Questões da Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Cláudio - MG - Guarda Municipal

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Q729745 Raciocínio Lógico

Uma empresa recolhe para o fundo de pensão de um empregado um valor calculado sobre o salário bruto. Esse valor é calculado de acordo com a seguinte regra.

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Por exemplo, se uma pessoa tem o salário bruto de R$ 2.000,00, será recolhido R$ 170,00. Se uma pessoa teve recolhido o valor de R$ 390, ela recebe um salário de:

Alternativas
Q729744 Raciocínio Lógico

O relatório de ocorrências atendidas por uma equipe em 25 dias de trabalho apresenta a tabela a seguir.

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A partir da tabela, pode-se afirmar que a média de ocorrência é de:

Alternativas
Q729743 Raciocínio Lógico

Um torneio de futebol criou uma contagem particular de pontos. Nesse torneio, quando um time, em 3 jogos, obtém uma vitória, uma derrota e um empate, ele soma 7 pontos. Nesse torneio, depois de 6 jogos, o time A tinha: 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas, somando 13 pontos. Já o time B tinha: 4 vitórias, 2 empates e nenhuma derrota, somando 20 pontos.

Assim, nesse torneio, cada vitória vale:

Alternativas
Q729742 Raciocínio Lógico
Aproximadamente 13% da população brasileira é obesa. Uma pesquisa prevê que essa população pode crescer até 2020, chegando a 20% da população. Se essa previsão se realizar, a porcentagem de obesos no Brasil crescerá, aproximadamente:
Alternativas
Q729741 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que o termo destacado não é um complemento verbal.
Alternativas
Respostas
21: D
22: B
23: D
24: C
25: B