Questões da Prova VUNESP - 2017 - TJ-SP - Assistente Social Judiciário
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Q823880
Serviço Social
Desde a metade do século XIX, com base em estudos
biológicos e fisiológicos, a velhice foi tratada como uma
fase da vida caracterizada pela decadência e pela ausência
de papéis sociais. Na abordagem antropológica, duas
tendências reagrupam os estudos sobre o envelhecimento:
uma delas refere-se aos estudos holísticos, que buscam
a forma de organização dos dados e do significado
do envelhecimento a partir do interior de uma determinada
cultura; a outra refere-se a uma abordagem estática
dos fenômenos socioculturais, apoiando-se nos fatores
que determinam a posição social dos idosos e o impacto
desses fatores sobre eles. Nesses estudos, conforme
Minayo e Coimbra Jr. (2011), a deterioração da condição
dos idosos e a diminuição do prestígio são associadas
Q823879
Serviço Social
As medidas específicas de proteção ao idoso são aplicáveis
sempre que os direitos reconhecidos na Lei n° 10.741/2003
forem ameaçados ou violados. A requisição para tratamento
de saúde em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar
é uma dessa medidas e poderá ser aplicada, isolada ou
cumulativamente, às demais, levando-se em conta os fins
sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos
familiares e comunitários. As medidas de proteção poderão
ser determinadas pelo Ministério Público ou, a requerimento
deste,
Q823878
Serviço Social
A questão do envelhecimento no Brasil era entendida ora
como questão privada, por apresentar ônus para a família,
ora como caridade pública aos idosos pobres, presente no
âmbito do Estado a ideia de que a população idosa constitui
um problema social. Uma importante questão sociológica
é a compreensão do movimento de transformação desse
fato particular que é o envelhecimento, visto como problema
social, passando a ser pensado como questão pública, na
medida em que o crescente número de idosos na sociedade
contemporânea interfere nas esferas do poder, do
trabalho, da economia e da cultura, provocando
Q823877
Serviço Social
A corrente teórica do conflito/transformação considera
violência como um processo radicado nas contradições
dos sistemas sociais, como consequência do controle
promovido pelas classes hegemônicas, ao qual se
opõem classes ou grupos portadores da perspectiva de
outra ordem social. Nesse sentido, conforme defende
Mioto (2003), a análise dos atos de violência não é feita a
partir de condutas individuais, mas coloca a geração dos
comportamentos violentos como decorrentes da organização
social, sem perder de vista as perspectivas cultural
e psicológica. Por isso, a intervenção profissional nas
situações de violência doméstica pressupõe reconhecer
o terreno contraditório no qual a violência se expressa
e a complexidade do objeto de trabalho. Nessa direção,
a família seria um espaço de manifestação da chamada
violência
Q823876
Serviço Social
A partir da década de 1960, a maioria dos países começou a discutir a violência intrafamiliar como uma questão
de saúde pública. O maior conhecimento e a implementação de ações de enfrentamento dessa questão levaram
ao entendimento de que a superação da violência e de
suas graves consequências na vida das pessoas depende
de vários fatores: do conhecimento e da cultura da população,
das ações integradas de instituições, do preparo
dos profissionais das diversas áreas, do envolvimento da
comunidade e da formação de redes de apoio. Programas
de prevenção e profilaxia da violência, de responsabilidade
das políticas públicas, podem ser organizados por
níveis de prevenção. São classificados como programas
de prevenção terciária aqueles dirigidos