Questões de Concurso
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I. Os jogos cooperativos são aqueles em que as pessoas jogam juntas para alcançar um objetivo em comum. Nessas atividades, todas as pessoas trabalham juntas e podem ganhar ou perder juntas. Os jogos cooperativos podem ser muito legais, porque todos os participantes trabalham juntos para alcançar um objetivo e todos se sentem importantes e úteis.
II. Os jogos competitivos são aqueles em que as pessoas jogam umas contra as outras para ganhar. Nesses jogos, geralmente só uma pessoa ou um time sai vencedor e os outros perdem. Os jogos competitivos podem ser muito divertidos, mas às vezes podem deixar algumas pessoas tristes ou frustradas por perderem.
III. Os jogos competitivos são muito importantes porque ajudam a desenvolver habilidades como trabalho em equipe, comunicação e respeito pelo outro. Além disso, eles podem ajudar a criar um ambiente mais amigável e solidário entre as pessoas, ao contrário dos jogos cooperativos, que podem gerar conflitos e rivalidades.
É CORRETO o que se afirma em:
I. Promover a exclusão e a participação ativa de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação Física,
II. Desenvolver as habilidades motoras, cognitivas, sociais e emocionais dos alunos.
III. Melhorar a qualidade de vida e a autonomia dos educandos, bem como da autoestima, socialização e integração dos alunos.
IV. Desenvolve as capacidades físicas, cognitivas e emocionais.
Qual alternativa representa os objetivos da Educação Física adaptada:
A Educação Física escolar trabalha com o mundo da diversidade e da pluralidade cultural. A educação inclusiva, por sua vez, se caracteriza como o processo de incluir as pessoas que possuem necessidades especiais ou distúrbios de aprendizagem na rede regular de ensino. Não é sempre que a criança que possui necessidades especiais (deficiência) apresenta distúrbio de aprendizagem, ou vice versa. Nesse sentido, analise as afirmações a seguir e julgue os itens.
I. O professor de Educação Física deve desenvolver as potencialidades de seus alunos que possuem necessidades educativas especiais e não excluir das aulas. Mas ele pode utilizar o pretexto de preservá-los, solicitando que não participem das aulas.
II. As aulas de Educação Física devem propiciar aos alunos, por meio de atividades corporais, uma atitude construtiva com as pessoas que possuem necessidades educativas especiais, possibilitando uma atitude de respeito, aceitação e solidariedade.
III. A Educação física escolar deve partir do princípio de adequação à criança, pois ela deve favorecer a mesma pleno desenvolvimento, de acordo com a sua necessidade e a sua capacidade de aquisição de movimentos, pois elas têm necessidades naturais de movimentos.
É CORRETO o que se afirma em:
A partir das informações apresentadas, assinale a opção CORRETA:
Leia o caso clínico a seguir e assinale a alternativa VERDADEIRA:
“O Sr. R., um homem de 40 anos de idade, foi admitido no departamento de ortopedia de um hospital geral após cair em uma escadaria e quebrar a perna. No terceiro dia de internação, tornou-se cada vez mais nervoso e começou a tremer. Não conseguia dormir à noite, falava incoerentemente, e sua ansiedade era evidente. Ao ser indagado, negou problemas com álcool além de um eventual cálice de vinho.
Ao ser questionada diretamente, sua esposa admitiu que o Sr. R. consumia grandes quantidades de vinho há mais de quatro anos. No ano anterior, seu consumo passou a ter início todas as noites quando chegava em casa do trabalho e só terminava quando adormecia. Na noite da internação, a queda ocorrera antes que ele pudesse consumir álcool.
Algumas semanas antes da internação, a Sra. R. percebera que o marido não conseguia se lembrar nem de eventos importantes ocorridos no dia anterior. Ele sofrera um acidente de carro três anos antes, mas sem nenhuma lesão grave. O sr. R não apresentava nenhum outro problema grave de saúde. Seu relacionamento com a esposa se tornou muito difícil depois que ele começou a beber, e ela estava considerando seriamente pedir o divórcio. O paciente tinha um relacionamento tenso com seus quatro filhos e discutia com eles com frequência. Recentemente, os filhos tentavam evitá-lo o máximo possível.
