Questões da Prova IBFC - 2016 - EBSERH - Técnico em Enfermagem (HU-FURG)

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Q671565 Português

Texto I

                                     Rito de Passagem

          Um dia seu filho se aproxima e diz, assim como quem não quer nada: “Pai, fiz a barba”. E, a menos que se trate de um pai desnaturado ou de um barbeiro cansado da profissão, a emoção do pai será inevitável. E será uma complexa emoção essa, um misto de assombro, de orgulho, mas também de melancolia. O seu filho, o filhinho que o pai carregou nos braços, é um homem. O tempo passou.

      Barba é importante. Sempre foi. Patriarca bíblico que se prezasse usava barba. Rei também. E um fio de barba, ou de bigode, tradicionalmente se constitui numa garantia de honra, talvez não aceita pelos cartórios, mas prezada como tal. Fazer a barba é um rito de passagem.

      Como rito de passagem, ele não dura muito. Fazer a barba. No início, é uma revelação; logo passa à condição de rotina, e às vezes de rotina aborrecida. Muitos, aliás, deixam crescer a barba por causa disto, para se ver livre do barbeador ou da lâmina de barbear. Mas, quando seu filho se olha no espelho, e constata que uns poucos e esparsos pelos exigem - ou permitem - o ato de barbear-se, ele seguramente vibra de satisfação.

      Nenhum de nós, ao fazer a barba pela primeira vez, pensa que a infância ficou pra trás. E, no entanto, é exatamente isto: o rosto que nos mira do espelho já não é mais o rosto da criança que fomos. É o rosto do adulto que seremos. E os pelos que a água carrega para o ralo da pia levam consigo sonhos e fantasias que não mais voltarão.

      É bom ter barba? Essa pergunta não tem resposta. Esta pergunta é como a própria barba: surge implacavelmente, cresce não importa o que façamos. Cresce mesmo depois que expiramos. E muitos de nós expiramos lembrando certamente o rosto da criança que, do fundo do espelho, nos olha sem entender.

(SCLIAR, Moacyr et al. Histórias de grandeza e de miséria. Porto Alegre: L&PM, 2003) 

Ao falar da rotina, no terceiro parágrafo, o autor permite ao leitor inferir que ela:
Alternativas
Q687469 Enfermagem

Sobre Parada Cardiorrespiratória (PCR), analise as afirmativas abaixo, de valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

( ) Devemos suspeitar de PCR se o paciente não responder ou apresentar respiração anormal (gasping); verificar pulso carotídeo ou femoral em até 10 segundos; caso não sinta o pulso iniciar manobras de RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) colocando a pessoa em uma superfície plana e rígida e usar o DEA/DAE (desfibrilador externo automático), se disponível.

( ) Em bebê ou criança que não responde e não apresenta respiração (ou apenas com gasping), verificar o pulso (braquial em bebê e carotídeo ou femoral em criança) em até 10 segundos; caso não o sinta ou estiver inseguro em relação a isso iniciar as compressões torácicas.

( ) No idoso, as calcificações de cartilagens costocondrais podem provocar fraturas de costelas durante a realização da RCP.

( ) Para realização adequada da RCP em gestante, deve-se realizar tração do útero para o lado esquerdo da cliente. Assim, estaremos descomprimindo a veia cava e tornando a manobra de RCP mais eficaz, melhorando a situação da mãe e do feto.

Alternativas
Respostas
13: B
14: X