Questões da Prova CESPE - 2013 - CPRM - Técnico de Geociências - Mineração
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Na figura abaixo, é apresentada a foliação em um milonito gnáissico quartzo-feldspático, com direção norte-sul e mergulho vertical. No plano de foliação, pode-se visualizar a lineação mineral de estiramento, ao passo que, no plano superior (perpendicular à foliação e paralelamente à lineação mineral), ocorrem porfiroclastos (minerais de feldspatos deformados pela milonitização), que indicam transporte de massa para o sul.
Dobras ocorrem em diversas escalas e podem ser classificadas em sinclinais e anticlinais, sendo comum a ocorrência de dobras menores (parasitas) que, pela sua geometria, permitem identificar a estrutura dobrada maior. A figura abaixo apresenta duas dobras maiores com a identificação da geometria das dobras parasitas, nas quais a camada cinza define o dobramento regional, o que permite inferir que a dobra maior à esquerda (I) é um sinclinal, e, à direita (II), um anticlinal.
Considerando a presença de estrato cruzado com inversão estratigráfica em um afloramento e gradação inversa em outro afloramento, é correto afirmar que o conjunto de rochas foi necessariamente invertido estratigraficamente.
Estrias ao longo de um plano de falha são indicativas da direção do movimento de falha, que pode ser normal, inverso ou direcional. No entanto, para se definir o sentido de movimentação da falha, é necessário encontrar outro indicador de movimento como os ressaltos (steps) ou uma camada guia.
As faixas móveis brasilianas, que estão em posição intercrátons no Brasil, são representadas pelas províncias Borborema, Mantiqueira e Tocantins, as quais têm equivalentes (ou são contínuas) na plataforma continental e no continente africano, apresentando conexões físicas nítidas entre si.