Questões da Prova CONSULPLAN - 2011 - CREA-RJ - Técnico Administrativo

Foram encontradas 50 questões

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Q730786 Raciocínio Lógico
Um armário possui três gavetas. Sabe-se que foram guardados três objetos nesse armário: uma chave, um cadeado e uma corrente e que foram colocados em gavetas diferentes. Sabe-se ainda que: •Se a chave está na gaveta do meio, então o cadeado não está na gaveta de cima. •Ou o cadeado está na gaveta de cima, ou a corrente está na gaveta debaixo. •Nem o cadeado, nem a chave foram colocados na gaveta do meio. Assim, os objetos que se encontram nas gavetas debaixo, do meio e de cima são, respectivamente:
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Q730785 Raciocínio Lógico
Num certo país, ter mais de 16 anos é condição necessária para se ingressar em uma faculdade e suficiente para votar, que por sua vez é condição necessária e suficiente para prestar concurso público. Assim, se uma pessoa ingressou em uma faculdade nesse país, então:
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Q730784 Raciocínio Lógico
Um certo medicamento é vendido em caixas com 120 comprimidos cada e apresenta prazo de validade de 3 meses, contados a partir da sua data de fabricação. Se duas semanas após a fabricação de duas caixas de tal medicamento, uma pessoa começar a tomar três comprimidos diariamente, quantos comprimidos da segunda caixa NÃO poderão ser consumidos por ultrapassar o prazo de validade? (considerar 1 mês = 30 dias)
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Q730783 Raciocínio Lógico
Se o computador está ligado, o rádio e a TV estão desligados. Se a TV está desligada, a luminária está acesa. Se a luminária está acesa, alguém está na sala. Sabe-se que não há ninguém na sala, logo:
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Q730782 Português
O livro da solidão
     Os senhores todos conhecem a pergunta famosa universalmente repetida: “Que livro escolheria para levar consigo, se
tivesse de partir para uma ilha deserta...?”
    Vêm os que acreditam em exemplos célebres e dizem naturalmente: “Uma história de Napoleão.” Mas uma ilha deserta nem sempre é um exílio... Pode ser um passatempo...
     Não sei se muita gente haverá reparado nisso – mas o Dicionário é um dos livros mais poéticos, se não mesmo o mais
poético dos livros. O dicionário tem dentro de si o universo completo.
    O dicionário é o mais democrático dos livros. Muito recomendável, portanto, na atualidade. Ali, o que governa é a disciplina das letras. Barão vem antes de conde, conde antes de duque, duque antes de rei. Sem falar que antes do rei também está o presidente.
    O dicionário responde todas as curiosidades, e tem caminhos para todas as filosofias. Vemos as famílias de palavras, longas, acomodadas na sua semelhança, – e de repente os vizinhos tão diversos! Nem sempre elegantes, nem sempre decentes, – mas obedecendo a lei das letras, cabalística como a dos números...
     O dicionário explica a alma dos vocábulos: a sua hereditariedade e as suas mutações.
     E as surpresas de palavras que nunca se tinham visto nem ouvido! Raridades, horrores, maravilhas...
     E como o bom uso das palavras e o bom uso do pensamento são uma coisa só e a mesma coisa, conhecer o sentido de
cada uma é conduzir-se entre claridades, é construir mundos tendo como laboratório o dicionário, onde jazem, catalogados, todos os necessários elementos.
   Eu levaria o dicionário para a ilha deserta. O tempo passaria docemente, enquanto eu passeasse por entre nomes conhecidos e desconhecidos, nomes, sementes e pensamentos e sementes das flores de retórica.
    Poderia louvar melhor os amigos, e melhor perdoar os inimigos, porque o mecanismo da minha linguagem estaria mais ajustado nas suas molas complicadíssimas. E sobretudo, sabendo que germes pode conter uma palavra, cultivaria o silêncio, privilégio dos deuses, e ventura suprema dos homens.
(São Paulo, Folha da Manhã, 11 de julho de 1948, Cecília Meireles)
A palavra “horrores” apresenta:
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Respostas
31: E
32: A
33: B
34: D
35: B