Questões da Prova Colégio Pedro II - 2016 - Colégio Pedro II - Professor - Filosofia

Foram encontradas 25 questões

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Q744428 Filosofia

Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundamentei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão muito duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos, se quisesse estabelecer algo de firme e de constante nas ciências.

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas (1ª Meditação). In: MARCONDES, Danilo (org.). Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, p. 74.)

Na primeira Meditação, René Descartes (1596-1650) desenvolveu a dúvida metódica e a possibilidade de se alcançar o conhecimento seguro. É correto afirmar que, também nesta meditação, o filósofo apresentou

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Q744427 Filosofia

Vemos que as coisas que não têm inteligência, como, por exemplo, os corpos naturais, agem para uma finalidade, o que se mostra pelo fato de sempre ou frequentemente agirem da mesma forma, para conseguirem o máximo, donde se segue que não é por acaso, mas intencionalmente, que atingem seu objetivo. As coisas, entretanto, que não têm inteligência só podem procurar um objetivo dirigidas por alguém que conhece e é inteligente, como a flecha dirigida pelo arqueiro. Logo, existe algum ser inteligente que ordena todas as coisas da natureza para seu correspondente objetivo: a este ser chamamos Deus.

(AQUINO, Tomás de. Suma Teológica (I, Questão 2). In: MARCONDES, Danilo (org.). Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, p. 71.)

Ao elaborar a quinta via racional da existência de Deus, Tomás de Aquino

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Q744426 Filosofia

Pois se as coisas futuras e passadas existem, quero saber onde estão. Se ainda não posso sabê-lo, sei ao menos que, onde quer que estejam, ali não são futuras nem passadas, mas presentes. Pois se também ali forem futuras, ali ainda não estão, e se ali forem passadas, ali já não estão. Portanto, onde quer que estejam, o que quer que sejam, não são senão presentes.

(AGOSTINHO. Confissões. Livro XI. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. pp. 42)


Agostinho declara, no livro citado de suas Confissões, o desconhecimento sobre a natureza do tempo. O trecho reproduzido remete a uma hipótese levantada pelo autor de que

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Q744425 Filosofia

Não temos exatamente uma vida curta, mas desperdiçamos grande parte dela. A vida, se bem empregada, é suficientemente longa e nos foi dada com muita generosidade para realização de importantes tarefas. Ao contrário, se desperdiçada no luxo e na indiferença, se nenhuma obra é concretizada, por fim, se não se respeita nenhum valor, não realizamos aquilo que deveríamos realizar, sentimos que ela realmente se esvai.

(SÊNECA. Sobre a brevidade da vida. Porto Alegre: L&PM, 2007, p. 26.)

Tendo como base o texto acima, é correto afirmar que

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Q744424 Filosofia

“SÓCRATES: E agora, Mênon, vê que progressos ele já fez em termos de memória? De início não sabia que linha forma a figura de oito pés e mesmo agora não sabe, mas antes achava que sabia e respondeu confiante como se soubesse, sem ter consciência das dificuldades; ao passo que agora sente a dificuldade em que se encontra e, além de não saber, não acha mais que sabe.”

(PLATÃO. Mênon. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, p. 35)


Dentre as características da filosofia socrática inferidas dos escritos de Platão, o trecho acima retrata

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Respostas
16: C
17: B
18: A
19: C
20: D