Questões da Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2016 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Professor de Ensino Fundamental - Geografia
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“A mundialização, paradoxalmente, tem alimentado também a retomada dos localismos, regionalismos e/ou nacionalismos, muitas vezes retrógrados e espacialmente segregadores (...)”.
(HAESBAERT, Rogério. Territórios alternativos. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2006, pág. 132)
Dentre os diversos movimentos nacionalistas que reforçam a ideia apresentada na citação, acima, tem-se a:
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA”
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” (selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...)Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016)
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As reações das nações europeias frente à onda de refugiados
são bastante contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente de partidos de extrema direita. Parte das
razões que explica os deslocamentos de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve:
“A Geografia conhece hoje um movimento de renovação considerável, que advém do rompimento de grande parte dos geógrafos com relação à perspectiva tradicional. Há uma crise de fato da Geografia Tradicional, e este enseja a busca de novos caminhos, de nova linguagem, de novas propostas, enfim, de uma liberdade maior de reflexão e criação”. (MORAES, Antonio Carlos R. Geografia: pequena história crítica. 19ª ed. São Paulo: Hucitec, 2003, pág. 93)
A citação acima demonstra um movimento importante no meio acadêmico geográfico na busca da renovação de seu objeto de estudo e da sua metodologia de pesquisa. No meio educacional, também, tem havido esforços para que ocorram mudanças na forma de ensinar a Geografia. Boa parte da crise da Geografia Tradicional no campo acadêmico pode ser atribuída aos seguintes fatores, EXCETO: