Questões de Concurso
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[Beleza e propaganda]
A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"
As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".
O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)
[Vocação de professor]
Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.
Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.
(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)
[Vocação de professor]
Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.
Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.
(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)
[Vocação de professor]
Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.
Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.
(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)
[Vocação de professor]
Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.
Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.
(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)
[Vocação de professor]
Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.
Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.
(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 54 a 59.
O paulista Monteiro Lobato (1882-1948) não foi apenas um grande escritor, foi também um editor pioneiro no Brasil com a Cia. Editora Nacional, portanto, uma autoridade em matéria de livros, dominando desde a concepção do texto até o produto acabado na prateleira. Invoco sua figura para falar da coisa mais banal e nem por isso menos dramática quando se trata de escrever e publicar: o erro de revisão. Duas semanas atrás quase perdi o sono ao deixar sair aqui uma crônica com quatro sacis gritantes − quatro erros de digitação que o paginador Fábio Oliveira, assim que solicitado, me fez o imenso favor de eliminar. Falando certa vez a respeito dessa tragédia também conhecida como gralha ou pastel e que, no seu tempo, ainda se chamava erro tipográfico, Lobato assim se manifestou: “A luta contra o erro tipográfico tem algo de homérico. Durante a revisão os erros se escondem, fazem-se positivamente invisíveis. Mas, assim que o livro sai, tornam-se visibilíssimos, verdadeiros sacis a nos botar a língua em todas as páginas. Trata-se de um mistério que a ciência ainda não conseguiu decifrar”.
Se é assim com o livro, produto de elaboração demorada que comumente é lido e relido muitas vezes e por muitos olhos antes de ser impresso, o que dizer do texto jornalístico, que hoje se escreve e se publica quase simultaneamente no meio digital? Embora em geral curto, o texto de jornal nem por isso está menos sujeito ao acúmulo de gralhas. Algum tempo atrás, ao falar da obrigação de rever a própria escrita em sua coluna em O Globo, Elio Gaspari empregou o advérbio perfeito ao dizer que lera e relera aquele trabalho “piedosamente” antes de autorizar sua publicação. O termo supõe a ideia de penitência, daí sua exatidão, porque se o trabalho de escrever pode ser penoso ou gratificante, rever o próprio texto é sempre uma penitência. E uma penitência cada vez mais inevitável, já que a figura do revisor parece fadada a desaparecer das redações, se é que já não desapareceu.
E não é somente grande pena que esse animal indispensável esteja em risco de extinção, o seu fim seria também a consumação de uma eterna injustiça, porque injustiçado ele tem sido desde sempre. Falo com a autoridade de quem já reviu muito texto alheio durante muito tempo. O revisor é aquele profissional que acerta milhões de vezes, sem merecer um único elogio, mas no dia em que deixa passar um só erro ele é prontamente chamado de incompetente.
Deve ser por isso que José Saramago, certamente um bom conhecedor das agruras da profissão, criou a figura impagável daquele revisor chamado Raimundo Silva no romance História do Cerco de Lisboa. Tendo passado uma vida inteira num trabalho apagado e obscuro, um belo dia Raimundo Silva resolve acrescentar uma simples palavra − “não” − ao texto que está a revisar, e com isso muda completamente os rumos de toda uma história. Bem feito.
(MOREIRA, Eliezer. “Revisão de texto, uma penitência”, O Mirante, 13/06/2016)
De acordo com o texto,
Em relação ao discurso político:
Entre os tópicos de interesse do odontologista encontram-se a Ergonomia, a Odontologia do Trabalho e a Biossegurança. Nesse contexto,
Em relação aos processos de auditoria em saúde, a auditoria
Em relação à auditoria e perícia, é uma postura ética adequada ao odontologista
Atenção: Para responder às questões de números 55 e 56, considere as informações abaixo.
Paciente com 36 anos de idade, sexo masculino, relata sensação dolorosa moderada e contínua, localizada na região pré-auricular direita. Na anamnese, o paciente relata que, há cerca de um mês, durante um jogo de futebol, recebeu uma pancada forte na região direita da mandíbula, ocasionando dor aguda. No dia seguinte ao trauma, a articulação temporomandibular direita estava sensível e “um pouco inchada”. Durante o exame clínico, ao efetuar pressão na região da cabeça da mandíbula, no lado direito, o paciente refere sensibilidade profunda. O movimento de abertura bucal além de 30 mm exacerba a dor, o mesmo ocorrendo com a protrusão forçada e movimentos contralaterais. Não se observa maloclusão aguda. A palpação dos músculos mastigatórios não provoca sensibilidade, e a dor não é exacerbada ao ocluir os dentes contra uma espátula de madeira. O exame clínico intrabucal mostra ausência de lesões de cárie dentária, bem como de lesões nos tecidos moles. O exame radiográfico mostra ausência de alterações estruturais em ambas as articulações temporomandibulares. O bloqueio anestésico do músculo pterigoideo lateral direito não debelou a dor.
O tratamento da condição apresentada pelo paciente consiste em
Atenção: Para responder às questões de números 55 e 56, considere as informações abaixo.
Paciente com 36 anos de idade, sexo masculino, relata sensação dolorosa moderada e contínua, localizada na região pré-auricular direita. Na anamnese, o paciente relata que, há cerca de um mês, durante um jogo de futebol, recebeu uma pancada forte na região direita da mandíbula, ocasionando dor aguda. No dia seguinte ao trauma, a articulação temporomandibular direita estava sensível e “um pouco inchada”. Durante o exame clínico, ao efetuar pressão na região da cabeça da mandíbula, no lado direito, o paciente refere sensibilidade profunda. O movimento de abertura bucal além de 30 mm exacerba a dor, o mesmo ocorrendo com a protrusão forçada e movimentos contralaterais. Não se observa maloclusão aguda. A palpação dos músculos mastigatórios não provoca sensibilidade, e a dor não é exacerbada ao ocluir os dentes contra uma espátula de madeira. O exame clínico intrabucal mostra ausência de lesões de cárie dentária, bem como de lesões nos tecidos moles. O exame radiográfico mostra ausência de alterações estruturais em ambas as articulações temporomandibulares. O bloqueio anestésico do músculo pterigoideo lateral direito não debelou a dor.
