Questões da Prova FCC - 2010 - SEFAZ-SP - Técnico da Fazenda Estadual
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Pesquisadores do Pantanal estão tentando salvar da extinção o tucura, uma das raças de gado mais antigas da região e mais adaptadas a ela. Atualmente, restam apenas cerca de 500 exemplares entre os quase três milhões de cabeças de gado da área. Também conhecido como bovino pantaneiro, o tucura já foi dominante entre os rebanhos locais, mas foi deixado de lado quando começou a importação maciça de raças muito maiores, como o nelore e outros zebus, a partir da década de 1950.
O tucura chegou à região há mais de 300 anos, junto com os colonizadores ibéricos. Durante esse tempo, a raça foi se adaptando ao complexo ambiente pantaneiro − que tem longos períodos de seca e de cheia. Um de seus principais diferenciais é justamente este: quando outras raças já não conseguem mais pastar na vegetação inundada, ele ainda consegue resistir na região por mais tempo. Isso acontece porque suas patas e cascos são mais resistentes à água. Uma ajuda e tanto no Pantanal, onde fazendas podem ficar submersas por até seis meses.
Apesar dessas características, o tucura parecia se encaminhar inevitavelmente para a extinção. Afinal o porte compacto que lhe garante maior sobrevivência ante as intempéries pantaneiras é também seu maior defeito para os produtores: menos carne para vender.
(Giuliana Miranda. Folha de S. Paulo, Ciência, A14, 4 de outubro de 2010, com adaptações)
Marajó, ilha indecisa, ora terra ora água. No inverno, platôs ficam cercados por um tapete aquático que recobre dois terços da superfície. A arte pré-cabralina deixou ali a mais bela representação de nossa arqueologia, as igaçabas: urnas cinerárias. No início do século XIX, as peças começaram a aflorar sob os cascos dos búfalos nas pastagens. Causaram admiração e motivaram seu estudo.
A civilização marajoara rivalizaria com outras civilizações ameríndias nas manifestações artísticas, como pintura corporal, modelagem de barro, cestaria, adornos de plumas. Mas o terreno de Marajó, extremamente úmido e sujeito a inundações, afogou essa identidade cultural. Restou, sobretudo, a cerâmica, em particular a ritual − as igaçabas; os traços simétricos e harmoniosos as definem como arte geométrica ou estilizada.
A prova de que os índios davam grande importância às urnas é que as enterravam em monumentais aterros. As igaçabas revelam a presença de ornamentos pessoais de belíssima feitura: vasilhames, machados de pedra e, nas urnas que continham cinzas de índias, tangas de cerâmica, únicas no mundo, e muiraquitãs.
Pesquisadores compõem pouco a pouco a história da civilização marajoara. Decifram mistérios que envolvem as relíquias da cultura que se desenvolveu durante mil anos, de 400 a 1400 de nossa era.
* muiraquitã − artefato talhado em pedra (em jade, pela cor esverdeada) ou em madeira, representando pessoas ou animais, ao qual são atribuídas qualidades sobrenaturais de amuleto.
(Heitor e Silvia Reali. Brasil. Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato comunicação e cultura, n. 73, abril de 2005. p.15, adaptado)
É correto afirmar que o segmento introduzido pelos dois pontos constitui
Marajó, ilha indecisa, ora terra ora água. No inverno, platôs ficam cercados por um tapete aquático que recobre dois terços da superfície. A arte pré-cabralina deixou ali a mais bela representação de nossa arqueologia, as igaçabas: urnas cinerárias. No início do século XIX, as peças começaram a aflorar sob os cascos dos búfalos nas pastagens. Causaram admiração e motivaram seu estudo.
A civilização marajoara rivalizaria com outras civilizações ameríndias nas manifestações artísticas, como pintura corporal, modelagem de barro, cestaria, adornos de plumas. Mas o terreno de Marajó, extremamente úmido e sujeito a inundações, afogou essa identidade cultural. Restou, sobretudo, a cerâmica, em particular a ritual − as igaçabas; os traços simétricos e harmoniosos as definem como arte geométrica ou estilizada.
A prova de que os índios davam grande importância às urnas é que as enterravam em monumentais aterros. As igaçabas revelam a presença de ornamentos pessoais de belíssima feitura: vasilhames, machados de pedra e, nas urnas que continham cinzas de índias, tangas de cerâmica, únicas no mundo, e muiraquitãs.
Pesquisadores compõem pouco a pouco a história da civilização marajoara. Decifram mistérios que envolvem as relíquias da cultura que se desenvolveu durante mil anos, de 400 a 1400 de nossa era.
* muiraquitã − artefato talhado em pedra (em jade, pela cor esverdeada) ou em madeira, representando pessoas ou animais, ao qual são atribuídas qualidades sobrenaturais de amuleto.
(Heitor e Silvia Reali. Brasil. Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato comunicação e cultura, n. 73, abril de 2005. p.15, adaptado)
O segmento grifado significa, com outras palavras, que
Marajó, ilha indecisa, ora terra ora água. No inverno, platôs ficam cercados por um tapete aquático que recobre dois terços da superfície. A arte pré-cabralina deixou ali a mais bela representação de nossa arqueologia, as igaçabas: urnas cinerárias. No início do século XIX, as peças começaram a aflorar sob os cascos dos búfalos nas pastagens. Causaram admiração e motivaram seu estudo.
A civilização marajoara rivalizaria com outras civilizações ameríndias nas manifestações artísticas, como pintura corporal, modelagem de barro, cestaria, adornos de plumas. Mas o terreno de Marajó, extremamente úmido e sujeito a inundações, afogou essa identidade cultural. Restou, sobretudo, a cerâmica, em particular a ritual − as igaçabas; os traços simétricos e harmoniosos as definem como arte geométrica ou estilizada.
A prova de que os índios davam grande importância às urnas é que as enterravam em monumentais aterros. As igaçabas revelam a presença de ornamentos pessoais de belíssima feitura: vasilhames, machados de pedra e, nas urnas que continham cinzas de índias, tangas de cerâmica, únicas no mundo, e muiraquitãs.
Pesquisadores compõem pouco a pouco a história da civilização marajoara. Decifram mistérios que envolvem as relíquias da cultura que se desenvolveu durante mil anos, de 400 a 1400 de nossa era.
* muiraquitã − artefato talhado em pedra (em jade, pela cor esverdeada) ou em madeira, representando pessoas ou animais, ao qual são atribuídas qualidades sobrenaturais de amuleto.
(Heitor e Silvia Reali. Brasil. Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato comunicação e cultura, n. 73, abril de 2005. p.15, adaptado)
Marajó, ilha indecisa, ora terra ora água. No inverno, platôs ficam cercados por um tapete aquático que recobre dois terços da superfície. A arte pré-cabralina deixou ali a mais bela representação de nossa arqueologia, as igaçabas: urnas cinerárias. No início do século XIX, as peças começaram a aflorar sob os cascos dos búfalos nas pastagens. Causaram admiração e motivaram seu estudo.
A civilização marajoara rivalizaria com outras civilizações ameríndias nas manifestações artísticas, como pintura corporal, modelagem de barro, cestaria, adornos de plumas. Mas o terreno de Marajó, extremamente úmido e sujeito a inundações, afogou essa identidade cultural. Restou, sobretudo, a cerâmica, em particular a ritual − as igaçabas; os traços simétricos e harmoniosos as definem como arte geométrica ou estilizada.
A prova de que os índios davam grande importância às urnas é que as enterravam em monumentais aterros. As igaçabas revelam a presença de ornamentos pessoais de belíssima feitura: vasilhames, machados de pedra e, nas urnas que continham cinzas de índias, tangas de cerâmica, únicas no mundo, e muiraquitãs.
Pesquisadores compõem pouco a pouco a história da civilização marajoara. Decifram mistérios que envolvem as relíquias da cultura que se desenvolveu durante mil anos, de 400 a 1400 de nossa era.
* muiraquitã − artefato talhado em pedra (em jade, pela cor esverdeada) ou em madeira, representando pessoas ou animais, ao qual são atribuídas qualidades sobrenaturais de amuleto.
(Heitor e Silvia Reali. Brasil. Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato comunicação e cultura, n. 73, abril de 2005. p.15, adaptado)