Questões da Prova FCC - 2014 - AL-PE - Analista Legislativo - Comunicação Social - Mídias Digitais

A pirâmide deitada utiliza as características hipertextuais do meio digital e aplica as normas redacionais tradicionais, processos que facilitam a decomposição de textos jornalísticos em unidades plenas de sentido.

A técnica da pirâmide invertida é a mais indicada na composição de webnotícias, por condicionar o leitor a rotinas de leituras semelhantes às da imprensa escrita.

O uso da técnica do lead no modelo da pirâmide invertida é eficaz na transmissão rápida e sucinta de notícias. Não transforma o trabalho jornalístico numa rotina, deixando espaço para a criatividade e tornando a leitura das notícias mais atrativas.

Na pirâmide invertida, os jornalistas iniciam a notícia com as informações mais importantes e, depois, elaboram os parágrafos complementares em ordem decrescente de importância.

A pirâmide invertida é considerada uma boa opção para o webjornalismo por permitir que a notícia se desenvolva em níveis que vão desde o que têm pouca informação até os mais aprofundados, sem prejudicar a leitura.

Dentro destas quatro dimensões, a formação do jornalista está baseada nos modos tradicionais de produção de informação, em que o conhecimento e a especialização em determinada área é o diferencial do profissional no mercado de trabalho.

Os sistemas de gestão integrada dos conteúdos (CMS - Content Manager Systems), somados à proliferação de novos dispositivos digitais fazem alusão à dimensão tecnológica.

Na dimensão empresarial, as empresas de comunicação experimentam um processo de diversificação midiática, que corresponde a novos modelos de gestão econômica, sem levar em conta a organização editorial das mídias envolvidas.

Na dimensão profissional, o jornalista passa a ser impulsionado a se especializar no desenvolvimento de rotinas de produção em uma única plataforma midiática.

Na dimensão comunicacional, os códigos textuais são produzidos separadamente dos códigos audiovisuais, para que a coerência entre as mensagens seja potencializada, e não apresentem redundância de conteúdo.

o usuário pode se relacionar com a imagem de duas maneiras: escópica e manual, como em um video-game que permite a entrada na história por cliques sucessivos.

o jornalista deve saber contar histórias indistintamente com palavras, imagens ou sons, características relativas ao processo de hipertextualidade.

a convergência de formatos e a capacidade, praticamente limitada de armazenamento de dados facilmente recuperáveis, confere a distinção entre um web documentário e um documentário produzido para vídeo, cinema e televisão.

o formato é estabelecido segundo a linearidade da narrativa convencional, que permite a construção de um itinerário próprio segundo os interesses pessoais de cada um.

existe a repetição do modo de fazer da televisão e do cinema, por isto não apresenta uma gramática própria da web. Em conteúdo, aprofunda os temas tratados.

a Barra de Navegação (menu) precisa ser colocada na home do site, podendo ser alterada, ou até mesmo suprimida, nas páginas internas dos portais de informação.

o arquiteto de informação trabalha separado do jornalista, na construção da estrutura da multimídia, dos sistemas de informação, bem como, na organização e distribuição dos conteúdos através de seus hiperlinks.

não precisa indicar os caminhos a serem percorridos pelo receptor na multimídia, visto que ele traça sua própria trajetória discursiva

deve ser estruturada no desenvolvimento de histórias enriquecidas na forma e conteúdo, processo também explorado pelos jornais impressos atuais.

deve auxiliar o trabalho do receptor, que recebe e interpreta as mensagens a fim de torná-las efetivamente informação, recursos com os quais buscarão o conhecimento.

Os produtos da terceira geração apresentam tentativas de exploração das potencialidades oferecidas pela web para fins jornalísticos. Neste estágio, os produtos jornalísticos apresentam: recursos em multimídia, como sons e animações, que enriquecem a narrativa jornalística; recursos de interatividade, como chats com a participação de personalidades públicas, enquetes e fóruns de discussões; e opções para a configuração do produto, de acordo com interesses pessoais de cada leitor/usuário.

A terceira geração estabelece um sistema integrado de banco de dados nos sistemas publicadores, assegurando mais agilidade na busca e qualidade à construção das narrativas jornalísticas.

No webjonalismo de primeira geração ocorre o deslocamento das matérias dos jornais impressos para a Web. São simplesmente cópias para a web do conteúdo de jornais existentes no papel. Neste período, todo o conteúdo noticioso textual publicado no jornal impresso é transposto para a web.

Na segunda geração começam a ocorrer experiências na tentativa de explorar as características oferecidas pela rede. Os jornais impressos já não são mais referências para o layout e rentabilidade das notícias na página web.

Na segunda geração o e-mail, que antes fazia a interação entre jornalistas e leitores, passa a ser substituído pelos comentários, enquetes e fóruns de debates.