Esse quadro clínico é compatível com o diagnóstico de
Paciente com 26 anos de idade, sexo masculino, apresenta queixa principal de “tumor” dolorido no “céu da boca”. Na anamnese, o paciente relata “dor de dente” exacerbada ao “mastigar” na região súpero-posterior esquerda. O exame clínico mostra edema flutuante circunscrito na região palatina próxima ao dente 24, com ponto de palpação dolorido e exotérmico. O dente 24 mostra ampla destruição coronária por cárie e ausência de vitalidade pulpar. A percussão vertical exacerba a dor e o exame radiográfico revela ausência de alterações na região periapical. O tratamento consiste em
Atenção: Para responder às questões de números 52 e 53, considere as informações abaixo.
Paciente com 62 anos de idade, sexo feminino, tem como queixa principal dor intensa, contínua, prolongada e severa no lado esquerdo da mandíbula, estendendo-se até a orelha. A dor teve início dois dias antes, sem causa aparente. A anamnese não revela história de doenças crônicas ou traumatismos na região dolorida. O exame clínico mostra ausência de todos os dentes e uso de prótese total superior e inferior, ambas satisfatórias, confeccionadas há cerca de dois anos. Não há lesões na mucosa. Os tecidos ao redor do forame mentual apresentam sensibilidade ao toque. A anestesia por bloqueio mandibular não resultou em alívio da dor.
A confecção de nova prótese total inferior é
Atenção: Para responder às questões de números 52 e 53, considere as informações abaixo.
Paciente com 62 anos de idade, sexo feminino, tem como queixa principal dor intensa, contínua, prolongada e severa no lado esquerdo da mandíbula, estendendo-se até a orelha. A dor teve início dois dias antes, sem causa aparente. A anamnese não revela história de doenças crônicas ou traumatismos na região dolorida. O exame clínico mostra ausência de todos os dentes e uso de prótese total superior e inferior, ambas satisfatórias, confeccionadas há cerca de dois anos. Não há lesões na mucosa. Os tecidos ao redor do forame mentual apresentam sensibilidade ao toque. A anestesia por bloqueio mandibular não resultou em alívio da dor.
Esse quadro clínico é compatível com o diagnóstico de
Paciente com 57 anos de idade, sexo masculino, utiliza Prótese Parcial Fixa (PPF) de 4 elementos, tendo os dentes 44 e 47 como pilares. O prontuário registra que a PPF foi confeccionada há 5 anos. A detecção de uma fístula na região vestibular do dente 44 motivou uma avaliação radiográfica da região. O exame radiográfico mostra lesão periapical na região do dente 44, que apresenta obturação precária do canal radicular e ausência de pino intrarradicular. O tratamento do dente 44 consiste em
Atenção: Para responder às questões de números 49 e 50, considere as informações abaixo.
Paciente com 49 anos de idade, sexo feminino, refere “dor de dente” no elemento 14. Na anamnese, a paciente relata sensação dolorosa moderada, persistente e sem alterações, significativas desde o início da dor, há cerca de 11 meses. O exame clínico mostra restauração Classe II em resina composta no dente 14 com características satisfatórias. A aplicação de testes térmicos não altera a dor, o mesmo ocorrendo com o teste de percussão. À sondagem periodontal, não são detectadas bolsas na região do referido dente. O exame radiográfico revela tratamento endodôntico nesse dente com obturação satisfatória e ausência de lesão periapical. O prontuário da paciente registra que, no período de um ano, foram efetuadas duas restaurações Classe II, uma biopulpectomia e um retratamento de canal no dente 14.
Diante do sofrimento ocasionado pelo sintoma doloroso, a paciente solicitou a extração do dente 14. A realização desse procedimento cirúrgico
Atenção: Para responder às questões de números 49 e 50, considere as informações abaixo.
Paciente com 49 anos de idade, sexo feminino, refere “dor de dente” no elemento 14. Na anamnese, a paciente relata sensação dolorosa moderada, persistente e sem alterações, significativas desde o início da dor, há cerca de 11 meses. O exame clínico mostra restauração Classe II em resina composta no dente 14 com características satisfatórias. A aplicação de testes térmicos não altera a dor, o mesmo ocorrendo com o teste de percussão. À sondagem periodontal, não são detectadas bolsas na região do referido dente. O exame radiográfico revela tratamento endodôntico nesse dente com obturação satisfatória e ausência de lesão periapical. O prontuário da paciente registra que, no período de um ano, foram efetuadas duas restaurações Classe II, uma biopulpectomia e um retratamento de canal no dente 14.
Este quadro clínico é compatível com o diagnóstico de
Paciente com 22 anos de idade, sexo masculino, tem como queixa principal “dor de dente” intensa, pulsátil e intermitente na região póstero-superior direita. Na anamnese, o paciente relata sentir dificuldade em dormir à noite devido à dor e refere algum alívio ao colocar uma compressa gelada sobre a região dolorida. O exame clínico mostra restauração Classe I em amálgama no dente 16, que apresenta resposta positiva aos testes de vitalidade pulpar. O exame radiográfico mostra a lâmina dura intacta. Este quadro clínico é compatível com o diagnóstico de