Durante o exame, a fala do Sr. R. estava desconexa e incoerente. Ele acreditava que ainda estava no escritório e tinha um trabalho a terminar. Às vezes, acreditava que os médicos e enfermeiras eram seus colegas na empresa. Por vezes, pegava insetos que conseguia ver em seus lençóis. Estava desorientado quanto ao tempo e ficava facilmente sobressaltado com barulhos fora do quarto. Suava em profusão e não conseguia segurar um copo sem derramar um pouco de seu conteúdo.”
Sadock, Benjamin J. [et al.] Compêndio de psiquiatria : ciência do comportamento e psiquiatria clínica– 11. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2017.
Leia o caso clínico a seguir, adaptado de Barnhill, John W. Casos clínicos do DSM-5.:
J.D., mulher, solteira e desempregada, 33 anos, procura ajuda para o tratamento de humor deprimido, pensamentos suicidas crônicos, isolamento social e má higiene pessoal. Ela havia passado os seis meses anteriores isolada em seu apartamento, deitada na cama, se alimentado de comida industrializada, assistindo à televisão e fazendo compras on-line, as quais não tinha como pagar. Vários tratamentos haviam surtido pouco efeito.
Na família, eram conhecidas suas explosões de raiva. Havia se saído bem academicamente no ensino médio, mas abandonou a faculdade por irritar-se com uma colega de quarto e com um professor. Tentou uma série de estágios e empregos de nível básico com a expectativa de que fosse voltar à faculdade, mas demitia-se todas as vezes porque “chefes são idiotas”.
Esses “traumas” sempre a faziam se sentir péssima consigo mesma (“Não consigo sequer ser uma balconista?”) e com raiva dos chefes (“Eu poderia, e provavelmente vou, administrar esse lugar”). Teve namorados quando era mais jovem, mas nunca os deixava se aproximarem fisicamente porque ficava muito ansiosa quando o relacionamento ficava mais íntimo.
A história incluía cortes superficiais autoinfligidos em várias ocasiões, e pensamentos persistentes de que seria melhor se estivesse morta. Ela afirmou que geralmente estava “para baixo e deprimida”, mas tivera dúzias de “manias” de um ou dois dias, nos quais ficava cheia de energia e nervosa e passava a noite acordada. No dia seguinte “batia uma ressaca” e ela dormia durante 12 horas.
Ela estava sob tratamento psiquiátrico desde os 17 anos e havia sido hospitalizada em unidade psiquiátrica três vezes devido a overdoses. Os tratamentos consistiram principalmente em medicamentos: estabilizadores do humor, neurolépticos de baixa dosagem e antidepressivos, que foram receitados em diversas combinações no contexto de psicoterapia de apoio.
“O Sr. J., um empresário aposentado de 70 anos, foi levado ao serviço psiquiátrico devido ao encaminhamento por seu médico de família. A esposa alegou que o marido havia ficado tão esquecido que tinha medo de deixá-lo sozinho, até mesmo em casa. O Sr. J. havia se aposentado aos 62 anos, depois de passar por um declínio em seu desempenho no trabalho durante os cinco anos anteriores. Também deixara, pouco a pouco, de praticar hobbies que lhe davam prazer (fotografia, leitura, golfe) e ficou cada vez mais quieto. Contudo, sua falta crescente de memória passou praticamente despercebida em casa, até que um dia, enquanto caminhava em uma área que conhecia bem, não conseguiu encontrar o caminho de volta para casa. A partir de então, as falhas na memória começaram a aumentar. Ele se esquecia de consultas, colocava coisas em lugares diferentes e se perdia no bairro onde morava havia 40 anos. Passou a não reconhecer mais as pessoas, mesmo as que conhecia havia anos. Sua esposa começou a lhe dar banho e a vesti-lo, pois ele havia se esquecido como fazê-lo sozinho.
Durante o exame, o Sr. J. estava desorientado quanto a tempo e lugar. Conseguia se lembrar apenas do próprio nome e de seu local de nascimento. Parecia perdido durante a entrevista e respondia apenas a perguntas com um dar de ombros ocasional. Quando solicitado a nomear objetos ou lembrar de palavras ou números, ele parecia ficar tenso e angustiado. Tinha dificuldade de seguir instruções e não conseguia se vestir nem se despir sozinho. Sua condição médica geral era boa. Seus exames laboratoriais revelaram anormalidades no EEG e nas imagens de TC.”
Sadock, Benjamin J. [et al.] Compêndio de psiquiatria : ciência do comportamento e psiquiatria clínica– 11. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2017.