Questões da Prova CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Duque de Caxias - RJ - Auxiliar Administrativo

Foram encontradas 50 questões

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Q528598 História e Geografia de Estados e Municípios
O nome Duque de Caxias foi iniciativa de um antigo morador, José Luiz Machado, que queria prestar uma homenagem ao Marechal Luiz Alves de Lima e Silva que ingressou ainda criança no exército, no posto de cadete de Primeira Classe e teve grande destaque na carreira militar, atuando com bravura na Guerra do Paraguai ecomandando batalhas sangrentas na defesa das terras brasileiras. Lima e Silva nasceu em Duque de Caxias, precisamente em:
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Q528597 História e Geografia de Estados e Municípios
Na década de 1970, Duque de Caxias foi transformada pelos militares em “Área de Segurança Nacional”, o que causou prejuízo à democracia local, já que o povo perdeu a autonomia de eleger seus prefeitos, só conquistando oretorno das eleições diretas após a aprovação da Lei nº 7332/1985, quando os caxienses puderam decidir o rumopolítico de seu município, elegendo por votação direta, neste mesmo ano, para prefeito:
Alternativas
Q528596 História e Geografia de Estados e Municípios
Teve início em 1957, no distrito de Campos Elísios, a construção do complexo petrolífero com a instalação da Fábrica de Borracha Sintética (FABOR), que, antes de ser privatizada e adquirida pela Lanxess, recebeu a denominação de:
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Q528595 História e Geografia de Estados e Municípios
“Trata‐se de uma área de cerca de 20 ha, de propriedade do(a) _______________, localizada no município de Duque de Caxias, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que em 1946 passou a abrigar as instalações de um complexo de assistência social e educacional para crianças e adolescentes. Em 1950, parte das edificações existentes no local foi cedida para abrigar o Instituto de Malariologia ligado, à época, ao Ministério da Educação e Saúde. O espaço foi adaptado para a instalação, no(a)(s) ____________________, de uma fábrica de inseticidas organoclorados que funcionou até 1960. Quando cessaram as atividades desta fábrica, ficaram no local cerca de 350 t de resíduos tóxicos, abandonadas a céu aberto. Atualmente, habita na mesma área uma população de cerca de 2000 indivíduos,distribuídos em, aproximadamente, 400 famílias.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente aafirmativa anterior.
Alternativas
Q528594 Português
                                                                 Afinal, quem é louco?

      Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente dito e o que cuida do louco: o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra. Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou oito outros loucos todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou.
    Durante mais de 40 anos passei longe deles. Mas o mundo gira, a lusitana roda e Portugal me entortou um bocado a cabeça. Pronto, acabei diante de um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso, como louco confesso, que estou adorando esta loucura semanal.
      O melhor na terapia é chegar antes, alguns minutos, e ficar observando os meus colegas loucos na sala de espera.Onde faço a minha terapia é uma casa grande com oito loucos analistas. Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro, ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer daqui a pouco. Ninguém olha para ninguém. O silêncio é uma loucura.
      E eu, como escritor, adoro observar as pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se são rotarianos ou leoninos, corintianos ou palmeirenses. Acho que todo escritor gosta deste brinquedo, no mínimo, criativo.
       E a sala de espera de um consultório médico, como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Herman Hesse como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu. Senão, vejamos:
      Na última quarta‐feira, estávamos eu, um crioulinho muito bem vestido, um senhor de uns cinquenta anos e uma velha gorda. Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual era a loucura de cada um deles. Que motivos os teriam trazido até ali? Qual seria o problema de cada um deles? Não foi difícil, porque eu já partia do princípio que todos eram loucos, como eu. Senão não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados. Em si mesmos.
      O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso, deve ter contribuído muito para levá‐lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma branca, e os pais dela não aprovam o casamento, pensei. (...) Notei que o tênis dele estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro.Podia ser perigoso. Afastei‐me um pouco dele no sofá. Ele dava olhadas furtivas para dentro da sua mala assassina.
      E o senhor de terno preto, gravata, meia e sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho esquerdo. (...) Observo as mãos. Roía as unhas. Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem provável. Como era infeliz este meu personagem. Uma hora tirou o lenço, e eu já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Herman Hesse da outra. Faltava um botão na camisa. Claro, abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia ter dívidas astronômicas. (...)
      Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e baixinha. Que bunda imensa! Como sofria, meu Deus. Bastava olhar no rosto dela. (...) Tirou um terço da bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa. Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de domingos. Tinha cara também de quem tinha uma prisão de ventre crônica. Tinha cara, também, de quem mentia para o analista. Minha mãe rezaria uma Salve‐Rainha por ela, se a conhecesse.
      Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu terapeuta. Conto para ele a minha viagem na sala de espera. Ele ri, ri muito, o meu terapeuta:
      – O Ditinho é o nosso office‐boy. O de terno preto é representante de um laboratório multinacional de remédios lá do Ipiranga, e passa por aqui uma vez por mês com as novidades. E a gordinha é a dona Dirce, a minha mãe. E você não vai ter alta tão cedo.

                                     (Disponível em: http://marioprata.net/cronicas/afinal_quem‐e‐louco. Adaptado.)
Acerca da classificação dos termos grifados a seguir, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) “Existem dois tipos de loucos." (1º§) – objeto direto
( ) “O silêncio é uma loucura." (3º§) – predicativo
( ) “Afastei‐me um pouco dele no sofá." (7º§) – adjunto adverbial
( ) “Acho que todo escritor gosta deste brinquedo,..." (4º§) – sujeito
A sequência está correta em:
Alternativas
Respostas
6: B
7: C
8: C
9: D
10: A