No século XIX era comum que surdos formados pelos
Institutos especializados europeus fossem contratados a
fim de ajudar a fundar estabelecimentos para a educação
de seus semelhantes. Em 1815, por exemplo, o norte-americano Thomas Hopkins Gallaudet (1781-1851)
realizou estudos no Instituto Nacional dos Surdos-Mudos
de Paris. Ao concluí-los, convidou um ex-aluno dessa
instituição, que já atuava como professor, para fundar o
que seria a primeira escola para surdos na América.
Esse ex-aluno era
Há verbos na língua de sinais que se flexionam em
pessoa, número e aspecto em que um único movimento expressa simultaneamente as noções de sujeito e
objeto. São os chamados verbos com concordância ou
direcionais.
Um exemplo dessa categoria é o sinal utilizado para designar a ação de
De acordo com Quadros, o tradutor e intérprete da Língua
Brasileira de Sinais há que zelar por princípios éticos inerentes ao exercício de sua profissão.
Considere a situação descrita a seguir.
O intérprete de Libras está na sala de aula em um dia de
prova. O aluno surdo dirige-se a ele com questões relativas a dificuldades com o conteúdo das questões da prova.
Mantendo a ética profissional e zelando pela acessibilidade, o intérprete deve:
Há uma concepção de ensino para surdos marcada pelo
monolinguismo em português, com a insistência no ensino da fala para propiciar o letramento desses alunos na
língua majoritária.
Essa visão da surdez é denominada, na literatura da área,
de visão
Com a entrada do intérprete educacional na sala de aula,
reconfigura-se o espaço escolar que passa a se constituir
de mais um elemento nos processos de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, pode-se afirmar que o intérprete
não está nesse contexto apenas para interpretar da Libras para o português e do português para a Libras, mas
também para contribuir com a aprendizagem operando
nos fluxos comunicativos entre os sujeitos envolvidos no
processo educativo.
O item que expressa essa ideia corresponde à seguinte
alternativa: