Atualmente, na leitura predominante no Serviço Social, pode-se compreender que a “prática profissional” não deve ser considerada isoladamente, ou seja, apenas naquilo que “ o assistente social faz”, mas para além disso, seus condicionantes internos e externos. Partindo de Iamamoto (2006), pode-se considerar a prática profissional como:
Iamamoto (2009), ao analisar os espaços sócio-ocupacionais do assistente social, aborda a importância do estímulo a pesquisas e projetos que possibilitem o conhecimento do modo de vida e trabalho dos segmentos populacionais atendidos. Segundo a autora, o conhecimento criterioso dos processos sociais e sua vivência pelos indivíduos sociais pode possibilitar:
Viana (2008), ao analisar o desmonte da seguridade social no Brasil, demonstra que “o mais sutil e profundo ataque à Seguridade Social se manifesta através de sua despolitização”. Nesse sentido, segundo a análise da autora, o processo de despolitização empregado na Seguridade Social brasileira, sobretudo a partir da década de 1990, foi:
Matos e Bravo (2008), ao realizarem uma análise sobre o projeto ético-político do Serviço Social e sua relação com a Reforma Sanitária, ensinam que, na década de 1990, havendo dois projetos em disputa na área da saúde – o projeto privatista e o projeto da reforma sanitária estes apresentaram diferentes requisições para o Serviço Social. A opção que referencia as características dos diferentes projetos e as requisições postas ao Serviço Social, segundo a análise dos autores, é: