativas
Q2242678 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Pessoas do bem

        Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
        Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta fácil, porque não envolve compromisso nem esforço. Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou inconscientemente.
         Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco, as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis das pessoas.
        Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
         Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo, há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro; sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com a comunidade.
        E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa. Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para a felicidade.
        O final dessa história, portanto, leva a um estado de espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta, com todas as fichas, é que existe um elo de sequência, quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam felizes.
        E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos, portanto, das pessoas do bem.         

(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
A alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de concordância é:
Alternativas
Q2242677 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Pessoas do bem

        Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
        Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta fácil, porque não envolve compromisso nem esforço. Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou inconscientemente.
         Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco, as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis das pessoas.
        Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
         Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo, há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro; sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com a comunidade.
        E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa. Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para a felicidade.
        O final dessa história, portanto, leva a um estado de espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta, com todas as fichas, é que existe um elo de sequência, quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam felizes.
        E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos, portanto, das pessoas do bem.         

(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
O advérbio destacado que expressa, no contexto, uma declaração categórica é:
Alternativas
Q2242676 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Pessoas do bem

        Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
        Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta fácil, porque não envolve compromisso nem esforço. Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou inconscientemente.
         Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco, as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis das pessoas.
        Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
         Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo, há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro; sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com a comunidade.
        E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa. Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para a felicidade.
        O final dessa história, portanto, leva a um estado de espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta, com todas as fichas, é que existe um elo de sequência, quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam felizes.
        E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos, portanto, das pessoas do bem.         

(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
Na passagem – Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor … – os verbos destacados podem ser substituídos, de acordo com a norma-padrão de concordância e correlação de tempo e modo, por:
Alternativas
Q2242675 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Pessoas do bem

        Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
        Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta fácil, porque não envolve compromisso nem esforço. Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou inconscientemente.
         Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco, as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis das pessoas.
        Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
         Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo, há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro; sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com a comunidade.
        E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa. Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para a felicidade.
        O final dessa história, portanto, leva a um estado de espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta, com todas as fichas, é que existe um elo de sequência, quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam felizes.
        E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos, portanto, das pessoas do bem.         

(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. – de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Q2242674 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Pessoas do bem

        Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
        Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta fácil, porque não envolve compromisso nem esforço. Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou inconscientemente.
         Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco, as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis das pessoas.
        Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
         Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo, há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro; sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com a comunidade.
        E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa. Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para a felicidade.
        O final dessa história, portanto, leva a um estado de espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta, com todas as fichas, é que existe um elo de sequência, quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam felizes.
        E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos, portanto, das pessoas do bem.         

(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
Na passagem do 4º parágrafo – Nesses termos, temos que arriscar sim alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. – as expressões destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido ao texto, respectivamente, por:
Alternativas
Q2242673 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Pessoas do bem

        Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
        Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta fácil, porque não envolve compromisso nem esforço. Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou inconscientemente.
         Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco, as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis das pessoas.
        Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
         Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo, há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro; sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com a comunidade.
        E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa. Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para a felicidade.
        O final dessa história, portanto, leva a um estado de espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta, com todas as fichas, é que existe um elo de sequência, quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam felizes.
        E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos, portanto, das pessoas do bem.         

(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
Em sua argumentação, o autor defende a ideia de que
Alternativas
Q2242672 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Pessoas do bem

        Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
        Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta fácil, porque não envolve compromisso nem esforço. Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou inconscientemente.
         Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco, as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis das pessoas.
        Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
         Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo, há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro; sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com a comunidade.
        E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa. Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para a felicidade.
        O final dessa história, portanto, leva a um estado de espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta, com todas as fichas, é que existe um elo de sequência, quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam felizes.
        E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos, portanto, das pessoas do bem.         

(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
É correto afirmar que, no segundo parágrafo, em resposta a indagações formuladas no primeiro, o autor 
Alternativas
Q2242671 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Pessoas do bem

        Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
        Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta fácil, porque não envolve compromisso nem esforço. Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou inconscientemente.
         Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco, as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis das pessoas.
        Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
         Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo, há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro; sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com a comunidade.
        E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa. Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para a felicidade.
        O final dessa história, portanto, leva a um estado de espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta, com todas as fichas, é que existe um elo de sequência, quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam felizes.
        E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos, portanto, das pessoas do bem.         

(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
De acordo com o texto, pessoas do bem
Alternativas
Q2238434 Arquitetura
No projeto de uma praça, a ser construída em um município brasileiro, pretende-se vencer um desnível de 1,50 m entre dois espaços de uso coletivo por meio de um único segmento retilíneo de rampa, com largura total de 2,00 m, sem patamar intermediário de descanso. O comprimento total mínimo necessário para que o projeto seja considerado acessível será, segundo a NBR 9050:2020,
Alternativas
Q2238433 Arquitetura
Considere as figuras A e B, a seguir, extraídas do manual do IBGE “Noções básicas de Cartografia, Geodésia e Geoprocessamento”.
A figura A esquematiza um Modelo Numérico de Terreno, com grade regular. A figura B representa uma malha ou grade triangular e representa uma superfície através de um conjunto de faces triangulares interligadas, sendo armazenadas as coordenadas de localização (x, y) e o atributo z, com o valor de elevação ou altitude, para cada um dos três vértices da face do triângulo.
Imagem associada para resolução da questão

A e B correspondem respectivamente a estruturas
Alternativas
Q2238432 Arquitetura
Os desenhos técnicos a serem apresentados para a aprovação de um projeto pela Prefeitura de Sertãozinho compreendem (I) Planta de situação do lote e localização da edificação no lote; (II) Planta (“planta baixa”) de cada pavimento; (III) Cortes transversais e longitudinais; (IV) Planta de cobertura; (V) Elevação da fachada ou fachadas voltadas para as vias públicas e logradouros. As escalas mínimas para apresentação desses desenhos serão, segundo o Código de Obras do Município, respectivamente,
Alternativas
Q2238431 Arquitetura
Estão em análise na Prefeitura de Sertãozinho (I) um novo loteamento e (II) um empreendimento com finalidade comercial. Em ambos os casos, há necessidade de manejo arbóreo, com a supressão de espécimes arbóreos com DAP entre 5 e 10 cm, e ficou demonstrado que não há solução técnica comprovada que evite a necessidade do corte. O novo loteamento (I) suprime apenas um trecho de plantação de eucaliptos, com 20 exemplares, e há espaço para plantio nas áreas verdes previstas no projeto. Já o empreendimento comercial (II) implica na remoção de 8 exemplares, todos de espécies nativas e não há, considerados os parâmetros do projeto, opção técnica viável de plantio no próprio lote, tendo o empreendedor indicado para plantio terreno particular de terceiro, com a devida autorização do proprietário e parecer favorável da Secretaria de Meio Ambiente do Município. Nessas condições, o plantio mínimo prescrito pela Lei nº 5.536/2013, para compensação dessa supressão de espécimes arbóreos nos terrenos dos empreendimentos (I) e (II) será, respectivamente, de
Alternativas
Q2238430 Arquitetura
Uma prefeitura irá projetar um conjunto de espaços destinados a atividades culturais, envolvendo teatro, música orquestral, música de câmara, aulas e outras atividades que ocuparão diferentes espaços. Para se adequar às atividades neles previstas, considerando-se diferentes exigências de definição, intensidade e vivacidade do som, entre outros, tais espaços deverão receber tratamento acústico de forma a se controlar a persistência do som interno no ambiente, que deve ser maior em um ambiente destinado a música orquestral, menor para música de câmara, por exemplo, e menor ainda para apresentações de teatro ou mesmo aulas, que requerem clareza da compreensão da voz humana. Trata-se, então, de controlar
Alternativas
Q2238429 Arquitetura
A prefeitura de um município brasileiro produzirá moradias para população de baixa renda e deve, por exigência da fonte financiadora, seguir a normatização técnica de desempenho aplicável, no âmbito da ABNT. Tal normatização técnica determina expressamente que o desempenho térmico das habitações deve ser avaliado segundo o procedimento 
Alternativas
Q2238428 Arquitetura
Uma obra de engenharia a ser contratada por uma prefeitura brasileira irá requerer licenciamento ambiental, cuja obtenção, pelo desenho do programa, é de responsabilidade da Administração Municipal. Segundo a Lei Federal nº 14.133, de 2021, que dispõe sobre licitações e contratos, a licença
Alternativas
Q2238427 Arquitetura
A questão refere-se à situação descrita a seguir. Os valores apresentados são fictícios.

        A prefeitura de uma cidade brasileira estuda implantar pequenos equipamentos em espaços públicos da cidade baseados em uma estrutura padronizada, que consiste em uma laje em concreto armado maciço, com dimensões 4,40 x 4,40 m e espessura igual a 8 cm, apoiadas sobre vigas de borda com altura total (incluída a espessura da laje à qual ela dá apoio) igual a 40 cm e largura igual a 20 cm. Essa laje e vigas estarão apoiadas em quatro pilares de seção 20 x 20 cm, situados nos quatro cantos da estrutura, faceados com a face externa das vigas, sendo a altura desses pilares igual a 3,00 m, medidos a partir da face superior do bloco de fundação, até a face inferior da viga.
        Pretende-se estimar de forma simplificada os quantitativos da execução da parte estrutural dessa obra a partir dos seguintes dados: taxa de armadura de 80 kg/m³ de concreto; consumo de fôrmas igual a 12 m²/m³ de concreto. Pretende-se ainda definir a participação dos dessa estrutura bruta no custo total de cada pequeno equipamento proposto, a partir dos seguintes preços unitários: concreto fck 30 MPa = R$ 280/m³; Aço CA 50 = R$ 8/kg; e fôrmas de madeira R$ 80/m². Esses preços já consideram todo o trabalho de produção de armaduras, fôrmas, montagens e desmontagens, lançamento e cura do concreto e outros, sendo suficientes para uma estimativa inicial do custo total da estrutura. Sobre os custos diretos resultantes deverá ser aplicado BDI de 30%.
        Para arredondamento de quantidades, será utilizado o critério científico e de engenharia. Para a definição dos preços, será utilizado um arredondamento contábil que consiste em truncar os valores após a segunda casa decimal, nunca havendo arredondamento para cima.
O custo total desse elemento estrutural, resultante dessa estimativa inicial, somando-se os custos totais por item arredondados para duas casas decimais, e aplicado o BDI, será de
Alternativas
Respostas
13681: D
13682: B
13683: A
13684: C
13685: C
13686: E
13687: C
13688: A
13689: A
13690: E
13691: C
13692: D
13693: E
13694: D
13695: C
13696: C
13697: B
13698: E
13699: A
13700: C